segunda-feira, 13 de setembro de 2021

ILÍADA (C. SÉCULO VII A.C.) ATRIBUÍDA A HOMERO, com link para baixar!

 

“CANTE, Ó DEUSA, A CÓLERA DE AQUILES”



Em foco: A epopeia grega

Datas importantes: A partir de 2100 a.C. versões da primeira obra de literatura escrita. A epopeia de Gilgamesh, aparecem no idioma sumério.

Século IX a.C. A epopeia O Mahabharata surge na Índia.

Depois

C. Século VIII a.C. atribuída a Homero, a epopeia Odisseia continua a história da personagem principal de Ilíada, Odisseia.

C. 700 a. C. Aproximadamente ao mesmo tempo que as versões finais dos épicos de Homero tornam forma, Hesíodo escreve a Teogonia ( a  origem dos deuses), um poema que descreve a criação do mundo e a mitologia dos deuses gregos antigos.

Século 1 a.C. Os poemas  épicos gregos servem de modelo para poetas romanos como Horácio, Virgílio e Ovídio.

 

 

As epopeias são poemas narrativos que recontam a história de um herói representante de uma cultura em particular de uma cultura em particular. Elas registram as missões e provações do herói e contam quais são as sua escolhas e motivações para ajudar a estabelecer e sistematizar os princípios morais de uma sociedade.

As epopeias estão entre as formas mais antigas de literatura em muitas culturas do mundo todo. A princípio essas histórias famosas eram contadas oralmente, e, com o tempo, foram ornamentadas, reinterpretadas, formalizada e  enfim registradas por escrito, muitas vezes estabelecendo a base para a história literária de uma cultura.

 

   “

Beba a Batalha a fundo

ILÍADA

   ”

O pequeno trecho do livro “ O livro da Literatura”, da Globo livros, é apenas uma gota de água desse oceano que é o estudo da literatura. Para muitos um deleite, pois para quem gosta, o aprofundamento dos estudos da literatura é muito prazeroso!

A Editora globo tem uma coletânea maravilhosa de livros e um deles é este sobre literatura, que nos traz detalhes e nos faz relembrar obras magníficas da literatura escrita.

 

Mais detalhes:





Homero viveu em uma época antes dos retratos realistas. Mas podemos encontrar imagens de um busto baseado em imagens do escritor que apareceram apenas no século II a.C.



Gregos e troianos eram auxiliados ou atrapalhados pelos deuses, que usaram o conflito para lutar suas próprias batalhas. Hera, Atena e Poseidon alinharam-se aos gregos, enquanto Apolo, Afrodite e Ártemis apoiaram os troianos. Zeus se manteve predominantemente neutro.

Os deuses





Descrição
Livro fundador da literatura ocidental que narra a tragédia de Aquiles e a Guerra de Troia. Primeiro livro da literatura ocidental, a Ilíada parece se tratar, pelo título, apenas de um breve incidente ocorrido no cerco dos gregos à cidade troiana de Ílion, a crônica de aproximadamente cinquenta dias de uma guerra que durou dez anos.




Título: Ilíada
Autor: Homero
Instituição: eBooksBrasil
Ano: 1874 – 1ª Edição
Nº de Páginas: 447
Tipo: Livro Digital
Formato: .pdf
Licença: Domínio Público


Link para baixar o livro em PDF
https://www.baixelivros.com.br/literatura-estrangeira/iliada




domingo, 12 de setembro de 2021

Como preparar e apresentar seminários

POR:
NOVA ESCOLA
Introdução

O seminário tem por objetivo informar uma determinada audiência sobre um determinado tema. É uma situação comunicativa que prevê várias exposições de aspectos diferenciados de um tema comum. Por isso, é um processo privilegiado de estudo com todas as áreas do currículo escolar.

Trata-se de uma comunicação em instância pública que prevê diferentes exposições orais articuladas, mediadas por um coordenador que, ao final, pode tentar articular as diferentes exposições procurando a melhor compreensão do tema pela audiência.

