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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Organizador curricular do novo Ensino Médio - todas as disciplinas

 FORMAÇÃO GERAL BÁSICA (FGB)

LÍNGUA PORTUGUESA

1º  ANO DO ENSINO MÉDIO

I BIMESTRE 

Neste quadro você pode ver o que tem no pdf que está logo abaixo👇. Clica e confere!

Você tem um direcionamento para trabalhar durante o ano todo, com o currículo de Pernambuco.

Organizador curricular de Língua Portuguesa PE


Estou disponibilizando também o site da secretaria de educação PE, onde você pode encontrar todo o material, em PDF, o currículo para trabalhar em sala de aula de todos os componentes curriculares, bem como os cadernos das eletivas entre outros.


Bom trabalho a todos!








Trilhas- Itinerários formativos. NOVO ENSINO MÉDIO

 Olá!
Acredito que você, assim como eu, teve alguma dificuldade em assimilar as trilhas, dos Itinerários Formativos. 
Até este momento os estudantes e pais dos mesmos não conseguem entender do que se trata, pelo menos aqui onde moro.
São pouquíssimos os que relatam já ter alguma informação sobre o assunto.
Acredito que as formações, que abrageram somente o corpo docente, gestão e coordenação das escola, deveriam ser estendidas aos pais e estudantes, pois são os maiores interessados no assunto. Afinal é para eles cursarem. A escola apenas oferta os cursos.

Claro que a escola precisa se apropriar para poder saber organizar o cronograma de aulas e saber passar o conteúdo de acordo com o que deve ser dado, porém os estudantes estão alheios no que se refere ao conhecimento do que são os Itinerários Formativos e ainda mais sobre as trilhas com os aprofundamentos obrigatórios e opitativos.

Vamos iniciar uma conversa aqui sobre tla assunto, já com a dica de que em rede nacional, seja feita uma entrevista, de preferência em um programa bastante visto por todos, sobre os Itinerários Formativos e Trilhas de aprendizagem, ensinando, debatendo e confirmando tudo o que é preciso ser sabido pelos maiores interessados ( os estudantes).


Vamos iniciar pelo básico e depois vamos aprofundando ainda mais...





Fonte da imagem: https://cpers.com.br/trilhas-de-aprofundamento-seduc-tenta-vender-mentiras-sobre-o-novo-ensino-medio-com-evento-instagramavel/

Os Itinerários Formativos são um conjunto de situações e atividades educativas que os estudantes podem escolher conforme seu interesse para aprofundar e ampliar aprendizagens em uma ou mais áreas de conhecimento ou formação técnica e profissional. O interessante é que o estudante pode cursar todo Ensino Médio em uma área de conhecimento ou na formação profissional. Caso o estudante termine o Ensino Médio e queira voltar e fazer outra área do conhecimento ou técnica, ele pode, desde que haja vaga nessa disciplina. 

Os Itinerários Formativos servem para consolidar e aprofundar a formação integral que amplie o conhecimento e o desenvolvimento das competências gerais, permitindo que o jovem saia do Ensino Médio sabendo tomar decisões e agir com autonomia e responsabilidade. 

De acordo com os princípios da arquitetura do documento, todas as escolas terão formação geral básica (1800h) e Itinerário Formativo (1200h) e cada escola terá pelo menos dois Itinerários Formativos. Em Pernambuco, serão ofertados os seguintes Itinerários Formativos: 

Áreas do Conhecimento 

Itinerário de Área de Conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias  

Trilha: Comunicação 

Trilha: Identidades e Expressividades 

Trilha: Línguas e Culturas de Mundo

 

Itinerário de Área de Conhecimento: Matemática e suas Tecnologias  

Trilha: Soluções Ótimas 

 

Itinerário de Área de Conhecimento: Ciências da Natureza e suas Tecnologias 

Trilha: Saúde coletiva e qualidade de vida 

Trilha: Meio Ambiente e Sociedade 

 

Itinerário de Área de Conhecimento: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas 

Trilha: Direitos Humanos e Participação Social 

Trilha: Juventude, Liberdade e Protagonismo

 

Itinerário Integrado entre as áreas: Linguagens e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias 

Trilha: MatematizAÇÃO, Design e Criatividade

 

