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sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Orações subordinadas substantivas

 Construindo o conceito


1. A tira é um bom exemplo da intencionalidade discursiva presente nos enunciados.

a) Qual a intencionalidade da fala do dono do cão no 1º, 2º e 4º quadrinhos?

R- O dono do cão quer que o animal vá buscar o jornal para ele.

b) Qual é o sentido da palavra indiretas, no 5º quadrinho?

R- Significa não dizer as coisas de forma direta.

2. Nos dois primeiros quadrinhos, a personagem produz falas que começam com a expressão "seria bom...", no 4º quadrinho, inicia a frase com "seria ruim".

a) O que sugere o 3º quadrinho, sem balão de fala?
R- Sugere que o dono do cão espera um pouco para ver se o animal vai buscar o jornal.

b) O que pode ter feito o cão perceber a intencionalidade da fala do dono?

R- A ameaça de ser trocado por outro cão.

3. Observe e compare estes enunciados:

SERIA BOM/ MEU JORNAL                              SERIA BOM/ LER MEU JORNAL

a)  No primeiro enunciado, há uma oração. Qual é o sujeito dela? Qual é o predicado?

R- O sujeito é meu jornal, e o predicado é seria bom

b) No segundo enunciado, há duas orações. Uma delas desempenha a função de sujeito da outra; e a outra, de predicado. Identifique-as.

R- A oração ler meu jornal desempenha a função de sujeito da oração seria bom, que é o predicado da oração ler meu jornal. 


CONCEITUANDO

No 1º, no 2º e no 4º quadrinhos, temos períodos compostos por subordinação. Observe:

Seria bom                         /                 ler meu jornal agora!

or. principal                                        or. suborndinada


seria bom              /                 saber as notícias

or. principal                       or. subordinada


No dois casos, a oração subordinada equivale a um substantivo com o valor de sujeito. Observe:

Seria bom o jornal                                       Seria bom ler o jornal

VL     PS      sujeito                                         VL    PS     or. subordinada substantiva subjetiva


Assim, as orações " ler meu jornal agora!", "saber as notícias!" e " ter que trocar de cachorro!" são subordinadas porque complementam a oração principal; são substantivas porque equivalem a um substantivo; são subjetivas por serem o sujeito da oração principal.


Oração subordinada substantiva é aquela que tem valor de substantivo e exerce, em relação à oração principal, a função de sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, complemento nominal ou aposto.

Atenção

As orações subordinadas substantivas são geralmente introduzidas pelas conjunções subordinativas integrantes que e se. Podem também, em alguns casos, ser introduzidas por um pronome indefinido, por um pronome ou advérbio interrogativo ou exclamativo. Veja:


não sei /     se                        /   vendeu sua motocicleta seminova.

                  quem

                  por que

                  como

                  quando

                  onde


Emprego das conjunções integrantes


Quando o verbo da oração principal exprime possibilidade, dúvida ou incerteza, emprega-se a conjunção integrante se. no trecho: " já pensou se alguém acha e lê este diário?" por exemplo, a forma verbal pensou introduz a ação em um plano hipotético; daí o emprego da conjunção integrante se.

Quando o verbo da oração principal exprime certeza, emprega-se a conjunção integrante que . Caso o enunciador quisesse expressar certeza, diria: penso que alguém achou e leu este diário".


Classificação das orações substantivas


As orações subordinadas substantivas podem desempenhar no período as mesmas funções que os substantivos podem exercer nas orações: sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, complemento nominal e aposto. Assim, de acordo com sua função, recebem as seguintes denominações: subjetiva, objetiva direta, objetiva indireta, predicativa, completiva nominal e apositiva.


SUBJETIVA
Exerce a função de sujeito da oração de que depende ou em que se insere:

OBJETIVA DIRETA
Exerce a função de objeto direto do verbo da oração principal

OBJETIVA INDIRETA
Exerce a função de objeto indireto do verbo da oração principal

PREDICATIVA
Exerce a função de predicativo de um termo que é sujeito da oração principal.

COMPLETIVA NOMINAL
Exerce a função de complemento nominal de um substantivo ou adjetivo da oração principal.

APOSITIVA
Exerce a função de aposto de um nome da oração principal.


Observação

Certos verbos (sempre na 3ª pessoa do singular) e certas expressões comumente têm por sujeito uma oração subordinada substantiva: acontecer, constar, cumprir, ocorrer, parecer, convir; sabe-se, conta-se, ficou provado; é bom, é claro, é certo.

Atenção!

