sábado, 4 de junho de 2022

Exercícios de Transitividade verbal


 



Exercícios


1) Classifique os verbos quanto à transitividade.

a) Eu escutei algo.
b) Pais lamentam o descaso com a educação.
c) Preciso de carona.
d) Agradeço a todos a presença.
e) Ao filho o pai chamou.


Resposta

a) Eu escutei algo.
escutei - verbo transitivo direto, porque precisa de um complemento sem preposição.

b) Pais lamentam o descaso com a educação.
lamentam - verbo transitivo direto, porque precisa de um complemento sem preposição.
"com a educação" é um complemento nominal, porque está completando o sentido de um nome - o substantivo "descaso".

c) Preciso de carona.
preciso - verbo transitivo indireto, porque precisa de um complemento acompanhado obrigatoriamente por preposição.

d) Agradeço a todos a presença.
agradeço - verbo transitivo direto e indireto, porque precisa e dois complementos, um com preposição (objeto indireto “a todos”) e outro sem preposição (objeto direto “a presença” - neste caso “a” é artigo e não preposição).

e) Ao filho o pai chamou.
chamou - verbo transitivo direto. O complemento “ao filho” é objeto direto preposicionado, o que significa que apesar de o objeto direto não exigir a presença de preposição, neste caso a sua utilização evita a ambiguidade. Repare na oração “O filho o pai chamou” não deixa claro quem chama quem, mas em “Ao filho o pai chamou.” está claro que o pai chamou o filho.


Questão 2

(UNIP) Quando repeti isto, pela terceira vez, pensei no seminário, mas como se pensa em perigo que passou, um mal abortado, um pesadelo extinto; todos os meus nervos me disseram que homens não são padres. (Machado de Assis)

Na frase acima, os verbos destacados são:

a) Transitivo direto – transitivo indireto – intransitivo
b) Transitivo direto – transitivo direto – transitivo direto
c) Transitivo indireto – intransitivo – transitivo direto
d) Intransitivo – intransitivo – intransitivo
e) Intransitivo – transitivo direto – transitivo direto


Resposta


Alternativa certa: a) Transitivo direto – transitivo indireto – intransitivo.

  • Repeti - o complemento do verbo não exigiu preposição, mas sim um objeto direto.
  • Pensei - o complemento do verbo exigiu preposição (Em que o sujeito pensou? no seminário).
  • Passou - não necessita de complemento, logo é intransitivo.

Questão 3

(Facens) Assinale a alternativa em que o verbo é transitivo direto.

a) Comprei um terreno e construí a casa.
b) Os guerreiros dormem agora.
c) O cego não vê.
d) João parece zangado.

Resposta

Alternativa certa: a) Comprei um terreno e construí a casa.
Quem compra, compra algo. Uma vez que o complemento do verbo não exigiu preposição, estamos diante de um objeto direto.

Os verbos restantes são classificados da seguinte forma:
b) Os guerreiros dormem agora. (verbo intransitivo)
c) O cego não . (verbo intransitivo)
d) João parece zangado. (verbo de ligação)

Questão 4

Indique a alternativa em que o verbo é transitivo indireto.

a) Cumpri com as expectativas.
b) Concordo com ele.
c) Amar a Deus.
d) Agradeceu a ajuda ao colega.
e) Morreu de fome.


Resposta

Alternativa certa: b) Concordo com ele.
Concordo é um verbo transitivo indireto (concorda com quem?), porque precisa de um complemento com preposição (com ele, que é o objeto indireto).

Quanto às alternativas restantes:

a) Cumpri com as expectativas.
Cumpri é um verbo transitivo direto (cumpri o quê?), porque precisa de um complemento sem preposição (as expectativas, que é o objeto direto). Neste caso, a preposição “com” foi usada apenas para dar ênfase à oração, mas ela não é essencial para completar o sentido do verbo. Assim, estamos diante de um objeto direto preposicionado.

c) Amar a Deus.
Amar é um verbo transitivo direto (amar quem?), porque precisa de um complemento sem preposição (Deus, que é o objeto direto). Neste caso, a preposição “a” foi usada apenas para dar ênfase à oração, mas ela não é essencial para completar o sentido do verbo. Assim, estamos diante de um objeto direto preposicionado.

d) Agradeceu a ajuda ao colega.
Agradecer é um verbo transitivo direto e indireto (agradecer o quê? a quem?), porque precisa de um complemento sem preposição (a ajuda, que é o objeto direto) e de um complemento com preposição (ao colega, que é o objeto indireto).

e) Morreu de fome.
Morreu é um verbo intransitivo, porque não precisa de complemento para exprimir sentido completo. “De fome” é adjunto adverbial de causa, ou seja, é um termo acessório da oração.