Essas exposições podem ser sustentadas por recursos materiais diversos, inclusive por esquema escrito que sintetize as principais ideias que serão focalizadas e esclareça a audiência sobre o tema.

 

Objetivos

  • Apropriar-se de procedimentos de escuta e participar de uma exposição oral e de um seminário.
  • Organizar a apresentação de maneira a possibilitar a compreensão da audiência.
  • Apropriar-se de procedimentos de planejamento, produção e revisão de uma exposição oral.
  • Compreender as características fundamentais da organização interna de uma exposição oral.
  • Utilizar o registro adequado de fala ao organizar a exposição.
  • Reconhecer e utilizar as marcas linguísticas características de uma exposição oral em um seminário.

 

Conteúdo

  • Oralidade.

 

Anos

Do 1º ao 5º do Ensino Fundamental.

 

Tempo estimado 

Dez aulas. A velocidade do preparo de um seminário depende da quantidade de alunos envolvidos e do ritmo de trabalho do grupo.

 

Materiais necessários

  • Cartolina para confeccionar cartaz, lápis preto, lápis de cor, borracha, caneta hidrocor, apagador, papel, máquina copiadora.
  • Outros materiais que podem ser utilizados como auxiliares nas apresentações: transparências para retroprojetor, xerox, DVD, fotografias, Datashow, PPT, entre outros.

 

Desenvolvimento 

1ª etapa  O que é um seminário

Levante os conhecimentos dos alunos a respeito do que vem a ser um seminário, fazendo as seguintes perguntas:

  • O que é um seminário?
  • Qual a finalidade dele?
  • Como se organiza?
  • Quem dele participa?
  • Quais as funções dos participantes?
  • Onde costumam acontecer seminários?

Registre os comentários dos alunos no quadro e deixe exposto para poder retomar posteriormente.

Depois disso, apresente aos estudantes sua proposta de trabalho, que é realizar uma pesquisa sobre determinado assunto (escolha o tema previamente) e, posteriormente, fazer uma exposição oral sobre ele.

A seguir, defina o contexto de produção do seminário:

  • Planeje as atividades de estudo do gênero.
  • Determine a finalidade.
  • Defina quem serão os interlocutores.
  • Defina o espaço no qual se realizará e o público ao qual será destinado (para a escola toda, outras turmas ou apenas a classe).
  • Indique a data.
  • Organize quais grupos tratarão de quais aspectos.

  

2ª etapa  Estudo do gênero seminário

Apresente aos alunos seminários para que eles tenham referências para realizar seus próprios trabalhos. Uma possibilidade é você organizar na escola, em colaboração com outros professores, uma exposição oral a respeito de um tema de relevância para o currículo escolar. Os estudantes devem assistir a essa apresentação e estudá-la, fazendo anotações orientadas por um roteiro que focalize os aspectos mais importantes para a organização e participação de um seminário. Desse roteiro deverão constar observações relativas a:

  • Qual a finalidade do seminário?
  • Quais foram os participantes?
  • Como foi organizado no que diz respeito à ordem de participação e à função dos participantes?
  • Como se deu a exposição de cada participante? Como iniciou a apresentação? Quais recursos foram utilizados? Foi possível compreender o que foi exposto e por quê?
  • Como se deu a participação da audiência? Em quais momentos foram feitas perguntas? As questões foram adequadas ou não e por quê? De que maneira as questões foram apresentadas, lidas pelo coordenador do seminário ou faladas pelos participantes?
  • De que maneira o seminário terminou?

Seria muito interessante que a exposição fosse filmada, para que se pudesse utilizar em estudos posteriores, quando se buscará um aprofundamento na análise. Caso não seja possível, grave em áudio e depois transcreva alguns trechos para que se possa estudar as expressões utilizadas na abertura e fechamento do seminário, a maneira de apresentar cada participante, os modos de passar a palavra para a audiência para intervir, a organização interna das exposições, assim como suas marcas linguísticas.