Para reconhecer se uma oração é ou não substantiva, podemos utilizar um artifício que quase sempre dá certo. Quando a oração é realmente substantiva, é possível substituí-la por um substantivo ou por um pronome substantivo com isto, isso, aquilo.


A próxima postagem será com os exercícios referentes ao conteúdo.

domingo, 18 de setembro de 2022

Exercícios de gêneros textuais

vídeo sobre gêneros textuais, no instagram 


Gênero textual é um conceito que busca compreender e explicar a materialização dos inúmeros textos que utilizamos na vida diária, desde mensagens telefônicas e posts em redes sociais até entrevistas de emprego, artigos científicos e outros.

Os gêneros e tipos textuais relacionam-se, pois aqueles se utilizam destes na sua estrutura. Além disso, outros elementos caracterizam os gêneros, como interlocutor, contexto, função social e linguagem.

Leia também: Dicas de preparação para a Redação do Enem 

Tipos e gêneros textuais

Existem duas grandes categorias no estudo dos textos:

  • tipos textuais
  • gêneros textuais

Ambas existem de modo paralelo, mas partem de posicionamentos distintos, por isso contemplam aspectos diversos e complementares para categorizar e organizar a variedade de textos que existe em nossas sociedades.

A tipologia textual é uma categoria que se refere aos aspectos sequenciais e composicionais dos textos, como suas características sintáticas, lexicais e estruturais. Desse modo, o que se pretende, com essa categoria, é analisar a forma como os textos organizam-se linguisticamente para cumprirem suas funções comunicativas.

O gênero textual, por sua vez, é outra categoria que prioriza os traços comunicativos, contextuais e sociais que influenciam, também, na organização dos textos. Essa categoria classifica os textos por suas funções sociocomunicativas, considerando-se, além da estrutura linguística, os aspectos extralinguísticos.

Os gêneros textuais são fluidos e mutáveis, sempre se adequando às novas necessidades sociais, entretanto, todos eles obedecem às regras de natureza linguística e textual que se apresentam em todos os gêneros, ou seja, os tipos textuais são aplicados na construção e modificação dos gêneros textuais.

Por meio dessa relação, é possível estabelecer-se combinações entre tipos e gêneros textuais. É importante ressaltar que um único gênero pode conter diversos tipos textuais, com predominância de um ou mais. Em alguns casos, é possível encontrar gêneros com uma tipologia específica.

Segue uma lista com os principais tipos textuais e as possíveis relações entre os tipos e gêneros textuais:

Relação entre tipos e gêneros textuais
Relação entre tipos e gêneros textuais.

Um mesmo gênero pode abarcar mais de um tipo textual, isso demonstra que utilizamos diversas sequências linguísticas para construir nossos textos, sempre as mesclando para potencializar a nossa escrita. Além disso, é importante lembrar que, a depender da intenção do autor, os tipos textuais podem ser utilizados em hierarquias e arranjos diversos.

Por exemplo, uma notícia pode ter predominância do tipo narrativo, pois conta um fato. Entretanto, a depender do fato a ser contado, o autor pode utilizar o tipo expositivo para explicar contextos prévios ao acontecimento em questão, ou ainda utilizar o tipo descritivo para apresentar uma cena do ocorrido ou acrescentar detalhes a alguma informação.

Veja também: Três estratégias argumentativas para melhorar sua redação

Elementos dos gêneros textuais

Gêneros textuais são um conceito amplo e intencionalmente vago que procura caracterizar os textos, primordialmente, pela sua função sociocomunicativa. Desse modo, ao debruçar-se nos elementos que caracterizam os gêneros, é possível identificar aspectos referentes a contexto, interlocutores, intenção comunicativa, função social e outros.

O primeiro elemento dos gêneros é a sua função social, ou seja, identificamos qual a finalidade, utilidade ou importância que determinados textos cumprem nas sociedades e suas culturas. É importante considerar que o estudo do gênero valoriza a linguagem como ação comunicativa ou ação social, logo, todo texto nasce de um intuito, de uma necessidade, pessoal ou coletiva, por isso é essencial considerar esse elemento na análise dos gêneros.

Partindo dessas considerações, o segundo elemento essencial do gênero é o que envolve os participantes da interação, ou seja, autor/locutor e leitor/ouvinte. Todo indivíduo possui uma identidade, um status, ou outros valores que marcam a sua posição social em determinada cultura, desse modo, a identidade dos sujeitos envolvidos influencia tanto na produção quanto na recepção dos textos. Os interlocutores, por isso, são elemento essencial dos gêneros textuais. É necessário considerar-se quem escreve e para quem se escreve.

