segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Subordinação. Coordenação e subordinação. Subordinadas substantivas. Orações reduzidas. Substantivas reduzidas

 1. Leia a tira.



No 1o quadrinho lê-se o seguinte período: “É um absurdo que as pessoas fiquem dizendo que os advogados governam o mundo!” 

 I. Separe as orações e classifique o período. 

 II. Identifique o sujeito do verbo ser (É um absurdo). 

 III. Em relação ao sujeito que você identificou no item anterior, qual é o predicado, o predicativo e o núcleo do predicativo? Classifique-os. 

 IV. Na 2a oração, qual é a predicação do verbo dizer? 

 V. Identifique o complemento do verbo dizer e classifique-o.

2.Transcreva os períodos completando-os com uma oração subordinada substantiva. Depois classifique essa oração. 

a) Os painéis históricos mostram que . 

b) É possível que . 

c) Meu chefe estava convicto de que .

d) Não se definiu quem . 

e) A ordem era que . 

f) Os eleitores indagaram-lhe se . 

g) Consta que .

h) O juiz se opôs a que . 

i) Aconselho-te o seguinte: que .

j) Os sem-teto têm necessidade de que .


3. Em todas as opções há oração subordinada substantiva objetiva direta, exceto em: 

a) O menino julgou que nos enganaria facilmente. 

b) Luciana perguntou-me como eu a amava. 

c) Consideramos que ela não nos conhecia bem. 

d) É suficiente que estudemos um pouco as fórmulas. 

e) O vendedor concluiu que a cliente estava indecisa.


4. Identifique a opção em que a oração subordinada substantiva foi classificada incorretamente. 

a) Indagou-me se eu lhe daria uma nova oportunidade. (objetiva direta) 

b) Compreende-se que hoje você tenha mudado tanto. (subjetiva) 

c) A notícia de que a gasolina sofrerá novo aumento não agradou ao povo. (completiva nominal) 

d) O importante seria que recomeçássemos nossas vidas. (apositiva) 

e) O rapaz necessita de que o ajudemos. (objetiva indireta)


5. Identifique as orações subordinadas substantivas e classifique-as.

a) Ocorre que o período de renovação da carteira de motorista acabou. 

b) Seus argumentos eram que a família não o entendia. 

c) A resposta dela foi a seguinte: que não regressaria este mês. 

d) Muitos operários afirmam que os salários sofreram queda. 

e) Estamos seguros de que em nosso país haverá igualdade social. 

f) O guarda advertiu-o de que deveria atravessar a rua na faixa para pedestres.


6. Leia o texto. 


Bons de cuca Depois de sete anos analisando o cérebro de vários animais, um grupo liderado pelo neurocientista Erich Jarvis, da Universidade de Duke (EUA), chegou à conclusão de que os pássaros são mais espertos e adaptáveis do que se imaginava. Seu cérebro é tão desenvolvido e capaz quanto o dos mamíferos. Dois exemplos são emblemáticos: os corvos, que fazem ferramentas, e os papagaios, que imitam a voz humana com perfeição. 

IstoÉ. São Paulo: Editora Três, 9 fev. 2005. 

a) Explique por que é importante a realização de pesquisas como a mencionada no texto. Dê sua opinião a respeito. 

b) Releia este período. “... um grupo... da Universidade de Duke chegou à conclusão de que os pássaros são mais espertos e adaptáveis do que se imaginava.”

 I. Separe as orações e classifique o período. 

 II. Qual é a predicação do verbo chegar na 1a oração? 

 III. Como se chama o complemento do verbo chegar? Identifique-o. 

 IV. A primeira oração (principal) tem sentido completo? Justifique. 

 V. Qual é a classe gramatical da palavra completada pela 2a oração? 

 VI. Como se classifica a 2a oração, que completa um nome e é precedida por preposição?


7. Leia a tira.


 

a) Em que se baseia a comicidade do texto? 

b) Releia o período do texto. “Ele disse que a rainha quer saber se nós marcamos audiência.”

 I. Separe as orações e identifique a predicação dos verbos. 

 II. Que função exerce a 2a oração em relação à oração principal? 

 III. A 3a oração completa o verbo transitivo (saber); portanto, qual é a sua função em relação à 2a oração? Como se chama a 3a oração? 

 IV. Que conetivos ligam as orações? Classifique-os. 


8. Identifique a opção em que há uma oração subordinada substantiva completiva nominal. 

a) O governo decidiu que o ICMS continuará vigorando. 

b) A mulher precisava de que a ajudassem a subir no ônibus.

 c) A suspeita de que poderia ser reprovado fê-lo estudar. 

d) Seria oportuno que lhes pagassem os salários em atraso. 

9. Transforme a oração subordinada substantiva destacada no termo equivalente e classifique-o. Veja um exemplo:

Pediu que pagasse a promissória. 

Pediu o pagamento da promissória

              Objeto direto

a) É necessário que se cumpram as leis de trânsito. 

b) Tinha medo de que ela partisse. 

c) Convém que pratiquem esportes.

d) Desejava que promovessem seu amigo. 

e) A decisão seria que ele ingressasse na equipe.