 

3ª etapa  Análise e planejamento

Organize os alunos em grupos e solicite que cada um sintetize um ou dois aspectos observados e registre suas conclusões em um cartaz. Compare esse cartaz com o que foi organizado na primeira etapa, pontuando as confirmações, os equívocos, as ampliações e os aprofundamentos realizados.
Depois desse estudo, planeje com os alunos como será organizado o seminário que a turma realizará.

 

4ª etapa  Observação do gênero oral

Peça à turma que estude outras exposições para observar sua organização interna e as marcas linguísticas usuais. Se forem seminários gravados, divida a classe em grupos e solicite que cada um analise um diferente. Oriente que essa observação siga um roteiro que focalize aspectos fundamentais do gênero, verificando como o apresentador:

  • Abre a exposição (De que maneira ele entrou em contato com o público? Qual foi a saudação inicial?).
  • Introduz o tema e delimita o assunto dentro desse tema. Peça que os alunos fiquem atentos, nesse item, se há expressões do tipo: O assunto de minha exposição será.... Abordarei nesta exposição alguns aspectos sobre....
  • É claro em sua maneira de falar, se as informações estão bem organizadas, se são coerentes e se têm uma progressão lógica, e de que forma finaliza a apresentação. Houve a retomada de forma sintética dos principais pontos da exposição? Solicite que os estudantes observem expressões do tipo: Em resumo, O que foi dito aqui foi, Para concluir, Recapitulando, podemos dizer que.
  • Indica uma questão aos ouvintes, com o objetivo de desencadear uma discussão ou reflexão entre os participantes.
  • Utiliza com eficácia os recursos materiais: cartazes, registro na lousa, equipamentos.
  • Posiciona-se diante do público. É interessante observar a direção do olhar, o tom de voz em cada situação.
  • Usa marcas linguísticas, como as expressões então, ao longo desta apresentação, para finalizar, vamos observar.

 

5ª etapa  Socialização

Solicite que os grupos socializem suas observações com os demais alunos da classe, apresentando-as coletivamente. Enquanto isso, registre em cartazes. Compare cada quadro para analisar os pontos em comum e o que houve de diferente, focalizando aspectos indispensáveis para a organização de uma exposição oral.

Caso os alunos não tenham observado, destaque cada um dos recursos utilizados pelos expositores do ponto de vista da sua adequação ao conteúdo e à compreensão do público, focalizando as estratégias mais eficazes.

A seguir, organize um quadro com as características que as apresentações de cada grupo precisarão ter.

 

6ª etapa  Preparo da apresentação

Peça aos alunos que retomem, em classe, os resumos dos conteúdos pesquisados, sobre os quais versarão os seminários. Retome os aspectos levantados na etapa anterior e oriente os alunos a utilizar essas referências para planejar suas exposições.

Acompanhe-os na elaboração do esquema orientador da fala, assim como na seleção de recursos mais adequados ao conteúdo e à compreensão dos interlocutores. Se for o caso, auxilie-os na preparação desses recursos (cartazes, PPT, transparências para retroprojetor etc.).

 

7ª etapa  Ensaio da exposição oral

Reserve duas aulas para os ensaios. Os colegas que compuserem a audiência de cada grupo terão como papel fundamental analisar as apresentações criticando-as do ponto de vista da sua adequação tanto às características do gênero e ao contexto de produção, quanto à compreensão.

Depois de cada apresentação, discuta-a com a classe, solicitando alterações, focalizando aspectos positivos que devem ser mantidos etc.

Proponha um segundo ensaio, analisando as modificações realizadas e eventuais correções ainda necessárias. Antes da apresentação do seminário, defina com a turma tempo e ordem de apresentação, coordenador do grupo e posicionamento dos recursos.

