terça-feira, 2 de maio de 2023

Mapas mentais na construção da aprendizagem

 Gente, amo trabalhar com mapas mentais.
Devemos incentivar os nossos estudantes a aprender a utilizar mapas mentais para seus estudos. Quando aprendemos a consturir um pama mental, que está de acordo com o que nós entendemos sobre determinado conteúdo, este conteúdo fica muito mais acessível na nossa mente.

Se você é estudante e ainda não sabe como organizar seus estudos leia atentamente essas dicas de como construir um mapa mental. Tenho certeza que irá gostar.

Mapa mental- O que é?

Segundo o blog Mapas da LU temos o seguinte: 

Os mapas mentais foram idealizados por Tony Buzan, cuja intenção era otimizar o processo de aprendizagem e trazer maior qualidade aos estudos. 

Segundo ele, os mapas mentais funcionam assim:

“Um Mapa Mental utiliza todas as habilidades do cérebro para interpretar palavras, imagens, números, conceitos lógicos, ritmos, cores e percepção espacial com uma técnica simples e eficiente. Ele nos dá a liberdade de ir aonde quer que nossa mente nos leve.”

Tony Buzan foi autoridade mundial em aprendizagem, memória e uso do cérebro e suas obras estão disponíveis em 100 países, traduzidas para 30 línguas! 

Os mapas mentais podem ser simbolizados por uma árvore, cujo tronco é o conteúdo principal e os galhos são os assuntos diretamente ligados a ele.


É um sistema de conexões que parte de um tema central, favorecendo a memorização, a organização e proporcionando uma melhor representação visual da informação.

Mas não se engane: mapa mental é, sobretudo, técnica. É preciso muita prática e precisão para extrair o essencial de textos longos e organizar todas as suas informações de forma inteligível. Eles são comparáveis à tela em branco de um quadro: você tem um espaço limitado para trabalhar e deve fazer bom uso dele.

Imagine um artista que, querendo desenhar uma praia, pinta a areia, mas não deixa espaço suficiente para o mar?! Pode parecer engraçado, mas essa é uma das grandes (se não a maior) dificuldades em se elaborar mapas mentais: adequar conteúdo, espaço e relevância do assunto.

Os mapas mentais precisam abordar os temas com clareza, principalmente quando forem direcionados a uma terceira pessoa. Ela precisa bater o olho e entender cada ponto, tópico e conseguir encaixar tudo isso em um contexto geral.

É diferente de quando você faz um mapa mental para uso próprio, em que pode usar associações que só você entende, como piadas internas, mas que nada acrescentariam a uma terceira pessoa.

Não se esqueça que o objetivo dos mapas mentais é acelerar o processo de aprendizagem, mas com qualidade igual ou superior à do estudo “tradicional”, e isso só é possível com a conjugação de todos os fatores acima listados.


Como construir um mapa Mental?

Segundo o blog "Estude sem fronteiras" temos:

Como criar um mapa mental? Confira um passo a passo

Agora que você compreendeu melhor como funciona, está na hora de aplicar e montar um mapa mental que possa facilitar  seus estudos além das tarefas e demandas do trabalho. E antes que possamos continuar, saiba que um mapa mental pode ser feito através de uma simples folha de papel como também por aplicativos. Mas aqui explicaremos como montar um de forma mais generalizada.

1. Definindo um tema central

Sem um tema central não se pode existir um mapa mental. Para isso, é necessário que pense em um tema que possa começar por dentro e assim ter seus tópicos expandidos para fora. Você pode pensar em alguns temas como: problemas que precisa resolver, algum estudo difícil ou algum projeto.

2. Hora de adicionar as ramificações

Adicionado um tema principal ao seu mapa mental, está na hora de criar as ramificações com os tópicos e subtópicos que complementem e que são de suma importância, não podendo ficar de fora do seu diagrama. Nesse momento, as ramificações são utilizadas para ajudar e auxiliar nas informações. Não se preocupe em adicionar muita informação — use algumas palavras-chave ou frases curtas.

3. Explore os tópicos e adicione mais ramificações

Assim que identificado os pontos importantes do seu mapa mental, adicione formas até que não haja mais informações importantes a serem colocadas . A organização deve ficar com as informações mais importantes próximas ao tema principal, e deixando assuntos complementares ou subtópicos menos importantes distantes.

Assim, você não correrá o risco de colocar algum subtópico próximo ou confundir com outro conceito que não tenha relação.

4. Use imagens e cores

Uma maneira de você manter a organização do seu mapa mental é utilizar cores para diferentes tópicos ou assunto. Por exemplo, o seu tema central pode ser alguma cor neutra, as ramificações importantes utilizarem cores quentes, como vermelho. Os subtópicos serem preenchidos com cores frias, como azul e verde-claro.

Se você estiver utilizando algum aplicativo ou alguma outra ferramenta para montar seu mapa mental, as imagens podem ser inseridas em algum lugar que fique de fácil visualização e que não crie uma “poluição” no seu diagrama.