Outro elemento é o contexto de uso, que se refere ao local cultural, no qual o texto está inserido. Por exemplo, uma fala dentro do contexto jurídico exige certas adequações que são próprias desse ambiente, por isso os textos sofrem essa exigência. De modo semelhante, outro exemplo é a produção de diferentes falas, nos mesmos interlocutores, a depender de estarem em um ambiente pessoal ou profissional. Sendo assim, considerar o contexto de uso é imprescindível para identificar e categorizar os gêneros.

Após a identificação dos elementos anteriores, ainda é importante observar dois outros: a linguagem e o meio de divulgação. Nem todo texto utiliza a linguagem verbal, e outros ainda mesclam diversos tipos de linguagem, sendo assim, é necessário considerar também quais são os tipos de linguagem utilizados em cada gênero. Além disso, o lugar de divulgação dos textos também interfere, por exemplo: um post no Twitter possui um limite de caracteres que condensa as informações divulgadas.

Diferenças entre tipo e gênero textual

Como mencionado, as categorias tipo e gênero, no tocante aos estudos do texto, referem-se a classificações distintas e, em certa medida, complementares. É importante, assim, saber distinguir os limites que cada classificação possui para analisar melhor os textos e, com isso, amadurecer os domínios de produção e interpretação textual.

Tipo textual é uma categoria da organização estrutural dos textos, fornecendo classificações de sequências disponíveis para construir-se os variados gêneros textuais existentes. Em outras palavras, o autor, a depender do seu contexto comunicativo, vai escolher lançar mão do tipo narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo ou outro, no intuito de alcançar seu objetivo.

Os gêneros textuais, por sua vez, classificam os textos com base em suas condições de uso bem como na influência dessas condições na estrutura do texto.Sendo assim, ao falarmos de gênero textual, buscamos identificar aspectos contextuais, características dos interlocutores, função social do texto, tipo e adequação da linguagem, canal de transmissão, entre outros. Ao considerarmos esses elementos, é sempre importante estabelecermos a relação deles com a caracterização do gênero.

A seguir, um modelo de possíveis modos de analisar-se determinado gênero e relacioná-lo com seus tipos textuais.

Mapa mental de análise do gênero notícia.
Mapa mental de análise do gênero notícia.

Gêneros textuais e gêneros literários

Nos estudos dos gêneros textuais literários, existem algumas especificidades que não são comuns aos outros gêneros, por isso cabe uma análise mais específica desta categoria. A princípio os gêneros literários diferem-se, principalmente, por seu teor artístico, de modo que a estética  torna-se elemento fundamental para seus diversos gêneros.

Romance, conto e filme são gêneros que possuem algumas semelhanças, como a predominância do tipo narrativo, entretanto, cada um deles possui estruturas bem diferentes. Um conto propõe-se a ser uma leitura mais rápida que um romance, logo, a condensação das informações, a redução de fatos, e as estratégias estéticas alinham-se a essa necessidade.

Além disso, é importante lembrar-se de que, diferentemente dos outros gêneros, os textos literários não possuem uma função prática na sociedade, logo, os critérios de análise diferem-se para essa categoria. É importante considerar, nos gêneros literários, os aspectos tipológicos (narração, descrição, exposição); a configuração em prosa ou poesia; e outros tópicos, como tamanho, veículos de divulgação, linguagens utilizadas, que podem demonstrar-se relevantes na estética literária.

Acesse também: O que é intergenericidade?

O estudo sobre os gêneros textuais ajuda-nos a compreender melhor a materialidade da linguagem.
O estudo sobre os gêneros textuais ajuda-nos a compreender melhor a materialidade da linguagem.

Exercícios resolvidos

Questão 1 – (Enem)

Ao circularem socialmente, os textos realizam-se como práticas de linguagem, assumindo funções específicas, formais e de conteúdo. Considerando o contexto em que circula o texto publicitário, seu objetivo básico é

A) definir regras de comportamento social pautadas no combate ao consumismo exagerado.

B) influenciar o comportamento do leitor, por meio de apelos que visam à adesão ao consumo.

C) defender a importância do conhecimento de informática pela população de baixo poder aquisitivo.

D) facilitar o uso de equipamentos de informática pelas classes sociais economicamente desfavorecidas.

E) questionar o fato de o homem ser mais inteligente que a máquina, mesmo a mais moderna.

Resolução

Alternativa B. O enunciado priorizou o aspecto contextual, elemento dos gêneros textuais, para perguntar ao aluno qual o objetivo desse gênero, considerando-se essa informação. A questão trata do gênero publicitário, o qual tem como função apresentar marcas e produtos e convencer o seu público a adquiri-los. Sendo assim, a alternativa correta é a que afirma que a finalidade é a de influenciar e convencer os leitores a comprarem o seu produto.