 

8ª etapa  Apresentação

No momento da apresentação, organize o espaço de forma a facilitar o trabalho dos apresentadores. Círculo e semicírculo geralmente são disposições mais adequadas, principalmente se o debate estiver previsto. Garanta que os ouvintes possam ver e ouvir o grupo. Combine com os alunos a filmagem dos seminários para que se possa analisar as apresentações na avaliação final.

 

Avaliação 

Avalie a participação dos alunos no estudo realizado, suas contribuições, seu interesse e o trabalho efetivamente realizado. Solicite, ainda, uma autoavaliação dos estudantes, tanto no que se refere às atividades realizadas em grupo, quanto no que tange à participação individual.

Eleja trechos dos seminários que foram filmados para analisar com a turma aspectos do gênero e do conteúdo apresentados e fazer um arremate final da discussão.

 E aí, gostou das dicas?

Encontrei em: https://novaescola.org.br/conteudo/7766/como-preparar-e-apresentar-seminarios#


Comenta aí! :)

Desafios no cotidiano profissional? Quem não tem?

 Os desafios são comuns no cotidiano profissional, seja qual for a profissão...

Vamos falar um pouco sobre os desafios em sala de aula, para um professor!!


Su professora há 15 anos, sempre encontrei desafios, cada um maior que o outro, mas atualmente isso tem sido bastante intenso, pois lidamos não só com a falta de estímulo ou desinteresse dos estudantes; nesse momento existe algo mais desafiador: o medo de ir pra escola, o medo de ser contaminado com o novo coronavírus. E para aqueles que estão assistindo aulas remotas isso é ainda pior, pois além do medo de sair de casa tem a falta de informação, as aulas são reduzidas, a interação com os professores e colegas durante a aula é mínima. E para os professores, que estão em trabalho remoto está ainda mais complicado, pois muitos tiveram que reaprender a ministrar aulas, não porque não eram bons no que faziam, mas sim porque tiveram que se reinventar, aprender novas metodologias, novos meios de atrair a atenção dos seus estudantes. 

Tem sido bastante desafiador ministrar aulas remotas, sobretudo porque somos professores de sala de aula presencial. Mudar repentinamente não foi fácil! Mas apesar dos desafios, a maioria dos professores se saiu mito bem;

Deram show!

Se reinventaram!

Aprenderam!

Fizeram a lição direitinho!

E você, quais desafios enfrentou ou ainda está enfrentando durante essa pandemia do novo coronaviírus?


Comenta aí...

Elaine Lima

Como passar em um concurso público? Não sei o segredo, mas podemos compartilhar algumas dicas.

 Muitas pessoas se debruçam em livros e mais livros em busca do conhecimento necessário para passar em um concurso público. E não estão errados, pois só através dos estudos é que alcançamos o tão sonhado cargo público.

Acredita-se que associando os estudos às práticas o indivíduo aprende 80% mais!
  

Lev Vygostsky, o teórico do ensino como processo social , Ao formular o conceito de zona proximal, Vygotsky mostrou que o bom ensino é aquele que estimula a criança a atingir um nível de compreensão e habilidade que ainda não domina completamente, "puxando" dela um novo conhecimento. "Ensinar o que a criança já sabe desmotiva o aluno e ir além de sua capacidade é inútil", diz Teresa Rego;( https://novaescola.org.br/conteudo/382/lev-vygotsky-o-teorico-do-ensino-como-processo-social). 12/09/2021

e Jean PIAGET, Vem de Piaget a ideia de que o aprendizado é construído pelo aluno e é sua teoria que inaugura a corrente construtivista. Educar, para Piaget, é "provocar a atividade" - isto é, estimular a procura do conhecimento. "O professor não deve pensar no que a criança é, mas no que ela pode se tornar", diz Lino de Macedo. (https://novaescola.org.br/conteudo/1709/jean-piaget-o-biologo-que-colocou-a-aprendizagem-no-microscopio). 12/09/2021

