Para lembrar...
Uma oração pode ser formada por dois termos: sujeito e predicado.
Sujeito é o termo com o qual o verbo concorda , geralmente composto de uma expressão com o valor de substantivo, ou seja, que equivale a um substantivo. Quando o sujeito de uma oração é retomado nas orações seguintes, ele pode ser substituído por um pronome ou mesmo ficar elíptico (omitido).
Observe:
O grego foi a primeira língua internacional;/ ele serviu de base para muitos idiomas,/ mas hoje o grego é falado em poucos lugares.
Predicado é tudo o que resta na oração se tirarmos dela o sujeito. Veja:
predicado da 1ª oração predicado da 2ª oração
O grego foi a primeira língua internacional;/ ele serviu de base para muitos idiomas,/
mas hoje é falado em poucos lugares.
predicado da 3ª oração
Em nossa língua, a posição habitual do sujeito é antes do verbo, mas é possível encontrá-lo em outra posição. Por exemplo:
Um terrível acidente aconteceu durante os jogos Olímpicos.
Aconteceu um terrível acidente durante os jogos Olímpicos.
Muitas vezes a construção de uma frase se afasta da estrutura gramatical a que estamos habituados para que um de seus elementos seja destacado. A esse recurso expressivo chamamos de figura de sintaxe ou de construção.
A anáfora ( ou repetição) é uma figura de sintaxe em que palavras ou expressões se repetem no início ou no fim de várias orações ou versos. É sobre essa figura de sintaxe que se apoia parte da construção do soneto "Vaidade", de Florbela Espanca. Veja os casos de anáfora do poema e depois relacione cada estrofe às possibilidades de interpretação dadas a seguir.
caso 4
E quando mais no céu eu vou sonhando,
e quando mais no alto ando voando,
A) Relação de inúmeras qualidades do eu lírico. R- caso 2
B) Desejo de rendição de todos à beleza de seus versos. R- Caso 3
C) Desejo de reconhecimento. R- Caso 1
D) Indício de perda dos limites, de possibilidade de frustração. R- caso 4
Exercícios com respostas.
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