Questão 2 – (Enem)

Câncer 21/06 a 21/07

O eclipse em seu signo vai desencadear mudanças na sua autoestima e no seu modo de agir. O corpo indicará onde você falha — se anda engolindo sapos, a área gástrica se ressentirá. O que ficou guardado virá à tona, pois este novo ciclo exige uma “desintoxicação”. Seja comedida em suas ações, já que precisará de energia para se recompor. Há preocupação com a família, e a comunicação entre os irmãos trava. Lembre-se: palavra preciosa é palavra dita na hora certa. Isso ajuda também na vida amorosa, que será testada. Melhor conter as expectativas e ter calma, avaliando as próprias carências de modo maduro. Sentirá vontade de olhar além das questões materiais — sua confiança virá da intimidade com os assuntos da alma.

Revista Cláudia. Nº 7, ano 48, jul. 2009.

O reconhecimento dos diferentes gêneros textuais, seu contexto de uso, sua função específica, seu objetivo comunicativo e seu formato mais comum relacionam-se com os conhecimentos construídos socioculturalmente. A análise dos elementos constitutivos desse texto demonstra que sua função é:

A) vender um produto anunciado.

B) informar sobre astronomia.

C) ensinar os cuidados com a saúde.

D) expor a opinião de leitores em um jornal.

E) aconselhar sobre amor, família, saúde, trabalho.

Resolução

Alternativa E. O enunciado retoma as questões pertinentes ao estudo dos gêneros textuais e, em seguida, solicita que o aluno responda qual a função do gênero apresentado, com base nessas considerações. Desse modo, considerando-se que o gênero orienta o leitor a respeito dos seus comportamentos em nas áreas de amor, família, saúde e trabalho, a resposta correta é a E.



Fonte: fonte

domingo, 22 de maio de 2022

Exercícios sobre estrutura das palavras ( vogal temática, radical, tema) com gabarito


 1. A tira retrata uma conversa entre duas joaninhas.

a) Que tema discutem?

b) Qual é a crítica implícita na fala da joaninha quando se refere ao "esquecimento global"?

2. O humor da tira concentra-se no último quadrinho. Explicite de que modo foi pensada a construção do humor na tira.

3. Identifique o radical das palavras do texto:

a) devêssemos

b) esquecimento

c) global

d) gente

e) desnecessárias

f) indústria

g) alimenta

4. forme famílias de palavras a partir dos radicais que você identificou nas palavras do exercício anterior.


5. Reconheça os afixos destas palavras da tira:

aquecimento      global      desnecessário


6. Indique e nomeie o radical, a vogal temática e as desinências da forma verbal devêssemos.


7. Leia as manchetes a seguir e indique o que as desinências e a vogal temática destacadas nos nomes e nos verbos em negrito informam.

a) Trabalharemos para acabar com terrorismo, diz Obama.

b) ONU diz que partidos rivais da Líbia concordaram com governo da união nacional.

c) Menina fica pendurada em janela de escola.

8. Entre os itens a seguir, indique aquele em que o elemento mórfico destacado está analisado incorretamente.

a) in justiça- prefixo

b) am o- desinência nominal de gênero

c) espert eza- sufixo

d) pens o- desinência verbal indicativa de 1ª pessoa do singular do presente do indicativo

e) esquec e mos- vogal temática







Gabarito:

1) a) Um tema ecológico: o aquecimento global

b) Uma crítica ao comportamento humano

2) A joaninha que ouve a fala da outra esqueceu quem é sua interlocutora; logo esse fato confima que a outra tem razão.

3) a) dev  b) esquec  c) glob  d) gent  e) necess  f) industria  g) aliment

4) a) dever, devedor, devido  b) esquecer, esquecimento, esquecível  c) globalizar, globalização, globo, globalidade  d) gentarada, gentalha, gentil e) necessário, necessidade, necessariamente f) industrial, industrializador, industrialização g) alimentar, alimento, alimentação.

5) esquecimento- mento

global- al

desnecessário- des-e-rio

6) dev: radical; e: vogal temática; sse: desinência de modo-temporal ( imperfeito do subjuntivo); mos: desinência de número-pessoal ( 1ª pessoa do plural)

7) a) trabalha re mos desinências verbais modo-temporal ( futuro do presente do indicativo) e número- pessoal ( 1ª pessoa do plural)

b) concord a ra m vogal temática, desinências verbais modo-temporal (pretérito perfeito do indicativo) e número-pessoal ( 3ª pessoa do plural)

c) menin a desinência nominal de gênero

8. letra

sábado, 21 de maio de 2022

Tipos de variação linguística Com exercícios




 As variações de uma língua podem ocorrer por diferentes motivos. 