Por isso, estudar e colocar em prática tudo que aprendeu na teoria é  mais efetivo. Digo isso por experiência própria, pois tentei por e 3 vezes passar em um concurso público para professor, durante a minha graduação consegui um estágio remunerado em uma escola estadual da cidade onde morava. Ao chegar na escola fui informada que a necessidade maior era na secretaria da escola, pois o quadro de professores já estava completo, e os mesmos não tinham o hábito de faltar, por isso não precisariam dos meus serviços nas salas de aula e sim na secretaria da escola, onde eu seria mais eficiente. Eu aceitei, mas nem imaginava que isso me ajudaria muito... Lá eu pude aprender muito sobre as Leis de Diretrizes e Bases (LDB), planejamento e registro de aula, entre outras coisas, que não se aprende em sala de aula, mas é cobrado em avaliações de concursos. Dois anos depois fiz um concurso para professor e passei!!! Nossa!  foi muito gratificante passar esse período ( 1 ano e meio) na secretaria da escola, pois associado aos conhecimentos teórics que eu já tinha, completaram o que eu precisava para finalmente ser aprovada!


Então, fica a dica: A teoria é muito bom, mas a prática a aperfeiçoa.


Elaine Lima


sábado, 11 de setembro de 2021

EXERCÍCOS DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

 

Exercícios de interpretação de texto

Para você treinar, os exercícios de interpretação de texto a seguir são de processos seletivos passados e te ajudarão nos estudos para alcançar os seus objetivos. Confira:

Questão 01 – (UFT TO)

Texto I

O Juiz Valério alegrava-se com a aproximação da comissão. Acreditava em justiça, em lei, achava que o governo fosse dotado de uma clarividência que o comum dos homens não possuía, de uma reta intenção de punir o mal e premiar o bem. Daquele recanto tão afastado, Governo era assim algo de sobre-humano e inatacável. Antes porém que a Comissão chegasse ao [Vila do] Duro, aportaram ali notícias do que era ela. Era como o vento que precede a chuva braba. Quem vinha chefiando a comissão era um juiz togado, com assento em Porto Nacional, formado pela Faculdade do Recife, com militança no Foro de Salvador e Belém do Pará, homem de estudo, homem de preparo, homem sabido e corrido.

Fonte: ÉLIS, Bernardo. O tronco.
Rio de Janeiro: José Olympio, 2008, p.15. (fragmento). (adaptado).

Texto II

Sucedeu então vir o grande sujeito entrando no lugar, capiau de muito longínquo: tirado à arreata o cavalo raposo, que mancara, apontava de noroeste, pisando o arenoso. Seus bigodes ou a rustiquez – roupa parda, botinões de couro de anta, chapéu toda a aba – causavam riso e susto. Tomou fôlego, feito burro entesa orelhas, no avistar um fiapo de povo mas a rua, imponente invenção humana. Tinha vergonha de frente e de perfil, todo o mundo viu, devia também de alentar internas desordens no espírito.

Fonte: ROSA, João Guimarães. Tutaméia (Terceiras estórias).
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 58. (fragmento).

Os fragmentos das obras de Bernardo Élis e de João Guimarães Rosa narram, respectivamente, a notícia da chegada de um viajante e a chegada de outro viajante. É CORRETO afirmar que os narradores:

a) descrevem a valentia desses viajantes.
b) constroem imaginários desses viajantes.
c) delineiam as características físicas desses viajantes.
d) explicam as relações entre esses viajantes e o governo.

Questão 02 – (FUVEST SP)

amora

a palavra amora
seria talvez menos doce
e um pouco menos vermelha
se não trouxesse em seu corpo
(como um velado esplendor)
a memória da palavra amor

a palavra amargo
seria talvez mais doce
e um pouco menos acerba
se não trouxesse em seu corpo
(como uma sombra a espreitar)
a memória da palavra amar

Marco Catalão, Sob a face neutra.