Questão 5

Identifique os complementos verbais que são objeto direto, objeto indireto e objeto direto e indireto.

a) Duvido das suas intenções.
b) O tema interessa à banca.
c) Ninguém gostava dele.
d) Não provou do bolo.
e) Conhece o funcionário novo?
f) Ofereceram um presente ao aniversariante.
g) Amem a Deus.

Resposta

a) Duvido das suas intenções.
“das suas intenções” é objeto indireto, porque esse complemento é introduzido por meio da preposição obrigatória de - duvido (de+as) das.

b) O tema interessa à banca.
“à banca” é objeto indireto, porque esse complemento é introduzido por meio da preposição obrigatória a - interessa a.

c) Ninguém gostava dele.
“dele” é objeto indireto, porque esse complemento é introduzido por meio da preposição obrigatória de - gostava (de+ele) = dele.

d) Não provou do bolo.
O verbo “provar” não precisa se ligar ao seu complemento por meio de preposição obrigatória. No entanto, há casos em que o objeto direto é introduzido por preposição por uma questão de estilo, tal como acontece neste caso.

Assim, é correto dizer “Não provou o bolo”, cujo complemento verbal é “o bolo”, objeto direto introduzido sem preposição obrigatória.

Também é correto dizer “Não provou do bolo”, oração que tem como complemento verbal “do bolo”, objeto direto preposicionado, porque foi introduzido por preposição de (de+o = do) não obrigatória.

e) Conhece o funcionário novo?
“o funcionário novo” é objeto direto, porque esse complemento não é introduzido por meio de preposição obrigatória.

f) Ofereceram um presente ao aniversariante.
“um presente” é objeto direto, porque esse complemento não é introduzido por meio de preposição obrigatória.

“ao aniversariante” é objeto indireto, porque esse complemento é introduzido por meio da preposição obrigatória a - ofereceram (a+o) = ao.

g) Amem a Deus.
O verbo “amar” não precisa se ligar ao seu complemento por meio de preposição obrigatória. No entanto, apesar de escrevermos “Amem seus filhos”, é estranho escrevermos “Amem Deus”, porque o uso de “Amem a Deus” se tornou comum.

Assim, este é um caso de objeto direto preposicionado, que ocorre quando a preposição é utilizada com objeto direto por uma questão de expressividade.

Questão 6

Indique as alternativas em que a função não corresponde aos termos em negrito.

a) Adorava as piadas. (complemento nominal)
b) O anel pertence à Maria. (sujeito)
c) Maria recebeu o anel. (objeto direto)
d) João escolheu o anel mais bonito para Maria.(objeto direto e indireto)
e) Dê algo para ele comer. (objeto direto e indireto)
f) Informei a data dos exames aos alunos. (objeto direto preposicionado)


Resposta

Alternativas:
a) Adorava as piadas. (complemento nominal)
“as piadas” é objeto direto

b) O anel pertence à Maria. (sujeito)
“à Maria” é objeto indireto

f) Informei a data dos exames aos alunos. (objeto direto preposicionado)
“a data dos exames” é objeto direto, “aos alunos” é objeto indireto

Questão 7

Classifique os verbos quanto à transitividade.

a) Comprou o vestido para a namorada.
b) Ele adora jogos.
c) Gosta de filmes de terror.
d) Este livro pertence à biblioteca.
e) Mandei a mensagem.

Resposta

a) Comprou o vestido para a namorada.
Comprou é um verbo transitivo direto e indireto (comprou o quê? para quem?), porque precisa de um complemento sem preposição (o vestido, que é o objeto direto) e de um complemento com preposição (para a namorada, que é o objeto indireto).

b) Ele adora jogos.
Adora é um verbo transitivo direto (adora o quê?), porque precisa de um complemento sem preposição (jogos, que é o objeto direto).

c) Gosta de filmes de terror.
Gosta é um verbo transitivo indireto (gosta de quê?), porque precisa de um complemento com preposição (de filmes, que é o objeto indireto).

d) Este livro pertence à biblioteca.
Pertence é um verbo transitivo indireto (pertence a quem?), porque precisa de um complemento com preposição (à biblioteca, que é o objeto indireto).

e) Mandei a mensagem.
Mandei é um verbo transitivo direto (mandei o quê?), porque precisa de um complemento sem preposição (a mensagem, que é o objeto direto).