Eu, por exemplo, andando pelo Brasil, conheci diferentes tipos de variações linguísticas. Muitas vezes fico curiosa, me perguntando como pode pessoas de uma mesma região, de um mesmo estado terem formas tão diferentes de falar. Um exemplo disso são os pernambucanos. Eu vim do interior para a capital, onde tem um sotaque bem diferente. E muitas palavras ditas aqui na capital, no litoral, são desconhecidas das pessoas que vivem no interior ( Sertão pernambucano). Parecem mundos diferentes, pois o vocabulário popular daqui é diferente do de lá.

Conheça a seguir alguns deles:

Diferenças de lugar ou região

Diferenças geográficas têm relação com variação da língua. Por exemplo, algumas cidades do interior usam uma variedade linguística diferente da falada na capital; o  português falado no Sul do país é diferente do falado no Nordeste; o português falado no Brasil é diferente do falado em Portugal e nos países africanos de língua portuguesa, como Angola, Moçambique e Cabo Verde.
As diferenças podem ser de som (pronúncia), de vocabulário e até de construções frasais.


Escolaridade e classe social


A variedade linguística usada por pessoas que não frequentaram ou frequentaram pouco a escola é diferente daquelas pessoas que frequentaram a escola por mais tempo. O conhecimento que prevalece naqueles que não frequentaram a escola é o conhecimento empírico, assim como um vocabulário popular, por não conhecer vocabulário mais trabalhado.


Diferenças históricas


Tente descobrir a resposta da advinha ao lado.
Nos versos ao lado, há duas palavras que atualmente quase não são mais empregadas na língua infantil: cosida e talhada. Cozida é o mesmo que "costurada", e talhada equivale a "cortada. Diferentemente das crianças do passado, que conheciam o sentido dessas palavras, as crianças de hoje provavelmente teriam dificuldades para resolver essa advinha, que, por isso, tende a desaparecer das brincadeiras infantis.




Oralidade e Escrita

Em princípio a língua oral é mais espontânea do que a língua escrita. Na língua oral são mais comuns , por exemplo, as repetições, as quebras na sequência de ideias, problemas de concordância e o uso de expressões de apoio, como né?..., tá ligado?, entendeu?, etc. Já a língua escrita é mais monitorada, pois temos condições de escolher bem as palavras, de corrigir o texto e melhorá-lo até transmitir exatamente o que desejamos.


Formalidade e informalidade: graus de monitoramento

às vezes, mesmo sem perceber, falamos em determinadas situações de modo diferente do habitual, por exemplo, quando falamos em público, quando, em busca de emprego, somos entrevistados, quando conversamos com pessoas mais instruídas do que nós ou com pessoas que ocupam cargo ou posição elevada. Nessas situações, monitoramos mais o que dizemos, evitando gírias, expressões grosseiras e palavras ou expressões que demonstrem intimidade com o interlocutor, como galera, tipo safado, pra caramba, curtir, é um saco, etc. e por isso nossa fala se aproxima mais da norma padrão. Quando isso ocorre, dizemos que a língua apresenta maior grau de formalidade. Quando, entretanto, ela apresenta menor monitoramento, dizemos que a língua é informal.















Fonte: Livro- Gramática, texto, reflexão e uso, de William Cereja e Thereza Cochar.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Preposições sob e sobre

Sou do chão negro asfalto
da avenida São João
Sob o escuro manto fumaça
sombra do minhocão
Sob o céu cinzento de
São Paulo insano e mau
Brasileiro cuspido dos canhões
na Hungria cigano e bárbaro
bastardo dos portugueses
mouro feroz e bárbaro
desorientado dos beijos de
línguas e lugares embaralhados
Da rua Apa quando desaba
a Barra Funda dos prostíbulos
de toneladas de poeira e fuligem
sobre a poesia
Judeu de disfarce católico
ateu crente no candomblé
de todas as fugas e enfrentamentos
continuo de pé (...)”.

(A mesma praça, Paulo Miklos)

A música que você leu agora foi composta pelo cantor Paulo Miklos. Nela, temos o exemplo do uso correto das preposições sob e sobre, que estão em destaque. Por serem palavras parecidas, muitos falantes da língua portuguesa ficam em dúvida sobre quando e como utilizar cada uma delas, e outros sequer sabem que as duas formas existem e que ambas estão corretas.