É CORRETO afirmar que o poema:

a) aborda o tema da memória, considerada uma faculdade que torna o ser humano menos amargo e sombrio.
b) enfoca a hesitação do eu lírico diante das palavras, o que vem expresso pela repetição da palavra “talvez”.
c) apresenta natureza romântica, sendo as palavras “amora” e “amargo” metáforas do sentimento amoroso.
d) possui reiterações sonoras que resultam em uma tensão inusitada entre os termos “amor” e “amar”.
e) ressalta os significados das palavras tal como se verificam no seu uso mais corrente.

Questão 03 – (FATEC SP)

Leia a charge:


https://tinyurl.com/y4xtwcwo Acesso em: 19.10.2019.

De acordo com as informações verbais e não verbais apresentadas na charge, pode-se depreender, corretamente, que:

a) a alta qualificação profissional da maioria da população acarreta um aumento no número de vagas não preenchidas no mercado de trabalho.
b) as vagas de emprego cresceram devido à alta concorrência entre os trabalhadores, incluindo-se até mesmo crianças e mulheres na disputa por uma vaga no mercado de trabalho.
c) a falta de oportunidade de trabalho, aliada a novos meios de transporte de massa, impedem o desenvolvimento de atividades paralelas no mercado de trabalho.
d) as vagas ofertadas no mercado de trabalho, apesar de inúmeras e constantes, não garantem estabilidade e remuneram menos do que as atividades “empreendedoras”.
e) a resiliência, aliada à persistência, levam as pessoas a se realocarem dentro do mercado de trabalho e, consequentemente, adaptarem-se a novas oportunidades de trabalho.

Questão 04 – (IFBA)

É necessário que a mulher se coloque em um espaço mínimo de resistência, denunciando ameaças – quando há tempo para isso –, mas, ainda que ela denuncie, não evitará o crime se o Estado não se mobilizar para protegê-la. O que evita o feminicídio é a resposta estatal à violência.

COSTA, Waleska. No aniversário da Lei
Maria da Penha, 5 feminicídios nas últi-
mas 48h.
 Disponível em:. Acesso em 07 de agosto de 2018.

O apelo central da fala da Waleska Costa é:

a) A falta de tempo para as mulheres vitimadas denunciarem.
b) O Estado não protege as mulheres.
c) Alertar o Estado para a busca de ações com celeridade para proteção de mulheres vítimas de violência.
d) As mulheres não denunciam a violência doméstica.
e) Os motivos que levam as mulheres vitimadas a não denunciarem.

Questão 05 – (FUVEST SP)

Examine o cartum.


Frank e Ernest – Bob Thaves. O Estado de S. Paulo. 22.08.2017.

O efeito de humor presente no cartum decorre, principalmente, da:

a) semelhança entre a língua de origem e a local.
b) falha de comunicação causada pelo uso do aparelho eletrônico.
c) falta de habilidade da personagem em operar o localizador geográfico.
d) discrepância entre situar-se geograficamente e dominar o idioma local.
e) incerteza sobre o nome do ponto turístico onde as personagens se encontram.

Questão 06 – (UNIFOR CE)



O Governo pretende, com a campanha acima,…

a) criticar as pessoas que dirigem embriagadas.
b) fazer propaganda das medidas socioeducativas criadas pelo governo.
c) conclamar o povo brasileiro contra as pessoas que dirigem mal.
d) expor aos leitores sobre as penalidades decorrentes de se dirigir inadequadamente.
e) convencer os leitores a se envolverem em uma campanha a favor da vida.