10. Identifique a alternativa em que ocorre uma oração subordinada substantiva subjetiva. 

a) Os jovens precisam de que haja mais oportunidades de emprego. 

b) Tive a sensação de que minha vida recomeçava. 

c) Seria provável que o partido do governo ganhasse a eleição. 

d) O fisioterapeuta perguntou-lhe como se sentia com o tratamento. 

e) Nosso desejo é que todos tenham melhores condições de vida.


11. Transforme a expressão destacada em uma oração subordinada substantiva e a classifique. 

a) Havia receio da saída do diretor de nossa faculdade. 

b) A moça desejava a promoção como secretária. 

c) Era necessária a sua participação nas atividades sociais do bairro. 

d) Os cidadãos exigiam o afastamento do primeiro-ministro. 

e) Tinham esperança da volta do técnico à seleção brasileira.


12. Leia os quadrinhos.


a) Pode-se dizer que a brincadeira de Calvin deu certo? Por quê?  

b) Releia este período do 3o quadrinho: “E eu que tinha certeza / (de) que o robô nos livraria / de ter / que fazer a cama.”

 I. A oração principal não tem sentido completo; nesse caso, que termo a completa?

 II. Como se classifica a 2a oração, que é subordinada? 

 III. Na 2a oração, qual é a predicação do verbo livrar? 

 IV. Quais são os complementos desse verbo? Classifique-os

EXERCÍCIOS PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO ADVERBIAL Orações Subordinadas Adverbiais

 


 Exercícios

1. O amor não só traz alegria como também alimenta. Neste período, a conjunção é:

a) subordinativa causal;

b) coordenativa aditiva;

 c) coordenativa conclusiva;

d) subordinativa comparativa;

 e) conformativa.

2. Numa das frases abaixo, não se encontra exemplo da conjunção anunciada. Assinale-a:

a) subordinativa concessiva -” Conquanto estivesse cansado, concordou em prosseguir”;

b) subordinativa condicional - “Digam o que quiserem contanto que não me ofendam”;

c) subordinativa temporal - “Mal anoiteceu, iniciou-se a festa com grande entusiasmo” ;

 d) subordinativa final - “Saiu sem que ninguém percebesse”;

 e) subordinativa causal - “Como estou doente, não comparecerei”.

3. Assinale o período em que ocorre a mesma relação significativa existente entre os termos grifados em: “a atividade científica é tão importante quanto qualquer outra atividade econômica”:

a) o rapaz era tão aplicado, que em pouco tempo foi promovido;

b) quanto mais estuda, menos aprende;

c) tenho tudo quanto quero;

 d) sabia a lição tão bem como eu;

e) todos estavam exaustos, tanto que se recolheram logo.

4. No período - “Torna-se, portanto, imperativa uma revisão conceitual do modelo presente do processo de desenvolvimento tecnológico de modo a levar em conta o fator cultural como dominante” - a oração grifada traduz:

a) concessão;

b) consequência;

c) comparação;

d) condição;

e) proporção.

5. Assinale a oração em que a substituição da expressão grifada altera sensivelmente o sentido do enunciado:

a) “em lugar de nos conduzirem a desejável autonomia.” / em vez de;

b) “eliminando, assim, seus talentos de processo...” / com isso;

c) “embora muitos estudiosos defendam que a característica...” / conquanto;

d) “pois toda preocupação intelectual do homem não deixa de ser... “ / logo;

e) “no entanto, por causa da situação de dependência cultural ... “ / todavia.

6. No período - “E quanto mais andava mais tinha vontade”, ocorre ideia de proporção. Assinale a opção em que tal ideia NÃO ocorre:

a) quanto mais leio este autor menos o entendo;

b) choveu tanto, que não pudemos sair;

c) à medida que corria o ano, o nosso trabalho era maior;

d) quanto menos vontade, mais negligência;

e) quanto mais se lê, mais se aprende.

7. Em “Embora ela tivesse sido alta e clara”, a oração exprime:

a) causa;

b) condição;

c) concessão;

d) finalidade;

e) consequência.

8. “Hoje, a dependência operacional está reduzida, uma vez que o Brasil adquiriu auto-suficiência na produção de bens como papel-imprensa (...)” A oração grifada no período acima tem valor:

a) condicional;

b) conclusivo;

c) concessivo;

d) conformativo;

e) causal.

9. “(...) fi-la construir de propósito, levado de um desejo tão particular que me vexa imprimi-lo, mas vá lá.” O vocábulo sublinhado introduz oração que denota:

a) tempo;

b) causa;

c) condição;

 d) comparação;

e) consequência.

10. “Tal era a fúria dos ventos, que as copas das árvores beijavam o chão.” Neste período, a oração subordinada é adverbial:

a) concessiva;

b) condicional;

 c) consecutiva;

 d) proporcional;

e) final.