Itinerário Integrado entre as áreas: Linguagens e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias 

Trilha: Modos de Vida, Cuidado e Inventidade

 

Itinerário Integrado entre as áreas: Linguagens e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas 

Trilha: Diversidade Cultural e Territórios

 

Itinerário Integrado entre as áreas: Matemática e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias 

Trilha: Tecnologias Digitais

 

Itinerário Integrado entre as áreas: Matemática e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas 

Trilha: Possibilidades em rede e Humanização dos espaços  

 

Itinerário Integrado entre as áreas: Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas 

Trilha: Desenvolvimento Social e Sustentabilidade

 

Formação Técnica e Profissional 

 

Trilha: Empreendedorismo Técnico

Trilha: Empreendedorismo FIC

Trilha: Inovação e Criatividade Técnico

Trilha: Inovação e Criatividade FIC



No caso  das trilhas técnicas e profissionais só são ofertadas nas Escolas técnicas, que ofertam cursos técnicos e profissionalizantes.


 

Projeto de Vida

 

O “Projeto de Vida” já está nas escolas da Rede Estadual desde 2012. Em 2018, ela foi incluída como unidade curricular do projeto piloto do Novo Ensino Médio, e a partir deste ano ela entra na grade curricular de todas as escolas estaduais de Pernambuco.

 

É importante destacar que a disciplina “Projeto de Vida” não entra exclusivamente como tema transversal porque as unidades curriculares do Estado já trabalham “Projeto de Vida” de forma transversal independentemente da Trilha que o estudante cursar. Pernambuco apresenta “Projeto de Vida” enquanto unidade curricular, ofertando duas aulas por semana para discutir os projetos dos jovens durante todo o Ensino Médio. Durante as aulas, são discutidos três núcleos temáticos envolvendo autoconhecimento, relações sociais e historicidade e trabalho.

Fonte: Secretaria de Educação de PE


Na teoria tudo parece muito fácil de se executar. Mas não vamos nos desesperar. Aos poucos vamos entendendo tudo.

Tudo que é novo causa estranhesa e até reações contrárias às mudanças, por não entender como funciona. Postarei aqui o PDF com o portifólio das trilhas que serve como orientação para escolha.


Portifólio dos Itinerários Formativos


Aqui 👆👆 você encontra todas as trilhas dos Itinerários formativos, cursos relacionados, quais as disciplinas obrigatórias e opitativas de cada trilha.

Boa leitura!


Elaine Lima



terça-feira, 31 de janeiro de 2023

TEXTO LITERÁRIO- EXERCÍCIOS

 

Características do Texto Literário

  • Plurissignificação: as palavras, no texto literário, assumem vários significados. Valoriza Texto -se a linguagem conotativa, ou seja, o sentido figurado.
  • Ficcionalidade: os textos baseiam-se no real, transfigurando-o, recriando-o. Em outras palavras, o alcance da escrita ultrapassa para além do real.
  • Aspecto subjetivo: o texto apresenta, normalmente, o olhar pessoal do artista, suas experiências e emoções.
  • Ênfase na função poética da linguagem: o texto literário manipula a palavra, revestindo-a de caráter artístico. O artista apresenta na obra literária a sua visão perante seus anseios e exerce uma postura diante do mundo e das pretensões humanas.
  • Exercícios

    1. (ENEM) Érico Veríssimo relata, em suas memórias, um episódio da adolescência que teve influência significativa em sua carreira de escritor.

    Lembro-me de que certa noite, eu teria uns quatorze anos, quando muito, encarregaram-me de segurar uma lâmpada elétrica à cabeceira da mesa de operações, enquanto um médico fazia os primeiros curativos num pobre-diabo que soldados da Polícia Municipal haviam carneado. (…) Apesar do horror e da náusea, continuei firme onde estava, talvez pensando assim: se esse caboclo pode aguentar tudo isso sem gemer, por que não hei de poder ficar segurando esta lâmpada para ajudar o doutor a costurar esses talhos e salvar essa vida? (…) 

    Desde que, adulto, comecei a escrever romances, tem-me animado até hoje a ideia de que o menos que o escritor pode fazer, numa época de atrocidades e injustiças como a nossa, é acender a sua lâmpada, fazer luz sobre a realidade de seu mundo, evitando que sobre ele caia a escuridão, propícia aos ladrões, aos assassinos e aos tiranos. Sim, segurar a lâmpada, a despeito da náusea e do horror. Se não tivermos uma lâmpada elétrica, acendamos o nosso toco de vela ou, em último caso, risquemos fósforos repetidamente, como um sinal de que não desertamos nosso posto.