Questão 07 – (UNIFOR CE)

Texto I

Peixinho sem água, floresta sem mata
É o planeta assim sem você
Rios poluídos, indústria do inimigo
É o planeta assim sem você

http://mataatlantica-pangea.blogspot.com. br/2009/10/parodia-meio-ambiente_02.html

Texto II

Avião sem asa
Fogueira sem brasa
Sou eu assim, sem você
Futebol sem bola
Piu-Piu sem Frajola
Sou eu assim, sem você

(Claudinho e Buchecha)

Os textos I e II apresentam intertextualidade, que, para Julia Kristeva, é um conjunto de enunciados, tomados de outros textos, que se cruzam e se relacionam. Dessa forma, pode-se dizer que o tipo de intertextualidade do texto I em relação ao texto II é:

a) epígrafe, pois o texto I recorre a trecho do texto II para introduzir o seu texto.
b) citação, porque há transcrição de um trecho do texto II ao longo do texto I.
c) paródia, pois a voz do texto II é retomada no texto I para transformar seu sentido, levando a uma reflexão crítica.
d) paráfrase, porque apesar das mudanças das palavras no texto I, a ideia do texto II é confirmada pelo novo texto.
e) alusão, porque faz referência, de modo implícito, ao texto II para servir de termo de comparação.

Questão 08 – (UEFS BA)



DESCULPE-ME, preciso disso… Disponível em: http://pedlowski.blogspot.com.br/2012/01/o-mundo-vive-uma-crise-de-inseguranca.html. Acesso em: 20 out. 2013. Adaptado.

A análise do cartum, devidamente contextualizada, permite inferir que:

a) a desigualdade social é fruto de interesses econômicos de valorização do espaço urbano em detrimento das áreas rurais.
b) as prioridades da classe alta nem sempre contemplam as necessidades básicas da camada social menos favorecida.
c) a produção em massa de biocombustíveis representa um desrespeito à sobrevivência humana por seu impacto nos preços mundiais dos alimentos.
d) a fome é um fato social específico de alguns países e só será mitigada depois que as nações desenvolvidas possibilitarem a equidade social.
e) a crise de alimentos, na atualidade, é resultante de uma economia neoliberal, que não se preocupa com a falta de desenvolvimento tecnológico em alguns países.

Questão 09 – (UNIRIO RJ)

LUZ DO SOL

Luz do sol,
Que a folha traga e traduz
Em verde novo, em folha, em graça,
Em vida, em força e em luz
Céu azul,
Que vem até aonde os pés tocam a terra
E a terra expira e exala seus azuis.

Reza, reza o rio,
Córrego pro rio,
O rio pro mar.
Reza a correnteza,
Roça a beira,
Doura a areia.

Marcha o homem sobre o chão,
Leva no coração uma ferida acesa.
Dono do sim e do não
Diante da visão da infinita beleza
Finda por ferir com a mão essa delicadeza,
A coisa mais querida:
A glória da vida.

(Caetano Veloso)

No verso “Que a folha traga e traduz”, os vocábulos sublinhados correspondem, semanticamente, a:
a) absorve e transforma
b) interage e insere
c) engloba e exala
d) dissipa e reflete
e) dizima e capta

Questão 10 – (PUC MG)

Considere a charge a seguir. Examine-a atentamente.


Disponível em: http://www2.uol.com.br/angeli/chargeangeli/chargeangeli.htm.
Acesso em: 29 ago. 2013.

Assinale a afirmativa CORRETA:

a) O título do texto sugere tratar-se de dúvidas comuns a todos os adolescentes, o que é ratificado pela imagem.
b) A charge tem como objetivo criticar a condição em que se encontram os adolescentes brasileiros.
c) Há uma discrepância em termos de registro no que se refere às duas partes de que se compõe a resposta.
d) A primeira parte do diálogo sinaliza uma insatisfação dos três jovens quanto à fase da vida em que encontram.

Gabarito:

1. 2. D 3. E 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. C


Aproveite bastante os estudos!

Pesquise mais! Leia mais!


Encontrado em: https://www.projetoredacao.com.br/blog/exercicios-de-interpretacao-de-texto/

Em 11/09/2021