Questão 8

Classifique os verbos das orações abaixo em:

I. Verbo transitivo direto
II. Verbo transitivo indireto
III. Verbo transitivo direto e indireto
IV. Verbo intransitivo

a) Saiu a pé.
b) Duvido das suas intenções.
c) Nasceu!
d) Distribuiu doces para as crianças.
e) Os cães dão muito trabalho.

Resposta

a) Saiu a pé.
Saiu é um verbo intransitivo, porque não precisa de complemento para exprimir sentido completo. “A pé” é adjunto adverbial de meio, ou seja, é um termo acessório da oração.

b) Duvido das suas intenções.
Duvido é um verbo transitivo indireto (duvida de quê?), porque precisa de um complemento com preposição (das suas intenções, que é o objeto indireto).

c) Nasceu!
Nasceu é um verbo intransitivo, porque não precisa de complemento para exprimir sentido completo.

d) Distribuiu doces para as crianças.
Distribuiu é um verbo transitivo direto e indireto (distribuiu o quê? para quem?), porque precisa de um complemento sem preposição (doces, que é o objeto direto) e de um complemento com preposição (para as crianças, que é o objeto indireto).

e) Os cães dão muito trabalho.
Dão é um verbo transitivo direto (dão o quê?), porque precisa de um complemento sem preposição (muito trabalho, que é o objeto direto).

Questão 9

(FCC-Adaptada) ... que consomem 46% de toda a gasolina do planeta ...

O mesmo tipo de complemento exigido pelo verbo grifado acima está na frase:

a) ... o mundo sofre com a falta de capacidade de refino moderno ...
b) ... e outros adjacentes na Bacia de Santos vem em ótima hora ...
c) Outra oportunidade reside em investimentos maciços em capacidade de refino.
d) ... mas esta é uma tendência que se vem espalhando como fogo em palha.
e) ... para gerar produtos de alto valor ambiental.

Resposta

Alternativa certa: e) ... para gerar produtos de alto valor ambiental.
"Consomem" é transitivo direto, tal como o verbo "gerar".

Os verbos restantes são classificados da seguinte forma:

a) ... o mundo sofre com a falta de capacidade de refino moderno ... (verbo intransitivo)
b) ... e outros adjacentes na Bacia de Santos vem em ótima hora ... (verbo intransitivo)
c) Outra oportunidade reside em investimentos maciços em capacidade de refino. (verbo transitivo indireto)
d) ... mas esta é uma tendência que se vem espalhando como fogo em palha. (verbo de ligação)

Questão 10

(FCC-Adaptada) Quem acompanhou a trajetória do Programa Nacional do Álcool...

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima está na frase:

a) ... ninguém apostava no seu êxito imediato ...
b) ... com que ele não contava em experiências anteriores do uso do álcool ...
c) ... sabe de seus altos e baixos.
d) ... provocaram a queda das vendas desses veículos...
e) ... que se tornaram residuais.

Resposta

Alternativa certa: d) ... provocaram a queda das vendas desses veículos...
"Acompanhou" e "provocaram" são transitivos diretos.

Os verbos restantes são classificados da seguinte forma:

a) ... ninguém apostava no seu êxito imediato ... (verbo transitivo indireto)
b) ... com que ele não contava em experiências anteriores do uso do álcool ... (verbo transitivo indireto)
c) ... sabe de seus altos e baixos. (verbo transitivo indireto)
e) ... que se tornaram residuais. (verbo de verbo de ligação)

Questão 11

(FGV-2003) Assinale a alternativa em que, pelo menos, um verbo esteja sendo usado como transitivo direto.

a) Dependeu o coveiro de alguém que rezasse.
b) Oremos, irmãos!
c) Chega o primeiro raio da manhã.
d) Loureiro escolheu-nos como padrinhos.
e) Contava com o auxílio de Marina para cuidar do evento.

Resposta

Alternativa certa: d) Loureiro escolheu-nos como padrinhos.
"Escolheu-nos" é verbo transitivo direto. O objeto direto é representado pelo pronome "nos".