    (VERÍSSIMO, Érico. Solo de Clarineta. Tomo I. Porto Alegre: Editora Globo, 1978.)

    Neste texto, por meio da metáfora da lâmpada que ilumina a escuridão, Érico Veríssimo define como uma das funções do escritor e, por extensão, da literatura,

    a) criar a fantasia.
    b) permitir o sonho.
    c) denunciar o real.
    d) criar o belo.
    e) fugir da náusea.

    2. (ENEM)

    Do pedacinho de papel ao livro impresso vai uma longa distância. Mas o que o escritor quer, mesmo, é isso: ver o seu texto em letra de forma. A gaveta é ótima para aplacar a fúria criativa; ela faz amadurecer o texto da mesma forma que a adega faz amadurecer o vinho. Em certos casos, a cesta de papel é melhor ainda.

    O período de maturação na gaveta é necessário, mas não deve se prolongar muito. ‘Textos guardados acabam cheirando mal’, disse Silvia Plath, (…) que, com esta frase, deu testemunho das dúvidas que atormentam o escritor: publicar ou não publicar? guardar ou jogar fora?

     (Moacyr Scliar. O escritor e seus desafios.)

    Nesse texto, o escritor Moacyr Scliar usa imagens para refletir sobre uma etapa da criação literária. A ideia de que o processo de maturação do texto nem sempre é o que garante bons resultados está sugerida na seguinte frase:

    a) “a gaveta é ótima para aplacar a fúria criativa.”
    b) “em certos casos, a cesta de papel é melhor ainda.”
    c) “o período de maturação na gaveta é necessário, (…).”
    d) “mas o que o escritor quer, mesmo, é isso: ver o seu texto em letra de forma.”
    e) “ela (a gaveta) faz amadurecer o texto da mesma forma que a adega faz amadurecer o vinho.”

    3. (UERJ) Texto para as questões 3 e 4.

      (…) Não resguardei os apontamentos obtidos em largos dias e meses de observação: num momento de aperto fui obrigado a atirá-los na água. Certamente me irão fazer falta, mas terá sido uma perda irreparável?

      Quase me inclino a supor que foi bom privar-me desse material. Se ele existisse, ver-me-ia propenso a consultá-lo a cada instante, mortificar-me-ia por dizer com rigor a hora exata de uma partida, quantas demoradas tristezas se aqueciam ao sol pálido, em manhã de bruma, a cor das folhas que tombavam das árvores, num pátio branco, a forma dos montes verdes, tintos de luz, frases autênticas, gestos, gritos, gemidos. Mas que significa isso?

      Essas coisas verdadeiras não ser verossímeis. E se esmoreceram, deixá-las no esquecimento: valiam pouco, pelo menos imagino que valiam pouco. Outras, porém, conservaram-se, cresceram, associaram-se, e é inevitável mencioná-las. Afirmarei que sejam absolutamente exatas? Leviandade.

      (…) Nesta reconstituição de fatos velhos, neste esmiuçamento, exponho o que notei, o que julgo ter notado. Outros devem possuir lembranças diversas. Não as contesto, mas espero que não recusem as minhas: conjugam-se, completam-se e me dão hoje impressão de realidade (…)

    (RAMOS, Graciliano. Memórias do cárcere. Rio, São Paulo: Record, 1984.)

    O fragmento transcrito expressa uma reflexão do autor-narrador quanto à escrita de seu livro contando a experiência que viveu como preso político, durante o Estado Novo. No que diz respeito às relações entre escrita literária e realidade, é possível depreender, da leitura do texto, a seguinte característica da literatura:

    a) revela ao leitor vivências humanas concretas e reais.
    b) representa uma conscientização do artista sobre a realidade.
    c) dispensa elementos da realidade social exterior à arte literária.
    d) constitui uma interpretação de dados da realidade conhecida.