Apesar de serem foneticamente similares, de acordo com a classificação gramatical da língua portuguesa, sob e sobre são preposições antônimas, ou seja, palavras que apresentam significado oposto. Portanto, elas não devem ser confundidas, sob pena de provocarem ambiguidade, especialmente nos textos escritos. Observe o significado e situações de uso de cada uma delas:

► Sob: A preposição sob tem sua origem no latim sub. É empregada em situações em que seu significado corresponde a “embaixo de”, “em estado de”, “sujeito à influência ou ao comando de algo ou alguém”. Observe seu uso nas frases a seguir:

Sob o céu cinzento de/ São Paulo insano e mau”. (A mesma praça - Paulo Miklos)
= embaixo de.

Sob o mesmo céu
Cada cidade é uma aldeia
Uma pessoa!
Um sonho, uma nação
Sob o mesmo céu
Meu coração
Não tem fronteiras (...)”.

(Sob o mesmo céu – Lenine)
= embaixo de.

(...) Seja bravo seja breve

Cai como luva, difícil dizer que não
Sob medida só se for sob pressão (...)”.

(Breve – Pouca Vogal)
= em estado de.

► Sobre: A preposição sobre também tem sua origem no latim — super. É empregada em situações em que seu significado corresponde a “em cima de”, “acima de” ou “a respeito de”. Observe os exemplos:

(…) Ele ficou ali sentado
Sentado sobre as mãos.
Sentado sobre as mãos
Observando a escuridão (...)”.

(Sobre as mãos – Nenhum de Nós)
= em cima de.

Meu amor
Vamos falar sobre o passado depois
Porque o futuro está esperando
Por nós dois (...)”.

(Quantas vidas você tem? - Paulinho Moska)
= a respeito de.

É uma índia com colar
A tarde linda que não quer se pôr
Dançam as ilhas sobre o mar
Sua cartilha tem o A de que cor? (...)”.

(Relicário – Nando Reis)
= acima de

Sintetizando:

Não confunda

sob = “embaixo de”, “em estado de”, “sujeito à influência ou ao comando de algo ou alguém”.

com

sobre = “em cima de”, “acima de” ou “a respeito de”.

domingo, 10 de abril de 2016

Advérbio ( com atividades)

Estudo do Advérbio 
Profundamente

Manuel Bandeira


Quando ontem adormeci
Na noite de São João
Havia alegria e rumor
Estrondos de bombas luzes de Bengala
Vozes, cantigas e risos
Ao pé das fogueiras acesas.

No meio da noite despertei
Não ouvi mais vozes nem risos
Apenas balões
Passavam, errantes

Silenciosamente
Apenas de vez em quando
O ruído de um bonde
Cortava o silêncio
Como um túnel.
Onde estavam os que há pouco
Dançavam
Cantavam
E riam
Ao pé das fogueiras acesas?

— Estavam todos dormindo
Estavam todos deitados
Dormindo
Profundamente.
 Observe os termos destacados no poema; eles expressam uma circunstância.
tempo, lugar, tempo,modo



ADVÉRBIO
Compare estes exemplos:

O ônibus chegou.
O ônibus chegou ontem.

A palavra ontem acrescentou ao verbo chegou uma circunstância de tempo: ontem é um advérbio.

Marcos jogou bem.
Marcos jogou muito bem.

A palavra muito intensificou o sentido do advérbio bemmuito, aqui, é um advérbio.

A criança é linda.
A criança é muito linda.

A palavra muito intensificou a qualidade contida no adjetivo lindamuito, nessa frase, é um advérbio.
Advérbio é uma palavra invariável que modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio.
Às vezes, um advérbio pode se referir a uma oração inteira; nessa situação, normalmente transmitem a avaliação de quem fala ou escreve sobre o conteúdo da oração.
Por exemplo:

As providências tomadas foram infrutíferas, lamentavelmente.
Quando modifica um verbo, o advérbio pode acrescentar várias ideias, tais como:
Tempo: Ela chegou tarde.
LugarEle mora aqui.
Modo: Eles agiram mal.
Negação: Ela não saiu de casa.
Dúvida: Talvez ele volte.
Observações:
- Os advérbios que se relacionam ao verbo são palavras que expressam circunstâncias do processo verbal, podendo assim, ser classificados como determinantes.
Por exemplo:

Ninguém manda aqui!
mandar: verbo
aqui: advérbio de lugar = determinante do verbo
- Quando modifica um adjetivo, o advérbio acrescenta a ideia de intensidade.
Por exemplo:

O filme era muito bom.
- Na linguagem jornalística e publicitária atuais, têm sido frequentes os advérbios associados a substantivos:
Por exemplo:

" Isso é simplesmente futebol" - disse o jogador.
"Orgulhosamente Brasil" é o que diz a nova campanha publicitária ufanista.