Os verbos restantes são classificados da seguinte forma:

a) Dependeu o coveiro de alguém que rezasse. (verbo transitivo indireto. Não confunda o sujeito - coveiro - com o objeto direto. O coveiro dependeu de alguém que rezasse.)
b) Oremos, irmãos! (verbo intransitivo)
c) Chega o primeiro raio da manhã. (verbo intransitivo)
d) Contava com o auxílio de Marina para cuidar do evento. (verbos transitivos indiretos)

Questão 12

(FCC) Jogadores e dirigentes incitam a violência com declarações impensadas.

A frase em que o verbo exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima é:

a) ... como se todas as suas atitudes fossem ilícitas.
b) ... que as mortes que ocorrem no futebol ...
c) ... que não contribui para a superação do problema.
d) ... não apenas para torcer por suas cores.
e) ... enquanto os demais exercem alguns dos seus direitos de cidadania

Resposta

Alternativa certa: e) ... enquanto os demais exercem alguns dos seus direitos de cidadania.
"Incitam" é transitivo direto, tal como "exercem".

Os verbos restantes são classificados da seguinte forma:
a) ... como se todas as suas atitudes fossem ilícitas. (verbo de ligação)
b) ... que as mortes que ocorrem no futebol ... (verbo intransitivo)
c) ... que não contribui para a superação do problema. (verbo transitivo indireto)
d) ... não apenas para torcer por suas cores. (verbo transitivo indireto)

Questão 13

(IFB) A análise da transitividade verbal não deve ser feita isoladamente, mas sim de acordo com o texto. O mesmo verbo pode estar empregado ora intransitivamente, ora transitivamente, ora com objeto direto, ora com objeto indireto. Dessa forma, indique a alternativa INCORRETA:

a) Perdoai sempre. (verbo intransitivo)
b) Perdoai as ofensas. (verbo transitivo direto)
c) Perdoais aos inimigos. (verbo transitivo indireto)
d) Por que sonhas, ó jovem poeta? (verbo transitivo direto)
e) Sonhei um sonho guinholesco. (verbo transitivo direto)

Resposta

Alternativa: d) Por que sonhas, ó jovem poeta? (verbo transitivo direto).


Na alternativa d) o verbo "sonhar" é intransitivo, porque tem sentido completo (ter um sonho, ter um desejo)

Na alternativa e) Sonhei um sonho guinholesco., o verbo "sonhar" é transitivo direto, porque indica o que o sujeito sonhou durante o sono. "Um sonho guinholesco" é o tema desse sonho e, uma vez que esse complemento não vem acompanhado de preposição, é objeto direto.


Exercícios de Período simples e período composto com vídeo-aulas com o professor Noslen



Período Simples











Período composto por coordenação




Período é a frase organizada em uma ou mais orações, podendo ser 
Simples: Quando constituído de uma única oração.
Composto: Quando constituído de duas ou mais orações.

Período simples é um enunciado de sentido completo construído com uma oração absoluta, ou seja, apenas um verbo. A gramática normativa da língua portuguesa prevê, além da frase e da oração, outro tipo de unidade sintática: o período. O período é um enunciado com sentido completo construído por uma ou mais orações.


Exemplos:

O amor é eterno.
As plantas necessitam de cuidados especiais.
Quero aquelas rosas.
O tempo é o melhor remédio.


Período Composto

É aquele constituído por duas ou mais orações.

Exemplos:

Quando você partiu minha vida ficou sem alegrias.
Quero aquelas flores para presentear minha mãe.
Vou gritar para todos ouvirem que estou sabendo o que acontece ao anoitecer.
Chegueijantei e fui dormir.

Saiba que:

Como toda oração está centrada num verbo ou numa locução verbal, a maneira prática de saber quantas orações existem num período é contar os verbos ou locuções verbais.

Na próxima postagem trarei Classificação do sujeito e exercícios 


Fontes:
https://www.youtube.com/c/ProfessorNoslen
https://www.soportugues.com.br/


Exercícios

Vamos ver se conseguirmos entender as diferenças entre os tipos de período?