 

 

 

 

 

GABARITO 1-D 6-B 2-D 7-C 3-D 8-E 4-B 9-E 5-D 10-C

 Classifique as orações adverbiais:

1. O tambor soa porque é oco.

2. A preguiça gasta a vida como a ferrugem consome o ferro.

3. Por mais que gritasse, não me ouviam.

4. Se o conhecesses, não os condenarias.

5. Vim hoje, conforme lhe prometi.

 6. Fazia tanto frio, que meus dedos estavam endurecidos.

7. Aproximei-me a fim de que me ouvissem melhor.

8. À medida que se vive, mais se aprende.

9. Quando os tiranos caem, os povos se levantam.

10. Ontem estive doente, de modo que não saí.

11. Parou perplexo como se esperasse um guia.

12. Não serás bom médico se não estudares muito.

13. De tal sorte a cidade crescia, que não a reconhecia mais.

14. Segundo opinam alguns, a história se repete.

15. Fiz-lhe sinal para que se calasse.

16. As tuas saudades ficam onde deixas o coração.

17. Embora tivesse estudado, fui reprovado.

18. À medida que subimos, o ar se rarefaz.

19. Eles tinham tanta fome, que devoraram toda a comida.

20. Se bem que eu não te julgue insensível à arte, admira-me ver-te assim.

21. Antes que ele volte, resolva o problema.

22. Como não me atendessem, repreendi-os severamente.

23. Ama-se ou aborrece-se conforme o coração quer.

24. Tudo lhe perdoarei, se me amar.

 25. Ainda que implores, não direi sim.

26. Falou com tanta calma, que todos ficaram atônitos.

27. Fizeste pouco de nós, porque estavas com a mimi.

28. Se bem que fosse caro, comprei o relógio.

29. Era tão mentirosa, que mentia a si próprio.

30. Quando a vejo, o coração bate mais forte.

31. Tanto lutaste, que venceste afinal.

32. Embora vaiado, ele continuou a sua explicação.

33. Ainda que goste muito de ti, não posso acompanhar-te.

34. Como não se incomoda, chamo-o pelos dois nomes.

35. Desde que aceites as condições, lavrarei o contrato.

36. Mal os avistou, pôs-se a correr.

 37. Gosto de contemplá-lo quando está zangado.

38. O lavrador volta para casa quando o sol se põe.

39. Não compareceu à reunião porque estava doente.

40. Dirigia devagar a fim de que pudéssemos olhar a paisagem.

41. Tudo saiu conforme o previsto.

42. Iremos à praia amanhã, se fizer bom tempo.

43. Conseguiu uma ótima classificação, embora não fosse inteligente.

44. O investigador foi mais esperto que o ladrão.

45. À medida que envelhecemos, adquirimos mais experiência.

46. Estava tão frio que tremíamos.

47. Não comprou o presente, porque o dinheiro estava escasso.

48. Tal era a simpatia da recepcionista, que cativou a todos.

49. Quando descreveres o quadrúpede, coloca entre ele alguns homens.

50. Tudo aconteceu como prevíamos.

51. As coisas raramente saem como planejamos.

52. Consoante afirmam alguns, a história se repete.

53. Ainda que implores, não te direi nada.

54. Desce para que eu te abrace.

55. Quando enferruja, o ferro aumenta de peso.

56. Doente tem estado ela, desde que aqui chegou.

 

Gabarito: 1. Causal 2. Comparativa 3. Concessiva 4. Condicional 5. Conformativa 6. Consecutiva 7. Final 8. Proporcional 9. Temporal 10. Causal 11. Comparativa 12. Condicional 13. Consecutiva 14. Proporcional 15. Final 16. Temporal 17. Concessiva 18. Proporcional 19. Consecutiva 20. Concessiva 21. Temporal 22. Causal 23. Conformativa 24. Condicional 25. Concessiva 26. Consecutiva 27. Causal 28. Concessiva 29. Consecutiva 30. Temporal 31. Consecutiva 32. Concessiva 33. Concessiva 34. Causal 35. Condicional 36. Temporal 37. Temporal 38. Temporal 39. Causal 40. Final 41. Conformativa 42. Condicional 43. Concessiva 44. Comparativa 45. Proporcional 46. Consecutiva 47. Causal 48. Consecutiva 49. Temporal 50. Conformativa 51. Conformativa 52. Conformativa 53. Concessiva 54. Final 55. Temporal 56. Temporal *****

terça-feira, 15 de novembro de 2022

Dicas de Leitura para Ensino Médio

 A melancia quadrada- crônicas, de Ruy Castro

Autor: Ruy Castro
Ilustradores: Nik Neves
Categoria: Obras Literárias
Gênero literário: Crônica

A marca de uma lágrima- Pedro Bandeira

Autor: Pedro Bandeira
Categoria: Obras Literárias
Gênero literário: Novela

A megera domada de William Shakespeare

Autor: Walcyr Carrasco
Ilustradores: Weberson Santiago
Categoria: Obras Literárias
Gênero literário: Teatro

Antologia de contos indígenas de ensinamento: tempo de histórias

Autor: Daniel Munduruku, Heloisa Prieto
Categoria: Obras Literárias
Gênero literário: Conto

Livros de literatura que caem no Enem
  • A Hora de Estrela – Clarice Lispector.
  • Vidas Secas – Graciliano Ramos.
  • Grande Sertão: Veredas – Guimarães Rosa.
  • Gabriela, Cravo e Canela – Jorge Amado.
  • O Cortiço – Aluísio Azevedo.
  • Dom Casmurro – Machado de Assis.
Todos estes, que costumam cair no ENEM são os chamados clássicos da Literatura.
Mesmo que você não goste dos gêneros, é umito importante que você os leia com bastante atenção, pois é via de regra cair alguma coisa sobre esses clássicos.