Exemplos de mapas mentais ( encontrados na internet:



https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fnovaescola.org.br%2Fconteudo%2F17882%2Fcomo-usar-mapas-mentais-para-melhorar-aprendizagem-na-escola&psig=AOvVaw2GKYQsELJ8EiGGzF6JSksE&ust=1683115070277000&source=images&cd=vfe&ved=0CBEQjRxqFwoTCOiy8rLK1v4CFQAAAAAdAAAAABAE







segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

CADERNO ORIENTADOR DE METODOLOGIAS ATIVAS -PERNAMBUCO EM PDF

 Pensando em como está sendo difícil para nós professores de Ensino Médio essas mudanças ocorridas no Novo Ensino Médio resolvi porstar aqui os cadernos das disciplinas, que foram inseridas e não estudamos na faculdade e, em nenhum momento dos nossos estudos. 
É tudo novo e, nem sempre a secretaria de educação faz uma formação para observar todos os pontos, até porque seria bem complicado estar tirando o professor de suas aulas para contemplar o novo currículo e, principalmente para estudar as novas disciplinas.

Espero cooperar com todos com essas postagens dos cadernos orientadores.

Gostaria de pedir um favor:
Se você gostou compartilha e comenta, isso vai me ajudar bastante!

Se inscreva também no blog para receber as novidades, que são postadas semanalment

O link leva aos seguintes cadernos:

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Organizador curricular do novo Ensino Médio - todas as disciplinas

 FORMAÇÃO GERAL BÁSICA (FGB)

LÍNGUA PORTUGUESA

1º  ANO DO ENSINO MÉDIO

I BIMESTRE 

Neste quadro você pode ver o que tem no pdf que está logo abaixo👇. Clica e confere!

Você tem um direcionamento para trabalhar durante o ano todo, com o currículo de Pernambuco.

Organizador curricular de Língua Portuguesa PE


Estou disponibilizando também o site da secretaria de educação PE, onde você pode encontrar todo o material, em PDF, o currículo para trabalhar em sala de aula de todos os componentes curriculares, bem como os cadernos das eletivas entre outros.


Bom trabalho a todos!








Trilhas- Itinerários formativos. NOVO ENSINO MÉDIO

 Olá!
Acredito que você, assim como eu, teve alguma dificuldade em assimilar as trilhas, dos Itinerários Formativos. 
Até este momento os estudantes e pais dos mesmos não conseguem entender do que se trata, pelo menos aqui onde moro.
São pouquíssimos os que relatam já ter alguma informação sobre o assunto.
Acredito que as formações, que abrageram somente o corpo docente, gestão e coordenação das escola, deveriam ser estendidas aos pais e estudantes, pois são os maiores interessados no assunto. Afinal é para eles cursarem. A escola apenas oferta os cursos.

Claro que a escola precisa se apropriar para poder saber organizar o cronograma de aulas e saber passar o conteúdo de acordo com o que deve ser dado, porém os estudantes estão alheios no que se refere ao conhecimento do que são os Itinerários Formativos e ainda mais sobre as trilhas com os aprofundamentos obrigatórios e opitativos.

Vamos iniciar uma conversa aqui sobre tla assunto, já com a dica de que em rede nacional, seja feita uma entrevista, de preferência em um programa bastante visto por todos, sobre os Itinerários Formativos e Trilhas de aprendizagem, ensinando, debatendo e confirmando tudo o que é preciso ser sabido pelos maiores interessados ( os estudantes).


Vamos iniciar pelo básico e depois vamos aprofundando ainda mais...





Fonte da imagem: https://cpers.com.br/trilhas-de-aprofundamento-seduc-tenta-vender-mentiras-sobre-o-novo-ensino-medio-com-evento-instagramavel/

Os Itinerários Formativos são um conjunto de situações e atividades educativas que os estudantes podem escolher conforme seu interesse para aprofundar e ampliar aprendizagens em uma ou mais áreas de conhecimento ou formação técnica e profissional. O interessante é que o estudante pode cursar todo Ensino Médio em uma área de conhecimento ou na formação profissional. Caso o estudante termine o Ensino Médio e queira voltar e fazer outra área do conhecimento ou técnica, ele pode, desde que haja vaga nessa disciplina. 

Os Itinerários Formativos servem para consolidar e aprofundar a formação integral que amplie o conhecimento e o desenvolvimento das competências gerais, permitindo que o jovem saia do Ensino Médio sabendo tomar decisões e agir com autonomia e responsabilidade. 

De acordo com os princípios da arquitetura do documento, todas as escolas terão formação geral básica (1800h) e Itinerário Formativo (1200h) e cada escola terá pelo menos dois Itinerários Formativos. Em Pernambuco, serão ofertados os seguintes Itinerários Formativos: 

Áreas do Conhecimento 

Itinerário de Área de Conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias  

Trilha: Comunicação 

Trilha: Identidades e Expressividades 

Trilha: Línguas e Culturas de Mundo

 

Itinerário de Área de Conhecimento: Matemática e suas Tecnologias  

Trilha: Soluções Ótimas 

 

Itinerário de Área de Conhecimento: Ciências da Natureza e suas Tecnologias 

Trilha: Saúde coletiva e qualidade de vida 

Trilha: Meio Ambiente e Sociedade 

 

Itinerário de Área de Conhecimento: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas 

Trilha: Direitos Humanos e Participação Social 

Trilha: Juventude, Liberdade e Protagonismo

 

Itinerário Integrado entre as áreas: Linguagens e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias 

Trilha: MatematizAÇÃO, Design e Criatividade

 

Itinerário Integrado entre as áreas: Linguagens e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias 

Trilha: Modos de Vida, Cuidado e Inventidade

 