1 – (ENEM-2009) TEXTO:

Manuel Bandeira

Filho de engenheiro, Manuel Bandeira foi obrigado a
abandonar os estudos de arquitetura por causa da tuberculose.
Mas a iminência da morte não marcou de forma lúgubre sua
obra, embora em seu humor lírico haja sempre um toque de
funda melancolia, e na sua poesia haja sempre um certo toque
de morbidez, até no erotismo.
Tradutor de autores como Marcel Proust e William
Shakespeare, esse nosso Manuel traduziu mesmo foi a nostalgia
do paraíso cotidiano mal idealizado por nós, brasileiros, órfãos
de um país imaginário, nossa Cocanha perdida, Pasárgada.
Descrever seu retrato em palavras é uma tarefa impossível,
depois que ele mesmo já o fez tão bem em versos.
Revista Língua Portuguesa, n° 40, fev. 20

A coesão do texto é construída principalmente a partir do (a)

(A) repetição de palavras e expressões que entrelaçam as informações apresentadas no texto.
(B) substituição de palavras por sinônimos como “lúgubre” e
“morbidez”, “melancolia” e “nostalgia”.
(C) emprego de pronomes pessoais, possessivos e
demonstrativos: “sua”, “seu”, “esse”, “nosso”, “ele”.
(D) emprego de diversas conjunções subordinativas que articulam
as orações e períodos que compõem o texto.
(E) emprego de expressões que indicam sequência, progressividade, como “iminência”, “sempre”, “depois”.

2 – (FGV) Leia atentamente: “O vigilante guarda-noturno e o seu valente auxiliar, nunca esmoreceram no cumprimento do dever.” No período acima, a vírgula está mal colocada, pois separa:

a) o sujeito e o objeto direto.

b) o sujeito e o predicado.

c) a oração principal e a oração subordinada.

d) o sujeito e o seu adjunto adnominal.

e) o predicado e o objeto direto.

3 – (FGV) Leia atentamente: “A maior parte dos funcionários classificados no último concurso, optou pelo regime de tempo integral.” Na frase acima, há um erro de pontuação, pois a vírgula está separando de modo incorreto:

a) o sujeito e o predicado.

b) o aposto e o objeto direto.

c) o adjunto adnominal e o predicativo do sujeito.

d) o sujeito e o predicativo do objeto direto.

e) o objeto indireto e o complemento da agente da passiva.

4 – (FUVEST) Classifique as orações em destaque do período seguinte: “Ao analisar o desempenho da economia brasileira, os empresários afirmaram que os resultados eram bastante razoáveis, uma vez que a produção não aumentou, mas também não caiu.”

a) principal, subordinada adverbial final.

b) principal, subordinada substantiva objetiva direta.

c) subordinada adverbial temporal, subordinada adjetiva restritiva.

d) subordinada adverbial temporal, subordinada objetiva direta.

e) subordinada adverbial temporal, subordinada substantiva subjetiva.

Gabarito:

1 – Alternativa C. A coesão é revelada por meio de marcas linguísticas presentes na estrutura sequencial do texto. Ela estabelece a relação semântica entre elementos do texto que são cruciais para a sua interpretação. Nesse sentido, como os pronomes pessoais são palavras que têm sua carga semântica plena apenas quando relacionadas a um substantivo, significa que nunca têm autonomia e, por referir-se a outro termo, tornam-se peça fundamental na arquitetura de um texto.
2 – Alternativa B
3 – Alternativa A
4 – Alternativa D

Exercícios fonte:
https://blogdoenem.com.br/tipos-de-periodo-simples-e-composto-portugues-enem/


sábado, 28 de maio de 2022

Violência nas escolas de Educação Básica ( conteúdo para professores)

 


Infelizmente, o pós pandemia nos traz um "surto" de violência contra professores, colegas, gestão, nas escolas...

Mas essa falta de bom comportamento não está totalmente atrelado ao pós pandemia. É sabido, que há muito tempo esse tipo de coisa vem acontecendo e se agravando cada vez mais.
Os adolescentes e jovens estão a cada dia mais libertinos, cheios de direitos e vontades.
Uma coisa é fato: os direitos das crianças, jovens e adolescentes são assegurados, porém não está sendo exigido o cumprimento dos deveres.
Entende-se que os direitos humanos só dá ênfase aos direitos, mas e os deveres? Porque é justamente isso que está acontecendo nas escolas brasileiras. As crianças e adolescente se valem dos seus direitos garantidos para cometer graves erros contra a sociedade, contra a comunidade escolar e contra si próprios, pois não é exigido pelas autoridades legais, o cumprimento desses deveres.
A autora que vos fala é totalmente a favor da segurança das crianças, jovens e adolescentes. Precisamos assegurar os seus direitos, que muitas vezes são tirados, violados e não exercidos, porém precisamos estar alinhados e entrelaçado aos direitos, que venham os deveres:


-Dever de respeitar professores, colegas e os mais velhos;

- Dever de manter a limpeza, que foi feita na hora da entrada na escola;

-Dever de Assistir às aulas;

_Dever de zelar pelo patrimônio público;

-Dever de não destruir livros e materiais entregues a eles, para que possam ser passado aos outros no próximo ano;

- Dever de não soltar bombas nas escolas;

-Dever de ouvir;

-Dever de participar das aulas;

- Entre tantos deveres que poderiam ser listados aqui...