O prazer pela leitura vem de uma forma que você não espera.

Vou te contar aqui a minha experiência com a leitura:

Nasci e cresci na roça, sem livros, sem incentivo à leitura ou a qualquer forma de cultura, não porque não quisesse, mas porque meus pais eram semianalfabetos, não tinham acesso a livros, o que eles conheciam sobre "livros" eram apenas os didáticos, que para eles era o que mais importava. Eles tinham razão, mas o mundo da leitura ia mais longe do que eles podiam enxergar.

Conheci os clássicos infantis através de estórias contadas pela minha mãe, quando nos reuníamos na calçada a noite, e como forma de distração ela nos contava as histórias de "chapeuzinho vermelho, os três porquinhos, a menina dos brinquinhos de ouro, entre outras.
Lembro de uma viagem que fizemos para São Paulo, coisa que fazíamos a cada 2 anos, acho que eu tinha por volta de 8 anos de idade, minha sobrinha estava lendo um gibi da turma da mônica e eu fiquei encantada. Minha irmã que já morava lá comprou uns 2 gibis para que eu pudesse ler no caminho de volta para Pernambuco, que durava 3 dias. Então aprendi a "amar" gibis, mas na cidade que eu morava não havia gibis para que eu pudesse dar continuidade a minha paixão pela leitura. Então foi esfrinando...

Durante os meus anos de escola, do infantil ao fundamental 2 não tive acesso a livros literários, nem incentivo à leitura. Era um mundo totalmente desconhecido, que não me despertava nenhum interesse. Até que a professora de Português do 3º ano do Ensino Médio nos propôs um projeto de leitura. Até que enfim!! kkkk porque a professora dos 1º e 2º ano só nos trazia as folhas do livreto da camapanha da fraternidade anual, da Igreja católica. Essa era a nossa literatura durante dois anos de Ensino Médio. Não que fosse ruim, mas ela poderia ter procurado outro livro para nos apresentar.
Mas voltando para o projeto de leitura, a professora trouxe uma releitura dos clássicos infantis. bom, eu esperava algo mais juvenil, mas estava valendo. Para quem não tinha nenhum interesse em leitura, começar com os clássicos infantis é bem leve mesmo, não é?
Minha equipe e eu ficamos com o conto "Chapeuzinho Vermelho".
bom, passamos boa parte do ano desenvolvendo o projeto e, o resultado final foi maravilhoso.
Depois dissotive bastante contato com livros da igreja, a bíblia, etc.
Mas literatura mesmo só fui conhecer de verdade na Faculdade. Nesse momento, muito tenso, rsrsrsrs, porque tive a OBRIGAÇÃO de ler obras literárias inteiras para apresentar trabalhos e fazer provas... Muito tenso porque eu estava sendo obrigada a ler, não estava lendo por prazer.
Mas, apesar disso, aprendi a desenvolver o gosto pela leitura, pois compreendi naquele momento que eu tinha um desejo, adormecido, de ler, conhecer outras sensações, viajar através da imaginação, através da leitura. 
Daí em diante não parei mais...
Então, por obrigação ou por prazer, leia!

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

DICAS PARA UMA REDAÇÃO EXCELENTE

 Olá!

SE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI É PORQUE ESTÁ PROCURANDO FORMAS DE MELHORAR A FORMA COMO VOCÊ ELABORA UMA DISSERTAÇÃO.


Vamos lá!
Dissertar não é uma coisa fácil, principalmente para quem não gosta de ler.

Tenho uma notícia para você:
Se você não gosta de ler, será difícil mesmo desenvolver uma boa redação, por isso comece hoje mesmo a ler.

Para o início procure temas que te interessam, que te atraem.
Qualquer coisa, contanto que seja leitura.

A prática leva a perfeição, por isso, pratique!


A prática leva a perfeição 

Pode parecer óbvio, mas muita gente não consegue atingir a nota máxima na redação do Enem porque não praticou o bastante. Mas o que isso significa? Escrever horas a fio sem qualquer tipo de critério? Destrinchar um único tema até chegar à perfeição? Nem uma coisa nem outra. O importante é equilibrar as horas de prática, escrevendo sem medo sobre diferentes temáticas e, principalmente, entendendo as regras gramaticais e a estrutura básica de um texto dissertativo-argumentativo.  


Texto o quê? 

 Isso mesmo: texto dissertativo-argumentativo — o gênero textual que domina as principais provas, vestibulares e concursos. Como o próprio nome sugere, trata-se de um tipo de conteúdo no qual é preciso falar sobre o tema sugerido e defender um ponto de vista impessoal, evitando opiniões e juízos de valor, bem como expressões em primeira pessoa (“eu acredito”, “eu penso”).  