Itinerário Integrado entre as áreas: Linguagens e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas 

Trilha: Diversidade Cultural e Territórios

 

Itinerário Integrado entre as áreas: Matemática e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias 

Trilha: Tecnologias Digitais

 

Itinerário Integrado entre as áreas: Matemática e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas 

Trilha: Possibilidades em rede e Humanização dos espaços  

 

Itinerário Integrado entre as áreas: Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas 

Trilha: Desenvolvimento Social e Sustentabilidade

 

Formação Técnica e Profissional 

 

Trilha: Empreendedorismo Técnico

Trilha: Empreendedorismo FIC

Trilha: Inovação e Criatividade Técnico

Trilha: Inovação e Criatividade FIC



No caso  das trilhas técnicas e profissionais só são ofertadas nas Escolas técnicas, que ofertam cursos técnicos e profissionalizantes.


 

Projeto de Vida

 

O “Projeto de Vida” já está nas escolas da Rede Estadual desde 2012. Em 2018, ela foi incluída como unidade curricular do projeto piloto do Novo Ensino Médio, e a partir deste ano ela entra na grade curricular de todas as escolas estaduais de Pernambuco.

 

É importante destacar que a disciplina “Projeto de Vida” não entra exclusivamente como tema transversal porque as unidades curriculares do Estado já trabalham “Projeto de Vida” de forma transversal independentemente da Trilha que o estudante cursar. Pernambuco apresenta “Projeto de Vida” enquanto unidade curricular, ofertando duas aulas por semana para discutir os projetos dos jovens durante todo o Ensino Médio. Durante as aulas, são discutidos três núcleos temáticos envolvendo autoconhecimento, relações sociais e historicidade e trabalho.

Fonte: Secretaria de Educação de PE


Na teoria tudo parece muito fácil de se executar. Mas não vamos nos desesperar. Aos poucos vamos entendendo tudo.

Tudo que é novo causa estranhesa e até reações contrárias às mudanças, por não entender como funciona. Postarei aqui o PDF com o portifólio das trilhas que serve como orientação para escolha.


Portifólio dos Itinerários Formativos


Aqui 👆👆 você encontra todas as trilhas dos Itinerários formativos, cursos relacionados, quais as disciplinas obrigatórias e opitativas de cada trilha.

Boa leitura!


Elaine Lima



terça-feira, 31 de janeiro de 2023

TEXTO LITERÁRIO- EXERCÍCIOS

 

Características do Texto Literário

  • Plurissignificação: as palavras, no texto literário, assumem vários significados. Valoriza Texto -se a linguagem conotativa, ou seja, o sentido figurado.
  • Ficcionalidade: os textos baseiam-se no real, transfigurando-o, recriando-o. Em outras palavras, o alcance da escrita ultrapassa para além do real.
  • Aspecto subjetivo: o texto apresenta, normalmente, o olhar pessoal do artista, suas experiências e emoções.
  • Ênfase na função poética da linguagem: o texto literário manipula a palavra, revestindo-a de caráter artístico. O artista apresenta na obra literária a sua visão perante seus anseios e exerce uma postura diante do mundo e das pretensões humanas.
  • Exercícios

    1. (ENEM) Érico Veríssimo relata, em suas memórias, um episódio da adolescência que teve influência significativa em sua carreira de escritor.

    Lembro-me de que certa noite, eu teria uns quatorze anos, quando muito, encarregaram-me de segurar uma lâmpada elétrica à cabeceira da mesa de operações, enquanto um médico fazia os primeiros curativos num pobre-diabo que soldados da Polícia Municipal haviam carneado. (…) Apesar do horror e da náusea, continuei firme onde estava, talvez pensando assim: se esse caboclo pode aguentar tudo isso sem gemer, por que não hei de poder ficar segurando esta lâmpada para ajudar o doutor a costurar esses talhos e salvar essa vida? (…) 

    Desde que, adulto, comecei a escrever romances, tem-me animado até hoje a ideia de que o menos que o escritor pode fazer, numa época de atrocidades e injustiças como a nossa, é acender a sua lâmpada, fazer luz sobre a realidade de seu mundo, evitando que sobre ele caia a escuridão, propícia aos ladrões, aos assassinos e aos tiranos. Sim, segurar a lâmpada, a despeito da náusea e do horror. Se não tivermos uma lâmpada elétrica, acendamos o nosso toco de vela ou, em último caso, risquemos fósforos repetidamente, como um sinal de que não desertamos nosso posto.

    (VERÍSSIMO, Érico. Solo de Clarineta. Tomo I. Porto Alegre: Editora Globo, 1978.)

    Neste texto, por meio da metáfora da lâmpada que ilumina a escuridão, Érico Veríssimo define como uma das funções do escritor e, por extensão, da literatura,

    a) criar a fantasia.
    b) permitir o sonho.
    c) denunciar o real.
    d) criar o belo.
    e) fugir da náusea.

    2. (ENEM)

    Do pedacinho de papel ao livro impresso vai uma longa distância. Mas o que o escritor quer, mesmo, é isso: ver o seu texto em letra de forma. A gaveta é ótima para aplacar a fúria criativa; ela faz amadurecer o texto da mesma forma que a adega faz amadurecer o vinho. Em certos casos, a cesta de papel é melhor ainda.