Acredita-se que se os direitos são assegurados, o deveres devem ser cumpridos.

Não é uma coisa ruim, não é difícil.

Ultimamente os valores estão invertidos na nossa sociedade. Ajudar a mãe em casa com os afazeres se tornou trabalho infantil. Quando o jovem se torna adulto não sabe fazer nada para sobreviver sozinho, porque não podia "trabalhar" quando mais jovem. Acredito que para se caracterizar como trabalho infantil teria que ser um trabalho mesmo como suprir a família com a atividade que faz, deixar de estudar para trabalhar, não ter tempo para lazer, etc. Mas ao ajudar a secar ou guardar uma louça, por exemplo, é apenas aprendendo a se cuidar, ajudando em algo que é benefício para si próprio, e não vai atrapalhar em nada o seu desenvolvimento. Sei que em muitas famílias isso acontece de forma tranquila, mas em outras, pode gerar brigas e mal estar entre os membros da mesma.

Mas voltando para a sala de aula, ultimamente os estudantes estão agindo de forma a deixar os profissionais da educação com medo. Sim! Com medo!

Temos visto várias reportagens e postagens, nas redes sociais, onde apontam jovens indo aos limites, chegando ao ponto de agredir professores e gestores em escolas públicas e privadas, por motivos, muitas vezes, banais. O último caso que pude observar foi de um jovem que foi até a diretoria reclamar da falta de merenda na escola, e, acabou agredindo fisicamente a diretora, que chegou a desmaiar com as agressões física . Sabe-se que muitos desses estudantes não se alimentam direito em casa, ou por não ter mesmo ou porque o que tem em casa não é suficiente, mas isso não justifica agredir os funcionários da escola, pois todos que ali trabalham estão em cumprimento do seu dever.
Nessas horas é que pensamos em como as leis têm brechas

pois:  DESACATO ao funcionário público é crime previsto pelo artigo 331 do Código Penal. Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

Mas  o ECA traz também :

ECA - Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990

Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
Art. 232. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento:
Pena - detenção de seis meses a dois anos.

Então, o que prevalece aí??

Acredita-se que seria interessante formações para ambos, para chegarmos em um consenso.
Garantir os direitos da criança e do adolescente e também do servidor público.



Em pesquisas feitas para fins de comparação, em anos anteriores a 2000, os jovens eram bem mais felizes, ou pelo menos não demonstravam tanta agressividade com os colegas, professores, pais e responsáveis.
As brincadeiras eram mais saudáveis, não havia tantos casos de depressão e ansiedade.

Sabemos que os tempos mudaram, as pessoas já não pensam da mesma forma, as informações chegam muito rápido atualmente e é tudo muito imediato, talvez por isso a impaciência dos mais jovens, porque estão acostumados a ter tudo de imediato, quando se trata de aguardar não sabem lidar com a espera.
Na verdade as crianças e adolescentes da atualidade não sabem lidar com muitos sentimentos que surgem. 

A fundação Oswaldo Cruz disponibilizou um artigo sobre 

Saúde mental: especialistas falam sobre os desafios no cuidado de jovens e adolescentes

Veja um trecho desse artigo:

Em ‘Nota de Alerta’ direcionada aos pediatras, a SBP informa que a temática que já estava tomando proporções alarmantes antes mesmo da crise sanitária se tornou central devido a diversos fatores, como o estresse da pandemia, o pânico disseminado, a desinformação, a desorganização das atividades pedagógicas e de convívio familiar e social, a impossibilidade de encontros presenciais com os amigos e parentes, a interrupção dos esportes coletivos e a incapacidade dos adultos de atender às necessidades emocionais fundamentais para o seu desenvolvimento saudável. “Na atual pandemia, pediatras têm atendido solicitações de famílias que descrevem o surgimento de insônia, anorexia, crises de ansiedade ou depressão em seus filhos. Algumas vezes, podem reaparecer comportamentos já superados pela criança, como urinar na cama (enurese) ou pedir para dormir com os pais. Mesmo crianças bem pequenas podem ser afetadas pela quebra abrupta na rotina, devido ao fechamento das creches e escolas, e pelas mudanças no comportamento dos adultos e no ritmo da casa ”, informa o texto.
 