Flexão do Advérbio

Outra característica dos advérbios se refere a sua organização morfológica. Os advérbios são palavras invariáveis, isto é, não apresentam variação em gênero e número. Alguns advérbios, porém, admitem a variação em grau. Observe:

Grau Comparativo

Forma-se o comparativo do advérbio do mesmo modo que o comparativo do adjetivo:
de igualdade: tão + advérbio + quanto (como)
Por exemplo:
Renato fala tão alto quanto João.
de inferioridade: menos + advérbio + que (do que)
Por exemplo:
Renato fala menos alto do que João.
de superioridade:
Analítico: mais + advérbio + que (do que)
Por exemplo:
Renato fala mais alto do que João.
Sintético: melhor ou pior que (do que)
Por exemplo:
Renato fala melhor que João.
Grau Superlativo

O superlativo pode ser analítico ou sintético:
Analítico: acompanhado de outro advérbio.
Por exemplo:
Renato fala muito alto.
muito = advérbio de intensidade
alto = advérbio de modo
Sintético: formado com sufixos.
Por exemplo:
Renato fala altíssimo.
Obs.: as formas diminutivas (cedinho, pertinho, etc.) são comuns na língua popular. Observe:
Maria mora pertinho daqui. (muito perto)
A criança levantou cedinho. (muito cedo)
Classificação dos Advérbios

De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio pode ser de:

Lugar: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, embaixo, externamente, a distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta.

Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

Modo: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente.

Afirmação: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, deveras, indubitavelmente.

Negação: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.

Dúvida: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe.

Intensidade: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, extremamente,intensamente, grandemente, bem (quando aplicado a propriedades graduáveis).

Exclusão: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente.
Por exemplo: Brando, o vento apenas move a copa das árvores.

Inclusão: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também.
Por exemplo: O indivíduo também amadurece durante a adolescência.

Ordem: depois, primeiramente, ultimamente.
Por exemplo: Primeiramente, eu gostaria de agradecer aos meus amigos por comparecerem à festa.

Saiba que:

- Para se exprimir o limite de possibilidade, antepõe-se ao advérbio o mais ou o menos.

Por exemplo:
Ficarei o mais longe que puder daquele garoto. Voltarei o menos tarde possível.

- Quando ocorrem dois ou mais advérbios em -mente, em geral sufixamos apenas o último:

Por exemplo:
O aluno respondeu calma e respeitosamente.

Distinção entre Advérbio e Pronome Indefinido

Há palavras como muito, bastante, etc. que podem aparecer como advérbio e como pronome indefinido.

Advérbio: refere-se a um verbo, adjetivo, ou a outro advérbio e não sofre flexões.

Por exemplo: Eu corri muito.

Pronome Indefinido: relaciona-se a um substantivo e sofre flexões.

Por exemplo: Eu corri muitos quilômetros.
Advérbios Interrogativos

São as palavras: ondeaondedondequandocomopor que? nas interrogações diretas ou indiretas, referentes às circunstâncias de lugar, tempo, modo e causa.
Veja:
Interrogação DiretaInterrogação Indireta
Como aprendeu?Perguntei como aprendeu.
Onde mora?Indaguei onde morava.
Por que choras?Não sei por que choras.
Aonde vai?Perguntei aonde ia.
Donde vens?Pergunto donde vens.
Quando voltas?Pergunto quando voltas.

Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf78.php


• Locução Adverbial

Locução adverbial é toda expressão formada por mais de uma palavra com valorde advérbio. Exemplo:
As notícias chegaram de manhã.( locução adverbial) 
As notícias chegaram cedo.(advérbio)

• Classificação do advérbio e das locuções adverbiais

Como já dissemos, as circunstâncias expressas pelos advérbios são inúmeras, de acordo com o contexto.
As mais comuns são:

Lugar: lá, aqui, acima, por fora, etc.
Modo: bem, mal, assim, devagar, às pressas, pacientemente, etc.
Dúvida: talvez, possivelmente, acaso, porventura, etc.
Negação: não, de modo algum, de forma nenhuma, etc.
Afirmação: sim, realmente, com certeza, etc.
Intensidade: muito, demais, pouco, tão, menos, em excesso, etc.
Tempo: agora, hoje, sempre, logo, de manhã, às vezes, etc.
Instrumento : com a faca, a pauladas, com a caneta, com a ponta da vara, etc.
Meio de transporte: a cavalo, de carro, de avião, etc.
Assunto: sobre futebol, a respeito de culinária, sobre literatura, etc.
Causa: morrer de frio