 Esse “distanciamento” entre autor e leitor precisa ficar evidente ao longo de toda a redação e as 20 linhas disponíveis precisam ser usadas com sabedoria para você não se complicar. Então, que tal praticar as próximas redações dentro da estrutura típica de um texto dissertativo-argumentativo? 

Introdução: é o parágrafo inicial. O momento em que você apresenta o tema, inicia o assunto e tenta conquistar o leitor para que ele se aprofunde e queira saber mais.  

Deixe aqui, na introdução um gostinho do que você irá falar sobre o tema abordado, encaixando tópicos para serem desenvolvidos posteriormente.


Desenvolvimento: é, geralmente, composto por dois ou três parágrafos e é nessa parte do texto que você traz os argumentos que legitimam a sua tese, ou seja, aqueles tópicos que você colocou na introdução ( a tese). Aqui vale usar citações, dados estatísticos e referências culturais, por exemplo, que amarrem a sua narrativa e sustentem as suas argumentações.  

No desenvolvimento você pode mostrar o que realmente sabe sobre o assunto, usando citações, com segurança, para enriquecer seu texto.

Conclusão: esse é o momento de arrematar o texto, retomando a ideia inicial e, principalmente, trazendo respostas práticas para o tema/problema apresentado.

Se se tratar de uma dissertação argumentativa, é interessante que você traga uma proposta inovadora de resolução do problema apresentado.


 Priorize as competências exigidas 

Este tópico é praticamente uma extensão da dica anterior. Isso porque, ao praticar e estruturar um texto dissertativo-argumentativo para o Enem, é preciso ter em mente os critérios que serão avaliados da introdução à conclusão. Portanto, na hora de praticar, não deixe de levar essas competências em consideração, afinal, cada uma delas vale até 200 pontos.

As competências exigidas pelo Enem são:  

  • Dominar a escrita formal da língua portuguesa;Um dos critérios básicos de uma redação, seja ela do Enem ou de qualquer outro processo seletivo, é, sem dúvida, a utilização correta das regras gramaticais. Portanto, separe um tempinho para estudar temas como acentuação, concordância verbal e nominal, pontuação, crase e separação silábica, por exemplo.
     
  • Compreender o tema e não fugir do que é proposto;Os corretores são experientes e sabem muito bem quando um candidato está “enrolando” na redação. Portanto, deixe bem claro por meio do seu texto que você compreendeu o tema e que organiza bem as suas ideias.
  • Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista;As informações, fatos e argumentos que apresentar ao longo do texto precisam ser consistentes e organizados. Ou seja, ao menor sinal de contradição, lá se vão os seus pontos.
  • Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação;De nada adianta ser uma enciclopédia de informações, citações e referências se, na redação do Enem, você simplesmente não usa as ferramentas do português a seu favor. Usar corretamente os advérbios, preposições, conjunções e locuções adverbiais, pois elas dão coesão ao texto e, principalmente, fazem com que suas ideias se relacionem.
  • Respeito aos direitos humanos.Mais do que avaliar a sua escrita e argumentação, a redação do Enem sempre traz uma reflexão importante para os temas propostos.  Dessa forma, uma das competências avaliadas é o exercício da cidadania baseado em uma proposta de intervenção, ou seja, qual seria a sua iniciativa para enfrentar, em maior ou menor grau, o problema apresentado.

    Percebeu como todas as competências estão interligadas? Além disso, vale lembrar que existem algumas regrinhas que podem fazer você zerar na redação do Enem. Olha só: 

  • Fazer desenhos ou usar linguagem não verbal; 
  • Escrever menos de 8 linhas; 
  • Escrever em outro idioma; 
  • Inserir qualquer tipo de identificação fora do lugar designado. 

Turbine seu repertório sociocultural 

Até o momento da prova, o tema da redação do Enem é uma incógnita pra todo mundo. Jornalistas, pesquisadores, professores e candidatos até tentam fazer apostas, mas fato é que ninguém sabe. Por conta disso, uma das principais dicas para arrasar na redação e, quem sabe, conquistar uma nota máxima, é furar a bolha e ler sobre tudo.  

Fique por dentro dos temas da atualidade, tente consumir notícias periodicamente e, principalmente, interpretar os fatos. Dessa forma, você assimila melhor aquilo que leu e, de quebra, enriquece o seu vocabulário e começa a se sentir mais confiante ao escrever. 


Mire nos exemplos

Todas as dicas que trouxemos até aqui ainda não estão fazendo muito sentido na sua cabeça? Tudo bem, isso é absolutamente normal. Que tal ver exemplos práticos de sucesso? Neste link, você consegue visualizar espelhos de redações nota 1000, do jeitinho que foram entregues. 


Leia redações que obtiveram nota 1000 em anos anteriores e observe o que escreveram, como escreveram, quais argumentos usaram. 

Pratique!

sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Orações subordinadas substantivas

 Construindo o conceito


1. A tira é um bom exemplo da intencionalidade discursiva presente nos enunciados.

a) Qual a intencionalidade da fala do dono do cão no 1º, 2º e 4º quadrinhos?