Para Gabriela Mora, da Unicef, a escola é um local privilegiado de observação do que está acontecendo no dia-a-dia dos adolescentes e crianças. “A escola é um lócus que precisa ser trabalhado no seu potencial para que aproveite cada vez mais essa capacidade de observação sobre um comportamento que seja diferente. As pessoas que estão ali no dia-a-dia com os adolescentes e com as crianças muitas vezes vão perceber primeiro quando algo não está legal, quando alguém está se sentindo afetado no seu bem estar”, indica.

Mas ela reflete que não é possível a escola dar conta de tudo, uma vez que os profissionais da educação já estão sobrecarregados com suas funções cotidianas. “É importante que eles saibam e tenham onde se vincular, que não estejam sozinhos nessa batalha de promoção de saúde mental, mas que consigam se vincular dentro da comunidade com esses outros serviços de assistência à saúde, para que, de forma intersetorial, consigam encontrar esses caminhos para promoção da saúde mental”, afirma Mora.

Fonte: https://portal.fiocruz.br/noticia/saude-mental-especialistas-falam-sobre-os-desafios-no-cuidado-de-jovens-e-adolescentes

O ruim é que muitas famílias depositam tanta confiança na escola, que esquecem seus papéis de educadores, de formadores, tanto quanto ou mais que os professores, que os recebem nas escolas.
Se os pais e/ou responsáveis se veem com dificuldades de educar 1, 2 ou 3 filhos, imagina a escola com 45 ou 50 por turma!!
Se torna um trabalho muito complicado, pois muitos que estão ali dentro daquelas salas de aula vêm de famílias desestruturadas, famílias agressivas, famílias sem nenhuma estabilidade emocional, o que acaba passando para a criança, que chega a passar mal e não sabe nem explicar o que está sentindo...

A família precisa andar de mãos dadas com a escola, para que seja garantida a educação desses jovens, que são o futuro do nosso país.



Um pouco mais sobre o assunto:
Violência nas escolas

Cartilhaorienta profissionais a lidar com a violência escolar

domingo, 22 de maio de 2022

Exercícios sobre estrutura das palavras ( vogal temática, radical, tema) com gabarito


 1. A tira retrata uma conversa entre duas joaninhas.

a) Que tema discutem?

b) Qual é a crítica implícita na fala da joaninha quando se refere ao "esquecimento global"?

2. O humor da tira concentra-se no último quadrinho. Explicite de que modo foi pensada a construção do humor na tira.

3. Identifique o radical das palavras do texto:

a) devêssemos

b) esquecimento

c) global

d) gente

e) desnecessárias

f) indústria

g) alimenta

4. forme famílias de palavras a partir dos radicais que você identificou nas palavras do exercício anterior.


5. Reconheça os afixos destas palavras da tira:

aquecimento      global      desnecessário


6. Indique e nomeie o radical, a vogal temática e as desinências da forma verbal devêssemos.


7. Leia as manchetes a seguir e indique o que as desinências e a vogal temática destacadas nos nomes e nos verbos em negrito informam.

a) Trabalharemos para acabar com terrorismo, diz Obama.

b) ONU diz que partidos rivais da Líbia concordaram com governo da união nacional.

c) Menina fica pendurada em janela de escola.

8. Entre os itens a seguir, indique aquele em que o elemento mórfico destacado está analisado incorretamente.

a) in justiça- prefixo

b) am o- desinência nominal de gênero

c) espert eza- sufixo

d) pens o- desinência verbal indicativa de 1ª pessoa do singular do presente do indicativo

e) esquec e mos- vogal temática







Gabarito:

1) a) Um tema ecológico: o aquecimento global

b) Uma crítica ao comportamento humano

2) A joaninha que ouve a fala da outra esqueceu quem é sua interlocutora; logo esse fato confima que a outra tem razão.

3) a) dev  b) esquec  c) glob  d) gent  e) necess  f) industria  g) aliment

4) a) dever, devedor, devido  b) esquecer, esquecimento, esquecível  c) globalizar, globalização, globo, globalidade  d) gentarada, gentalha, gentil e) necessário, necessidade, necessariamente f) industrial, industrializador, industrialização g) alimentar, alimento, alimentação.