    O período de maturação na gaveta é necessário, mas não deve se prolongar muito. ‘Textos guardados acabam cheirando mal’, disse Silvia Plath, (…) que, com esta frase, deu testemunho das dúvidas que atormentam o escritor: publicar ou não publicar? guardar ou jogar fora?

     (Moacyr Scliar. O escritor e seus desafios.)

    Nesse texto, o escritor Moacyr Scliar usa imagens para refletir sobre uma etapa da criação literária. A ideia de que o processo de maturação do texto nem sempre é o que garante bons resultados está sugerida na seguinte frase:

    a) “a gaveta é ótima para aplacar a fúria criativa.”
    b) “em certos casos, a cesta de papel é melhor ainda.”
    c) “o período de maturação na gaveta é necessário, (…).”
    d) “mas o que o escritor quer, mesmo, é isso: ver o seu texto em letra de forma.”
    e) “ela (a gaveta) faz amadurecer o texto da mesma forma que a adega faz amadurecer o vinho.”

    3. (UERJ) Texto para as questões 3 e 4.

      (…) Não resguardei os apontamentos obtidos em largos dias e meses de observação: num momento de aperto fui obrigado a atirá-los na água. Certamente me irão fazer falta, mas terá sido uma perda irreparável?

      Quase me inclino a supor que foi bom privar-me desse material. Se ele existisse, ver-me-ia propenso a consultá-lo a cada instante, mortificar-me-ia por dizer com rigor a hora exata de uma partida, quantas demoradas tristezas se aqueciam ao sol pálido, em manhã de bruma, a cor das folhas que tombavam das árvores, num pátio branco, a forma dos montes verdes, tintos de luz, frases autênticas, gestos, gritos, gemidos. Mas que significa isso?

      Essas coisas verdadeiras não ser verossímeis. E se esmoreceram, deixá-las no esquecimento: valiam pouco, pelo menos imagino que valiam pouco. Outras, porém, conservaram-se, cresceram, associaram-se, e é inevitável mencioná-las. Afirmarei que sejam absolutamente exatas? Leviandade.

      (…) Nesta reconstituição de fatos velhos, neste esmiuçamento, exponho o que notei, o que julgo ter notado. Outros devem possuir lembranças diversas. Não as contesto, mas espero que não recusem as minhas: conjugam-se, completam-se e me dão hoje impressão de realidade (…)

    (RAMOS, Graciliano. Memórias do cárcere. Rio, São Paulo: Record, 1984.)

    O fragmento transcrito expressa uma reflexão do autor-narrador quanto à escrita de seu livro contando a experiência que viveu como preso político, durante o Estado Novo. No que diz respeito às relações entre escrita literária e realidade, é possível depreender, da leitura do texto, a seguinte característica da literatura:

    a) revela ao leitor vivências humanas concretas e reais.
    b) representa uma conscientização do artista sobre a realidade.
    c) dispensa elementos da realidade social exterior à arte literária.
    d) constitui uma interpretação de dados da realidade conhecida.

    4. (UERJ) Por causa da perda das anotações, relatada pelo narrador, o texto é impregnado de dúvidas acerca da exatidão do que será levantado no livro. O trecho que melhor representa um exemplo dessas dúvidas é:

    a) “Quase me inclino a supor que foi bom privar-me desse material”.
    b) “Outras, porém, conservaram-se, cresceram, associaram-se, e é inevitável mencioná-las”.
    c) “neste esmiuçamento, exponho o que notei, o que julgo ter notado”.
    d) “Não as contesto, mas espero que não recusem as minhas”.

    5. (UERJ) A relação entre autor e narrador pode assumir feições diversas na literatura. Pode-se dizer que tal relação tem papel fundamental na caracterização de textos que, a exemplo do livro de Graciliano Ramos, constituem uma autobiografia – gênero literário definido como relato da vida de um indivíduo feito por ele mesmo.

    A partir dessa definição, é possível afirmar que o caráter autobiográfico de uma obra é reconhecido pelo leitor em virtude de:

    a) conteúdo verídico das experiências pessoais e coletivas relatadas;
    b) identidade de nome entre autor, narrador e personagem principal;
    c) possibilidade de comprovação histórica de contextos e fatos narrados;
    d) notoriedade do autor e de sua história junto ao público e à sociedade.

    6 (UERJ-Adaptada) Observe atentamente o trecho transcrito abaixo.

    (…) o objetivo da poesia (e da arte literária em geral) não é o real concreto, o verdadeiro, aquilo que de fato aconteceu, mas sim o verossímil, o que pode acontecer, considerado na sua universalidade.

    (SILVA, Vítor M. de A. Teoria da Literatura. Coimbra: Almedina, 1982.)

    A partir da leitura do fragmento, pode-se deduzir que a obra literária tem o seguinte objetivo:

    a) opor-se ao real para afirmar a imaginação criadora;
    b) anular a realidade concreta para superar contradições aparentes;
    c) construir uma aparência de realidade para expressar dado sentido;
    d) buscar uma parcela representativa do real para contestar sua validade.

    7) (ENEM) Óbito do autor

    _(…) expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem anúncios. Acresce que chovia – peneirava – uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante e tão triste, que levou um daqueles fiéis da última hora a intercalar esta engenhosa ideia no discurso que proferiu à beira de minha cova:
    – ”Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que tem honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isto é a dor crua e má que lhe rói à natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre finado.” (….)_

     (Adaptado. Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas.  Ilustrado por Cândido Portinari. Rio de Janeiro: Cem Bibliófilos do Brasil, 1943. p.1.)