R- O dono do cão quer que o animal vá buscar o jornal para ele.

b) Qual é o sentido da palavra indiretas, no 5º quadrinho?

R- Significa não dizer as coisas de forma direta.

2. Nos dois primeiros quadrinhos, a personagem produz falas que começam com a expressão "seria bom...", no 4º quadrinho, inicia a frase com "seria ruim".

a) O que sugere o 3º quadrinho, sem balão de fala?
R- Sugere que o dono do cão espera um pouco para ver se o animal vai buscar o jornal.

b) O que pode ter feito o cão perceber a intencionalidade da fala do dono?

R- A ameaça de ser trocado por outro cão.

3. Observe e compare estes enunciados:

SERIA BOM/ MEU JORNAL                              SERIA BOM/ LER MEU JORNAL

a)  No primeiro enunciado, há uma oração. Qual é o sujeito dela? Qual é o predicado?

R- O sujeito é meu jornal, e o predicado é seria bom

b) No segundo enunciado, há duas orações. Uma delas desempenha a função de sujeito da outra; e a outra, de predicado. Identifique-as.

R- A oração ler meu jornal desempenha a função de sujeito da oração seria bom, que é o predicado da oração ler meu jornal. 


CONCEITUANDO

No 1º, no 2º e no 4º quadrinhos, temos períodos compostos por subordinação. Observe:

Seria bom                         /                 ler meu jornal agora!

or. principal                                        or. suborndinada


seria bom              /                 saber as notícias

or. principal                       or. subordinada


No dois casos, a oração subordinada equivale a um substantivo com o valor de sujeito. Observe:

Seria bom o jornal                                       Seria bom ler o jornal

VL     PS      sujeito                                         VL    PS     or. subordinada substantiva subjetiva


Assim, as orações " ler meu jornal agora!", "saber as notícias!" e " ter que trocar de cachorro!" são subordinadas porque complementam a oração principal; são substantivas porque equivalem a um substantivo; são subjetivas por serem o sujeito da oração principal.


Oração subordinada substantiva é aquela que tem valor de substantivo e exerce, em relação à oração principal, a função de sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, complemento nominal ou aposto.

Atenção

As orações subordinadas substantivas são geralmente introduzidas pelas conjunções subordinativas integrantes que e se. Podem também, em alguns casos, ser introduzidas por um pronome indefinido, por um pronome ou advérbio interrogativo ou exclamativo. Veja:


não sei /     se                        /   vendeu sua motocicleta seminova.

                  quem

                  por que

                  como

                  quando

                  onde


Emprego das conjunções integrantes


Quando o verbo da oração principal exprime possibilidade, dúvida ou incerteza, emprega-se a conjunção integrante se. no trecho: " já pensou se alguém acha e lê este diário?" por exemplo, a forma verbal pensou introduz a ação em um plano hipotético; daí o emprego da conjunção integrante se.

Quando o verbo da oração principal exprime certeza, emprega-se a conjunção integrante que . Caso o enunciador quisesse expressar certeza, diria: penso que alguém achou e leu este diário".


Classificação das orações substantivas


As orações subordinadas substantivas podem desempenhar no período as mesmas funções que os substantivos podem exercer nas orações: sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, complemento nominal e aposto. Assim, de acordo com sua função, recebem as seguintes denominações: subjetiva, objetiva direta, objetiva indireta, predicativa, completiva nominal e apositiva.


SUBJETIVA
Exerce a função de sujeito da oração de que depende ou em que se insere:

OBJETIVA DIRETA
Exerce a função de objeto direto do verbo da oração principal

OBJETIVA INDIRETA
Exerce a função de objeto indireto do verbo da oração principal

PREDICATIVA
Exerce a função de predicativo de um termo que é sujeito da oração principal.

COMPLETIVA NOMINAL
Exerce a função de complemento nominal de um substantivo ou adjetivo da oração principal.

APOSITIVA
Exerce a função de aposto de um nome da oração principal.


Observação

Certos verbos (sempre na 3ª pessoa do singular) e certas expressões comumente têm por sujeito uma oração subordinada substantiva: acontecer, constar, cumprir, ocorrer, parecer, convir; sabe-se, conta-se, ficou provado; é bom, é claro, é certo.

Atenção!

Para reconhecer se uma oração é ou não substantiva, podemos utilizar um artifício que quase sempre dá certo. Quando a oração é realmente substantiva, é possível substituí-la por um substantivo ou por um pronome substantivo com isto, isso, aquilo.


A próxima postagem será com os exercícios referentes ao conteúdo.

domingo, 18 de setembro de 2022

Apostila assistente administrativo educacional SEE PE PDF






SEE-PE Assistente Administrativo PDF 

Exercícios de gêneros textuais

vídeo sobre gêneros textuais, no instagram 


Gênero textual é um conceito que busca compreender e explicar a materialização dos inúmeros textos que utilizamos na vida diária, desde mensagens telefônicas e posts em redes sociais até entrevistas de emprego, artigos científicos e outros.

Os gêneros e tipos textuais relacionam-se, pois aqueles se utilizam destes na sua estrutura. Além disso, outros elementos caracterizam os gêneros, como interlocutor, contexto, função social e linguagem.