    4. (UERJ) Por causa da perda das anotações, relatada pelo narrador, o texto é impregnado de dúvidas acerca da exatidão do que será levantado no livro. O trecho que melhor representa um exemplo dessas dúvidas é:

    a) “Quase me inclino a supor que foi bom privar-me desse material”.
    b) “Outras, porém, conservaram-se, cresceram, associaram-se, e é inevitável mencioná-las”.
    c) “neste esmiuçamento, exponho o que notei, o que julgo ter notado”.
    d) “Não as contesto, mas espero que não recusem as minhas”.

    5. (UERJ) A relação entre autor e narrador pode assumir feições diversas na literatura. Pode-se dizer que tal relação tem papel fundamental na caracterização de textos que, a exemplo do livro de Graciliano Ramos, constituem uma autobiografia – gênero literário definido como relato da vida de um indivíduo feito por ele mesmo.

    A partir dessa definição, é possível afirmar que o caráter autobiográfico de uma obra é reconhecido pelo leitor em virtude de:

    a) conteúdo verídico das experiências pessoais e coletivas relatadas;
    b) identidade de nome entre autor, narrador e personagem principal;
    c) possibilidade de comprovação histórica de contextos e fatos narrados;
    d) notoriedade do autor e de sua história junto ao público e à sociedade.

    6 (UERJ-Adaptada) Observe atentamente o trecho transcrito abaixo.

    (…) o objetivo da poesia (e da arte literária em geral) não é o real concreto, o verdadeiro, aquilo que de fato aconteceu, mas sim o verossímil, o que pode acontecer, considerado na sua universalidade.

    (SILVA, Vítor M. de A. Teoria da Literatura. Coimbra: Almedina, 1982.)

    A partir da leitura do fragmento, pode-se deduzir que a obra literária tem o seguinte objetivo:

    a) opor-se ao real para afirmar a imaginação criadora;
    b) anular a realidade concreta para superar contradições aparentes;
    c) construir uma aparência de realidade para expressar dado sentido;
    d) buscar uma parcela representativa do real para contestar sua validade.

    7) (ENEM) Óbito do autor

    _(…) expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem anúncios. Acresce que chovia – peneirava – uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante e tão triste, que levou um daqueles fiéis da última hora a intercalar esta engenhosa ideia no discurso que proferiu à beira de minha cova:
    – ”Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que tem honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isto é a dor crua e má que lhe rói à natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre finado.” (….)_

     (Adaptado. Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas.  Ilustrado por Cândido Portinari. Rio de Janeiro: Cem Bibliófilos do Brasil, 1943. p.1.)

    (Portinari)

    Compare o texto de Machado de Assis com a ilustração de Portinari. É correto afirmar que a ilustração do pintor:

    a) apresenta detalhes ausentes na cena descrita no texto verbal.
    b) retrata fielmente a cena descrita por Machado de Assis.
    c) distorce a cena descrita no romance.
    d) expressa um sentimento inadequado à situação.
    e) contraria o que descreve Machado de Assis.

    Veja como resolver essa questão passo-a-passo!

    8. (ENEM)

    Esta manhã acordo e

    não a encontro.

    Britada em bilhões de lascas

    deslizando em correia transportadora

    entupindo 150 vagões

    no trem-monstro de 5 locomotivas

    – trem maior do mundo, tomem nota –

    foge minha serra, vai

    deixando no meu corpo a paisagem

    misero pó de ferro, e este não passa.

    (Carlos Drummond de Andrade. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 2000)

    A situação poeticamente descrita acima sinaliza, do ponto de vista ambiental, para a necessidade de:

    I- manter-se rigoroso controle sobre os processos de instalação de novas mineradoras.
    II- criarem-se estratégias para reduzir o impacto ambiental no ambiente degradado.
    III- reaproveitarem-se materiais, reduzindo-se a necessidade de extração de minérios.

    É correto o que se afirma em:

    a) apenas em I.
    b) apenas em II.
    c) apenas em I e II.
    d) apenas em II e III.
    e) em I, II e III.

    GABARITO

    1. C

    2. B

    3. D

    4. C

    5. B

    6. C

    7. A

    8. E