    (Portinari)

    Compare o texto de Machado de Assis com a ilustração de Portinari. É correto afirmar que a ilustração do pintor:

    a) apresenta detalhes ausentes na cena descrita no texto verbal.
    b) retrata fielmente a cena descrita por Machado de Assis.
    c) distorce a cena descrita no romance.
    d) expressa um sentimento inadequado à situação.
    e) contraria o que descreve Machado de Assis.

    Veja como resolver essa questão passo-a-passo!

    8. (ENEM)

    Esta manhã acordo e

    não a encontro.

    Britada em bilhões de lascas

    deslizando em correia transportadora

    entupindo 150 vagões

    no trem-monstro de 5 locomotivas

    – trem maior do mundo, tomem nota –

    foge minha serra, vai

    deixando no meu corpo a paisagem

    misero pó de ferro, e este não passa.

    (Carlos Drummond de Andrade. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 2000)

    A situação poeticamente descrita acima sinaliza, do ponto de vista ambiental, para a necessidade de:

    I- manter-se rigoroso controle sobre os processos de instalação de novas mineradoras.
    II- criarem-se estratégias para reduzir o impacto ambiental no ambiente degradado.
    III- reaproveitarem-se materiais, reduzindo-se a necessidade de extração de minérios.

    É correto o que se afirma em:

    a) apenas em I.
    b) apenas em II.
    c) apenas em I e II.
    d) apenas em II e III.
    e) em I, II e III.

    GABARITO

    1. C

    2. B

    3. D

    4. C

    5. B

    6. C

    7. A

    8. E

TEXTO LITERÁRIO E NÃO LITERÁRIO

 TEXTO LITERÁRIO e TEXTO NÃO LITERÁRIO 

Partindo do conceito de texto como sendo um conjunto de palavras que formam um sentido relacionado a um contexto, podemos dividir os textos em dois grandes grupos: os textos literários e os textos não literários. Por que fazemos essa distinção? Para estudar os tipos de textos existentes em nossa sociedade, é importante compreender como podemos usá-los a fim de tornar nossa comunicação mais clara e aproveitarmos melhor a variedade de textos que temos a nosso dispor. Para isso, foi feita a distribuição dos textos por esses dois grupos. Isso equivale a dizer que a maioria dos textos que existem podem ser colocados em um desses grupos. Os textos literários são aqueles que possuem função estética, destinam-se ao entretenimento, ao belo, à arte, à ficção. Já os não literários são os textos com função utilitária, pois servem para informar, convencer, explicar, ordenar. Observe os exemplos a seguir. 

(Texto 1)                                                                      

   DESCUIDAR DO LIXO É SUJEIRA 

Diariamente, duas horas antes da chegada do caminhão da prefeitura, a gerência de uma das filiais do McDonald’s deposita na calçada dezenas de sacos plásticos recheados de papelão, isopor, restos de sanduíches. Isso acaba propiciando um lamentável banquete de mendigos. Dezenas deles vão ali revirar o material e acabam deixando os restos espalhados pelo calçadão.                               (Veja São Paulo, 23-29/12/92). ___________________________________________________________________________________        O texto 1 – "Descuidar do lixo é sujeira" – se propõe a dar uma informação sobre o lixo despejado nas calçadas, bem como o que acontece com ele antes de o caminhão do lixo passar para recolhê-lo. É um texto informativo e, portanto, não literário.  

O texto não literário apresenta linguagem objetiva, clara, concisa, e pretende informar o leitor de determinado assunto. Para isso, quanto mais simples for o vocabulário e mais objetiva for a informação, mais fácil se dará a compreensão do conteúdo: foco do texto não literário.  

São exemplos de textos não literários: as notícias, os artigos jornalísticos, os textos didáticos, os verbetes de dicionários e enciclopédias, as propagandas publicitárias, os textos científicos, as receitas culinárias, os manuais, etc. 


Vamos ler uma crônica, mas antes, vamos refletir um pouco sobre um assunto muito comum no nosso dia a dia, o nosso aniversário. Em nossa sociedade, há pessoas que comemoram seus aniversários de forma pomposa, saem nos jornais, providenciam roupas caras, festas majestosas. Outras, entretanto, nem lembram da data que nasceram.  

• E você, comemora o seu aniversário? De que forma? 

• Seus pais sempre se lembram de seu aniversário? Já aconteceu deles se esquecerem? 

• Se você fizer uma festa, quem não poderia faltar? 

• O que você escolheria em seu aniversário? Uma festa ou um presente? Por quê?  

• O que você mais gosta em uma festa de aniversário? 

 • Vocês já comemoraram um aniversário de forma estranha? Diferente do tradicional bolo com velinhas? 


(Texto 2)                          O bicho

 Vi ontem um bicho 

Na imundície do pátio 

Catando comida entre os detritos.   

Quando achava alguma coisa, 

Não examinava nem cheirava: 

Engolia com voracidade.   

O bicho não era um cão, 

Não era um gato, Não era um rato.   