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Tipos e gêneros textuais

Existem duas grandes categorias no estudo dos textos:

  • tipos textuais
  • gêneros textuais

Ambas existem de modo paralelo, mas partem de posicionamentos distintos, por isso contemplam aspectos diversos e complementares para categorizar e organizar a variedade de textos que existe em nossas sociedades.

A tipologia textual é uma categoria que se refere aos aspectos sequenciais e composicionais dos textos, como suas características sintáticas, lexicais e estruturais. Desse modo, o que se pretende, com essa categoria, é analisar a forma como os textos organizam-se linguisticamente para cumprirem suas funções comunicativas.

O gênero textual, por sua vez, é outra categoria que prioriza os traços comunicativos, contextuais e sociais que influenciam, também, na organização dos textos. Essa categoria classifica os textos por suas funções sociocomunicativas, considerando-se, além da estrutura linguística, os aspectos extralinguísticos.

Os gêneros textuais são fluidos e mutáveis, sempre se adequando às novas necessidades sociais, entretanto, todos eles obedecem às regras de natureza linguística e textual que se apresentam em todos os gêneros, ou seja, os tipos textuais são aplicados na construção e modificação dos gêneros textuais.

Por meio dessa relação, é possível estabelecer-se combinações entre tipos e gêneros textuais. É importante ressaltar que um único gênero pode conter diversos tipos textuais, com predominância de um ou mais. Em alguns casos, é possível encontrar gêneros com uma tipologia específica.

Segue uma lista com os principais tipos textuais e as possíveis relações entre os tipos e gêneros textuais:

Relação entre tipos e gêneros textuais
Relação entre tipos e gêneros textuais.

Um mesmo gênero pode abarcar mais de um tipo textual, isso demonstra que utilizamos diversas sequências linguísticas para construir nossos textos, sempre as mesclando para potencializar a nossa escrita. Além disso, é importante lembrar que, a depender da intenção do autor, os tipos textuais podem ser utilizados em hierarquias e arranjos diversos.

Por exemplo, uma notícia pode ter predominância do tipo narrativo, pois conta um fato. Entretanto, a depender do fato a ser contado, o autor pode utilizar o tipo expositivo para explicar contextos prévios ao acontecimento em questão, ou ainda utilizar o tipo descritivo para apresentar uma cena do ocorrido ou acrescentar detalhes a alguma informação.

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Elementos dos gêneros textuais

Gêneros textuais são um conceito amplo e intencionalmente vago que procura caracterizar os textos, primordialmente, pela sua função sociocomunicativa. Desse modo, ao debruçar-se nos elementos que caracterizam os gêneros, é possível identificar aspectos referentes a contexto, interlocutores, intenção comunicativa, função social e outros.

O primeiro elemento dos gêneros é a sua função social, ou seja, identificamos qual a finalidade, utilidade ou importância que determinados textos cumprem nas sociedades e suas culturas. É importante considerar que o estudo do gênero valoriza a linguagem como ação comunicativa ou ação social, logo, todo texto nasce de um intuito, de uma necessidade, pessoal ou coletiva, por isso é essencial considerar esse elemento na análise dos gêneros.

Partindo dessas considerações, o segundo elemento essencial do gênero é o que envolve os participantes da interação, ou seja, autor/locutor e leitor/ouvinte. Todo indivíduo possui uma identidade, um status, ou outros valores que marcam a sua posição social em determinada cultura, desse modo, a identidade dos sujeitos envolvidos influencia tanto na produção quanto na recepção dos textos. Os interlocutores, por isso, são elemento essencial dos gêneros textuais. É necessário considerar-se quem escreve e para quem se escreve.

Outro elemento é o contexto de uso, que se refere ao local cultural, no qual o texto está inserido. Por exemplo, uma fala dentro do contexto jurídico exige certas adequações que são próprias desse ambiente, por isso os textos sofrem essa exigência. De modo semelhante, outro exemplo é a produção de diferentes falas, nos mesmos interlocutores, a depender de estarem em um ambiente pessoal ou profissional. Sendo assim, considerar o contexto de uso é imprescindível para identificar e categorizar os gêneros.

Após a identificação dos elementos anteriores, ainda é importante observar dois outros: a linguagem e o meio de divulgação. Nem todo texto utiliza a linguagem verbal, e outros ainda mesclam diversos tipos de linguagem, sendo assim, é necessário considerar também quais são os tipos de linguagem utilizados em cada gênero. Além disso, o lugar de divulgação dos textos também interfere, por exemplo: um post no Twitter possui um limite de caracteres que condensa as informações divulgadas.

Diferenças entre tipo e gênero textual

Como mencionado, as categorias tipo e gênero, no tocante aos estudos do texto, referem-se a classificações distintas e, em certa medida, complementares. É importante, assim, saber distinguir os limites que cada classificação possui para analisar melhor os textos e, com isso, amadurecer os domínios de produção e interpretação textual.