• Palavras Denotativas

Existem palavras e locuções semelhantes aos advérbios, as palavras denotativas, que indicam ideia de:

Inclusão: até, mesmo, inclusive, etc.
Exclusão: só, apenas, menos,exceto etc.
Retificação: isto é, aliás, ou melhor, etc.
Explicação: por exemplo, ou seja, etc

Atenção!
A mesma palavra pode ser classificada como adjetivo ou advérbio , dependendo do termo a que se refere. Exemplo:

Ela fala áspero( advérbio modifica o verbo falar)
O chão da sala está ásperoadjetivo  modifica o substantivo chão)

O rapaz  falou alto.( advérbio)
O rapaz é alto.( adjetivo)

Na frase: ela sorriu largamente e lindamente, para evitar a rima na prosa, fica mais elegante assim:
Ela sorriu larga e lindamente.



ATIVIDADES


1. A palavra destacada tem valor diferente em cada uma das frases dos pares abaixo.
Classifique-a.
a) Faça isso direito!
Entrou pelo lado direito.
b) Pagou caro o carro em que desfila pela cidade.
É um carro caro.
c) Breve nos veremos.
O discurso do presidente foi breve.
d) Fale baixo!
O salário médio no Brasil é baixo.

Testes:
1.  Assinale a frase em que meio funciona como advérbio:
a) Só quero meio quilo.
b) Achei-o meio triste. 
c) Descobri o meio de acertar.
d) Parou no meio da rua.
e) Comprou um metro e meio de tecido. 


2) Só não há advérbio em:
a) Não o quero.
b) Ali está o material.
c) Tudo está correto. 
d) Talvez ele fale.
e) Já cheguei. 


3) Qual das frases abaixo possui advérbio de modo?
a) Realmente ela errou.
b) Antigamente era mais pacato o mundo.
c) Lá está teu primo.
d) Ela fala bem. 
e) Estava bem cansado. 


4) Classifique a locução adverbial que aparece em "Machucou-se com a lâmina".
a) modo
b) instrumento
c) causa
d) concessão
e) fim 


5) Indique a alternativa gramaticalmente incorreta:
a) A casa onde moro é excelente.
b) Disseram-me por que chegaram tarde.
c) Aonde está o livro? 
d) É bom o colégio donde saímos.
e) O sítio aonde vais é pequeno. 


6) Ele ficou em casa. A palavra em é:
a) conjunção
b) pronome indefinido
c) artigo definido
d) advérbio de lugar
e) preposição 


7) Marque o exemplo em que ambas as palavras em negrito estão na mesma classe gramatical:
a) O seu talvez deixou preocupado o professor.
b) Respondeu-nos simplesmente com um não.
c) Boas notícias duram pouco.
d) Nossa irmã é mais nova que a sua.  


8) Morfologicamente, a expressão sublinhada na frase abaixo é classificada como locução:
"Estava à toa na vida..."
a) adjetiva
b) adverbial 
c) prepositiva
d) conjuntiva
e) substantiva 


9) Em todas as opções há dois advérbios, exceto em:
a) Ele permaneceu muito calado. 
b) Amanhã, não iremos ao cinema.
c) O menino, ontem, cantou desafinadamente.
d) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o jogo.
e) Ela falou calma e sabiamente.
 

10(UNIFESP)2010 
Considere a charge e as afirmações.

I. O advérbio já, indicativo de tempo, atribui à frase o sentido de mudança.
II. Entende-se pela frase da charge que a população de idosos atingiu um patamar inédito no país.
III. Observando a imagem, tem-se que a fila de velhinhos esperando um lugar no banco sugere o aumento de
idosos no país.
Está correto o que se afirma em
A) I apenas.
B) II apenas.
C) I e II apenas.
D) II e III apenas.
E) I, II e III.


GABARITO 

QUESTÕES
 1. A palavra destacada tem valor diferente em cada uma das frases dos pares abaixo.
Classifique-a.
a) Faça isso direito!( direito = corretamente)
Entrou pelo lado direito.( oposto do esquerdo)
b) Pagou caro o carro em que desfila pela cidade.( preço alto)
É um carro caro.( valioso)
c) Breve nos veremos.( tempo)
O discurso do presidente foi breve.( discurso curto)
d) Fale baixo!( tom da voz)
O salário médio no Brasil é baixo.( valor do salário)

TESTES

1-b;2-c; 3-d;4-b;5-c; 6-e; 7-d; 8-b, 9-a;10-e