O bicho, meu Deus, era um homem.                                                  

 (Manuel Bandeira. Em Seleta em prosa e verso. Rio de Janeiro: J. Olympio/MEC, 1971, p.145) 

O texto 2 – “O bicho” – é um poema. Sabemos disso principalmente por sua forma. O poema é construído em versos e estrofes e apresenta uma linguagem carregada de significados, ao que chamamos de plurissignificação. Cada palavra pode apresentar um sentido diferente daquele que lhe é comum.  

No texto literário, a expressividade é o mais importante. O conteúdo, nesse caso, fica em segundo plano. O vocabulário bem selecionado transmite sensibilidade ao leitor. O texto é rico de simbologia e de beleza artística.  

Podemos citar como exemplos de textos literários o conto, o poema, o romance, peças de teatro, novelas e crônicas. 


ANÁLISE DOS TEXTOS . 

Os dois textos apresentam temática semelhante: pessoas que reviram o lixo em busca de comida. No entanto, o primeiro texto procura ressaltar o transtorno que causam os mendigos por deixarem o lixo esparramado pelo chão. A notícia procura denunciar dois fatos: o restaurante que deixa seu lixo na calçada com antecedência de duas horas, e a sujeira espalhada nas calçadas pelos mendigos que reviram o lixo. 

 A única palavra nesse texto que pode denotar algum tipo de sentimentalismo do autor é “lamentável”. No entanto, ela perde sua carga significativa ao acompanhar a palavra “banquete”, revelando que o autor da notícia, na verdade, não está preocupado com as pessoas que se alimentam do lixo, mas com a sujeira causada pelo tal banquete. 

O título do texto também nos faz pensar: “Descuidar do lixo é sujeira”. Sujeira, no sentido de os mendigos deixarem tudo espalhado pela calçada, dificultando a limpeza das ruas; sujeira, no sentido de não ser uma atitude correta a falta de preocupação com o tempo que o lixo ficará na rua à espera do caminhão que irá recolhê-lo. De qualquer forma, o autor só demonstra preocupação com o lixo e a sujeira e não com a fome dos mendigos. 

Já o segundo texto apresenta preocupação com a forma: é um poema. A escolha das palavras e o suspense que causa no leitor levam a uma progressão de sentido que culmina com a revelação de que o bicho é um homem. O poema retrata a condição degradante a que um homem pode chegar quando atinge o ápice da miséria. 

O poeta mostra sua indignação com o fato de um homem se assemelhar a um bicho por buscar comida no lixo. Compara-o aos animais que têm por hábito revirar latas de lixo: cachorro, gato e rato. No último verso, declara sua inconformidade com o vocativo “meu Deus”, demonstrando sua emoção com a revelação de que o bicho era um homem, ou seja, o poeta não admite que um homem possa se comportar como um bicho. 

Ao lermos o poema, a carga emotiva das palavras escolhidas pelo poeta é transmitida para nós. Aí está a diferença fundamental entre um texto literário e um texto não literário: a expressividade.


EXERCÍCIOS PARTE 

1  Leia o texto 1: “Descuidar do lixo é sujeira” e  o texto 2: “O bicho” para responder a questão 1: I. No primeiro texto, publicado por uma revista, a linguagem predominante é a literária, pois sua principal função é informar o leitor sobre os transtornos causados pelos detritos. II. No segundo texto, do escritor Manuel Bandeira, a linguagem não literária é predominante, pois o poeta faz uso de uma linguagem objetiva para informar o leitor. III. No texto “Descuidar do lixo é sujeira”, a intenção é informar sobre o lixo que diariamente é depositado nas calçadas através de uma linguagem objetiva e concisa, marca dos textos não literários. IV. O texto “O bicho” é construído em versos e estrofes e apresenta uma linguagem plurissignificativa, isto é, permeada por metáforas e simbologias, traços determinantes da linguagem literária. 

Questão 1 - Estão corretas as proposições: 

a) I, III e IV.

 b) III e IV. 

c) I, II, III e IV. 

d) I e IV. 

Questão 2.  Sobre a linguagem não literária NÃO é correto afirmar: 

a) Sua principal característica é a objetividade. 

b) É utilizada, sobretudo, em textos cujo caráter seja essencialmente informativo. 

c) Utiliza recursos como a conotação para conferir às palavras sentidos mais amplos do que elas realmente possuem. 

d) Utiliza a linguagem denotativa para expressar o real significado das palavras, sem metáforas ou preocupações artísticas.   

Questão 3. A comparação entre a poesia e outros usos da linguagem põe em destaque a seguinte característica do discurso poético: 

a) revela-se como expressão subjetiva 

b) afasta-se das praticidades cotidianas 

c) manifesta-se nas referências ao tempo 

d) conjuga-se com necessidades concretas 

Leia o texto a seguir e responda a questão 4                                                      

SOBRE  A ORIGEM DA POESIA 

A origem da poesia se confunde com a origem da própria linguagem. Talvez fizesse mais sentido perguntar quando a linguagem verbal deixou de ser poesia. Ou: qual a origem do discurso não poético, já que, restituindo laços mais íntimos entre os signos e as coisas por eles designadas, a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferências, discussões, discursos, ensaios  ou telefonemas [...] 

No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam nossa relação com as coisas, impedindo nosso contato direto  com elas. A linguagem poética inverte essa relação, pois, vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo [...] 

Já perdemos a inocência de uma linguagem plena assim. As palavras se desapegaram das coisas, assim como os olhos se desapegaram dos ouvidos, ou como a criação se dasapegou da vida. Mas temos esses pequenos oásis – os poemas – contaminando o deserto de referencialidade.      