Tipo textual é uma categoria da organização estrutural dos textos, fornecendo classificações de sequências disponíveis para construir-se os variados gêneros textuais existentes. Em outras palavras, o autor, a depender do seu contexto comunicativo, vai escolher lançar mão do tipo narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo ou outro, no intuito de alcançar seu objetivo.

Os gêneros textuais, por sua vez, classificam os textos com base em suas condições de uso bem como na influência dessas condições na estrutura do texto.Sendo assim, ao falarmos de gênero textual, buscamos identificar aspectos contextuais, características dos interlocutores, função social do texto, tipo e adequação da linguagem, canal de transmissão, entre outros. Ao considerarmos esses elementos, é sempre importante estabelecermos a relação deles com a caracterização do gênero.

A seguir, um modelo de possíveis modos de analisar-se determinado gênero e relacioná-lo com seus tipos textuais.

Mapa mental de análise do gênero notícia.
Mapa mental de análise do gênero notícia.

Gêneros textuais e gêneros literários

Nos estudos dos gêneros textuais literários, existem algumas especificidades que não são comuns aos outros gêneros, por isso cabe uma análise mais específica desta categoria. A princípio os gêneros literários diferem-se, principalmente, por seu teor artístico, de modo que a estética  torna-se elemento fundamental para seus diversos gêneros.

Romance, conto e filme são gêneros que possuem algumas semelhanças, como a predominância do tipo narrativo, entretanto, cada um deles possui estruturas bem diferentes. Um conto propõe-se a ser uma leitura mais rápida que um romance, logo, a condensação das informações, a redução de fatos, e as estratégias estéticas alinham-se a essa necessidade.

Além disso, é importante lembrar-se de que, diferentemente dos outros gêneros, os textos literários não possuem uma função prática na sociedade, logo, os critérios de análise diferem-se para essa categoria. É importante considerar, nos gêneros literários, os aspectos tipológicos (narração, descrição, exposição); a configuração em prosa ou poesia; e outros tópicos, como tamanho, veículos de divulgação, linguagens utilizadas, que podem demonstrar-se relevantes na estética literária.

Acesse também: O que é intergenericidade?

O estudo sobre os gêneros textuais ajuda-nos a compreender melhor a materialidade da linguagem.
O estudo sobre os gêneros textuais ajuda-nos a compreender melhor a materialidade da linguagem.

Exercícios resolvidos

Questão 1 – (Enem)

Ao circularem socialmente, os textos realizam-se como práticas de linguagem, assumindo funções específicas, formais e de conteúdo. Considerando o contexto em que circula o texto publicitário, seu objetivo básico é

A) definir regras de comportamento social pautadas no combate ao consumismo exagerado.

B) influenciar o comportamento do leitor, por meio de apelos que visam à adesão ao consumo.

C) defender a importância do conhecimento de informática pela população de baixo poder aquisitivo.

D) facilitar o uso de equipamentos de informática pelas classes sociais economicamente desfavorecidas.

E) questionar o fato de o homem ser mais inteligente que a máquina, mesmo a mais moderna.

Resolução

Alternativa B. O enunciado priorizou o aspecto contextual, elemento dos gêneros textuais, para perguntar ao aluno qual o objetivo desse gênero, considerando-se essa informação. A questão trata do gênero publicitário, o qual tem como função apresentar marcas e produtos e convencer o seu público a adquiri-los. Sendo assim, a alternativa correta é a que afirma que a finalidade é a de influenciar e convencer os leitores a comprarem o seu produto.

Questão 2 – (Enem)

Câncer 21/06 a 21/07

O eclipse em seu signo vai desencadear mudanças na sua autoestima e no seu modo de agir. O corpo indicará onde você falha — se anda engolindo sapos, a área gástrica se ressentirá. O que ficou guardado virá à tona, pois este novo ciclo exige uma “desintoxicação”. Seja comedida em suas ações, já que precisará de energia para se recompor. Há preocupação com a família, e a comunicação entre os irmãos trava. Lembre-se: palavra preciosa é palavra dita na hora certa. Isso ajuda também na vida amorosa, que será testada. Melhor conter as expectativas e ter calma, avaliando as próprias carências de modo maduro. Sentirá vontade de olhar além das questões materiais — sua confiança virá da intimidade com os assuntos da alma.

Revista Cláudia. Nº 7, ano 48, jul. 2009.

O reconhecimento dos diferentes gêneros textuais, seu contexto de uso, sua função específica, seu objetivo comunicativo e seu formato mais comum relacionam-se com os conhecimentos construídos socioculturalmente. A análise dos elementos constitutivos desse texto demonstra que sua função é:

A) vender um produto anunciado.

B) informar sobre astronomia.

C) ensinar os cuidados com a saúde.

D) expor a opinião de leitores em um jornal.

E) aconselhar sobre amor, família, saúde, trabalho.

Resolução

Alternativa E. O enunciado retoma as questões pertinentes ao estudo dos gêneros textuais e, em seguida, solicita que o aluno responda qual a função do gênero apresentado, com base nessas considerações. Desse modo, considerando-se que o gênero orienta o leitor a respeito dos seus comportamentos em nas áreas de amor, família, saúde e trabalho, a resposta correta é a E.



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