(ARNALDO ANTUNES)   

Questão 4. No último parágrafo, o autor se refere à plenitude da linguagem poética, fazendo, em seguida,  uma descrição que corresponde à linguagem não poética, ou seja, à linguagem referencial. Pela  descrição apresentada, a linguagem referencial teria, em sua origem,  o seguinte traço fundamental:

 a) O desgaste da intuição 

b) A dissolução da memória 

c) A fragmentação da experiência 

d) O enfraquecimento da percepção 


EXERCÍCIOS  

PARTE 2    

Leia os textos a seguir e faça as análises:  

Texto 1                                                     

Bomba de Hiroshima Bomba de Hiroshima é o nome do episódio em que a primeira bomba atômica da história foi utilizada. Recebeu o nome de Little Boy. Na sua sequência, três dias depois, Fat Man foi lançada a outra cidade japonesa, Nagasaki. 

Lançada às 8h15 do dia 6 de agosto de 1945 à cidade de Hiroshima, sua explosão causou o maior número de vítimas mortais. Cerca de 140 mil pessoas morreram. 

A bomba atômica foi desenvolvida por cientistas e engenheiros num projeto chamado de Manhattan. Antes de ser lançada ao Japão foi testada no dia 16 de julho no deserto do Novo México, nos Estados Unidos. 

O mundo estava em guerra. Decorria a Segunda Guerra Mundial e, numa tentativa de que o Japão se rendesse, o governo dos Estados Unidos da América lançou a bomba nuclear do avião de bombardeio B-29 chamado de Enola Gay. 

A bomba continha em sua carga urânio 235, tinha cerca de 3 metros de comprimento e pesava 4 toneladas. Batizada de "Little Boy”, foi lançada a uma distância entre 500 e 600 metros acima da cidade de Hiroshima e a destruiu. 86% de pessoas que estavam a 1 km da explosão morreram instantaneamente. Tudo virou pó e os corpos foram desintegrados, de modo que não havia cadáveres para contar. 

https://www.todamateria.com.br/bomba-de-hiroshima/ 


Texto 2  

A ROSA DE HIROXIMA 

Pensem nas crianças

 Mudas telepáticas 

Pensem nas meninas 

Cegas inexatas 

Pensem nas mulheres 

Rotas alteradas 

Pensem nas feridas 

Como rosas cálidas 

Mas oh não se esqueçam 

Da rosa da rosa 

Da rosa de Hiroxima 

A rosa hereditária 

A rosa radioativa 

Estúpida e inválida 

A rosa com cirrose 

A antirrosa atômica 

Sem cor sem perfume 

Sem rosa sem nada. 

http://www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br/poesia/poesias-avulsas/rosa-de-hiroxima 


A) Qual é o texto literário e qual é o texto não literário? Justifique sua resposta. 

B) O poema foi escrito fazendo referência a um acontecimento histórico. Que acontecimento foi esse? 

C) Parte da força poética do texto literário provém da associação da imagem tradicionalmente positiva da rosa a atributos negativos, ligados à ideia de destruição. Que trechos do texto dão evidências dessa afirmação? 

D) Considerando as afirmações a seguir, retire do texto literário exemplos de cada figura de linguagem. SINESTESIA – figura de palavra  que consiste em agrupar e reunir sensações originárias de diferentes órgãos do sentido: visão, tato, olfato, paladar e audição. ALITERAÇÃO – figura de linguagem que consiste na repetição de determinados elementos fônicos, ou seja, sons consonantais idênticos ou semelhantes. Se você quiser, você pode ouvir “A rosa de Hiroshima” , em: https://www.youtube.com/watch?v=yAXwWwFF2m0 




RESPOSTAS: 

Parte 1   -   1.B / 2. C / 3. B / 4. C 

Parte 2   - a) texto 1 não literário e texto 2 literário   /  b) episódio em que a primeira bomba atômica da história foi utilizada. / c) “rosa radioativa” e “ a rosa com cirrose” / d) sinestesia: Sem cor sem perfume, aliteração: A rosa com cirrose  / A antirrosa atômica



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segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Subordinação. Coordenação e subordinação. Subordinadas substantivas. Orações reduzidas. Substantivas reduzidas

 1. Leia a tira.



No 1o quadrinho lê-se o seguinte período: “É um absurdo que as pessoas fiquem dizendo que os advogados governam o mundo!” 

 I. Separe as orações e classifique o período. 

 II. Identifique o sujeito do verbo ser (É um absurdo). 

 III. Em relação ao sujeito que você identificou no item anterior, qual é o predicado, o predicativo e o núcleo do predicativo? Classifique-os. 

 IV. Na 2a oração, qual é a predicação do verbo dizer? 

 V. Identifique o complemento do verbo dizer e classifique-o.

2.Transcreva os períodos completando-os com uma oração subordinada substantiva. Depois classifique essa oração. 

a) Os painéis históricos mostram que . 

b) É possível que . 

c) Meu chefe estava convicto de que .

d) Não se definiu quem . 

e) A ordem era que . 

f) Os eleitores indagaram-lhe se . 

g) Consta que .

h) O juiz se opôs a que . 

i) Aconselho-te o seguinte: que .

j) Os sem-teto têm necessidade de que .


3. Em todas as opções há oração subordinada substantiva objetiva direta, exceto em: 

a) O menino julgou que nos enganaria facilmente. 

b) Luciana perguntou-me como eu a amava. 

c) Consideramos que ela não nos conhecia bem. 

d) É suficiente que estudemos um pouco as fórmulas. 

e) O vendedor concluiu que a cliente estava indecisa.


4. Identifique a opção em que a oração subordinada substantiva foi classificada incorretamente. 

a) Indagou-me se eu lhe daria uma nova oportunidade. (objetiva direta) 

b) Compreende-se que hoje você tenha mudado tanto. (subjetiva) 

c) A notícia de que a gasolina sofrerá novo aumento não agradou ao povo. (completiva nominal) 

d) O importante seria que recomeçássemos nossas vidas. (apositiva) 

e) O rapaz necessita de que o ajudemos. (objetiva indireta)


5. Identifique as orações subordinadas substantivas e classifique-as.

a) Ocorre que o período de renovação da carteira de motorista acabou. 

b) Seus argumentos eram que a família não o entendia. 

c) A resposta dela foi a seguinte: que não regressaria este mês. 

d) Muitos operários afirmam que os salários sofreram queda. 

e) Estamos seguros de que em nosso país haverá igualdade social. 

f) O guarda advertiu-o de que deveria atravessar a rua na faixa para pedestres.


6. Leia o texto. 


Bons de cuca Depois de sete anos analisando o cérebro de vários animais, um grupo liderado pelo neurocientista Erich Jarvis, da Universidade de Duke (EUA), chegou à conclusão de que os pássaros são mais espertos e adaptáveis do que se imaginava. Seu cérebro é tão desenvolvido e capaz quanto o dos mamíferos. Dois exemplos são emblemáticos: os corvos, que fazem ferramentas, e os papagaios, que imitam a voz humana com perfeição. 

IstoÉ. São Paulo: Editora Três, 9 fev. 2005. 

a) Explique por que é importante a realização de pesquisas como a mencionada no texto. Dê sua opinião a respeito. 

b) Releia este período. “... um grupo... da Universidade de Duke chegou à conclusão de que os pássaros são mais espertos e adaptáveis do que se imaginava.”

 I. Separe as orações e classifique o período. 

 II. Qual é a predicação do verbo chegar na 1a oração? 

 III. Como se chama o complemento do verbo chegar? Identifique-o. 

 IV. A primeira oração (principal) tem sentido completo? Justifique. 

 V. Qual é a classe gramatical da palavra completada pela 2a oração? 

 VI. Como se classifica a 2a oração, que completa um nome e é precedida por preposição?


7. Leia a tira.


 

a) Em que se baseia a comicidade do texto? 

b) Releia o período do texto. “Ele disse que a rainha quer saber se nós marcamos audiência.”

 I. Separe as orações e identifique a predicação dos verbos. 

 II. Que função exerce a 2a oração em relação à oração principal? 

 III. A 3a oração completa o verbo transitivo (saber); portanto, qual é a sua função em relação à 2a oração? Como se chama a 3a oração? 

 IV. Que conetivos ligam as orações? Classifique-os. 


8. Identifique a opção em que há uma oração subordinada substantiva completiva nominal. 

a) O governo decidiu que o ICMS continuará vigorando. 

b) A mulher precisava de que a ajudassem a subir no ônibus.

 c) A suspeita de que poderia ser reprovado fê-lo estudar. 

d) Seria oportuno que lhes pagassem os salários em atraso. 

9. Transforme a oração subordinada substantiva destacada no termo equivalente e classifique-o. Veja um exemplo:

Pediu que pagasse a promissória. 

Pediu o pagamento da promissória

              Objeto direto

a) É necessário que se cumpram as leis de trânsito. 

b) Tinha medo de que ela partisse. 

c) Convém que pratiquem esportes.

d) Desejava que promovessem seu amigo. 

e) A decisão seria que ele ingressasse na equipe.


10. Identifique a alternativa em que ocorre uma oração subordinada substantiva subjetiva. 

a) Os jovens precisam de que haja mais oportunidades de emprego. 

b) Tive a sensação de que minha vida recomeçava. 

c) Seria provável que o partido do governo ganhasse a eleição. 

d) O fisioterapeuta perguntou-lhe como se sentia com o tratamento. 

e) Nosso desejo é que todos tenham melhores condições de vida.


11. Transforme a expressão destacada em uma oração subordinada substantiva e a classifique. 

a) Havia receio da saída do diretor de nossa faculdade. 

b) A moça desejava a promoção como secretária. 

c) Era necessária a sua participação nas atividades sociais do bairro. 

d) Os cidadãos exigiam o afastamento do primeiro-ministro. 

e) Tinham esperança da volta do técnico à seleção brasileira.


12. Leia os quadrinhos.


a) Pode-se dizer que a brincadeira de Calvin deu certo? Por quê?  

b) Releia este período do 3o quadrinho: “E eu que tinha certeza / (de) que o robô nos livraria / de ter / que fazer a cama.”

 I. A oração principal não tem sentido completo; nesse caso, que termo a completa?

 II. Como se classifica a 2a oração, que é subordinada? 

 III. Na 2a oração, qual é a predicação do verbo livrar? 

 IV. Quais são os complementos desse verbo? Classifique-os