5) esquecimento- mento

global- al

desnecessário- des-e-rio

6) dev: radical; e: vogal temática; sse: desinência de modo-temporal ( imperfeito do subjuntivo); mos: desinência de número-pessoal ( 1ª pessoa do plural)

7) a) trabalha re mos desinências verbais modo-temporal ( futuro do presente do indicativo) e número- pessoal ( 1ª pessoa do plural)

b) concord a ra m vogal temática, desinências verbais modo-temporal (pretérito perfeito do indicativo) e número-pessoal ( 3ª pessoa do plural)

c) menin a desinência nominal de gênero

8. letra

sábado, 21 de maio de 2022

Apostilas ENEM em PDF. Faça o download grátis





Linguagens

Ciências Humanas e suas tecnologias

Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Física

Matemática

Química

Redação


Fonte: https://foconoenem.com/apostila-enem-pdf/#1_Dia_-_Linguagens_Humanidades_e_Redacao

Tipos de variação linguística Com exercícios




 As variações de uma língua podem ocorrer por diferentes motivos. 

Eu, por exemplo, andando pelo Brasil, conheci diferentes tipos de variações linguísticas. Muitas vezes fico curiosa, me perguntando como pode pessoas de uma mesma região, de um mesmo estado terem formas tão diferentes de falar. Um exemplo disso são os pernambucanos. Eu vim do interior para a capital, onde tem um sotaque bem diferente. E muitas palavras ditas aqui na capital, no litoral, são desconhecidas das pessoas que vivem no interior ( Sertão pernambucano). Parecem mundos diferentes, pois o vocabulário popular daqui é diferente do de lá.

Conheça a seguir alguns deles:

Diferenças de lugar ou região

Diferenças geográficas têm relação com variação da língua. Por exemplo, algumas cidades do interior usam uma variedade linguística diferente da falada na capital; o  português falado no Sul do país é diferente do falado no Nordeste; o português falado no Brasil é diferente do falado em Portugal e nos países africanos de língua portuguesa, como Angola, Moçambique e Cabo Verde.
As diferenças podem ser de som (pronúncia), de vocabulário e até de construções frasais.


Escolaridade e classe social


A variedade linguística usada por pessoas que não frequentaram ou frequentaram pouco a escola é diferente daquelas pessoas que frequentaram a escola por mais tempo. O conhecimento que prevalece naqueles que não frequentaram a escola é o conhecimento empírico, assim como um vocabulário popular, por não conhecer vocabulário mais trabalhado.


Diferenças históricas


Tente descobrir a resposta da advinha ao lado.
Nos versos ao lado, há duas palavras que atualmente quase não são mais empregadas na língua infantil: cosida e talhada. Cozida é o mesmo que "costurada", e talhada equivale a "cortada. Diferentemente das crianças do passado, que conheciam o sentido dessas palavras, as crianças de hoje provavelmente teriam dificuldades para resolver essa advinha, que, por isso, tende a desaparecer das brincadeiras infantis.




Oralidade e Escrita

Em princípio a língua oral é mais espontânea do que a língua escrita. Na língua oral são mais comuns , por exemplo, as repetições, as quebras na sequência de ideias, problemas de concordância e o uso de expressões de apoio, como né?..., tá ligado?, entendeu?, etc. Já a língua escrita é mais monitorada, pois temos condições de escolher bem as palavras, de corrigir o texto e melhorá-lo até transmitir exatamente o que desejamos.


Formalidade e informalidade: graus de monitoramento

às vezes, mesmo sem perceber, falamos em determinadas situações de modo diferente do habitual, por exemplo, quando falamos em público, quando, em busca de emprego, somos entrevistados, quando conversamos com pessoas mais instruídas do que nós ou com pessoas que ocupam cargo ou posição elevada. Nessas situações, monitoramos mais o que dizemos, evitando gírias, expressões grosseiras e palavras ou expressões que demonstrem intimidade com o interlocutor, como galera, tipo safado, pra caramba, curtir, é um saco, etc. e por isso nossa fala se aproxima mais da norma padrão. Quando isso ocorre, dizemos que a língua apresenta maior grau de formalidade. Quando, entretanto, ela apresenta menor monitoramento, dizemos que a língua é informal.















Fonte: Livro- Gramática, texto, reflexão e uso, de William Cereja e Thereza Cochar.

Exercícios sobre A intencionalidade discursiva na construção do texto ( texto e atividades) em PDF





Livro: Gramática, texto, Reflexão e uso, de William Cereja e Thereza Cochar.

sexta-feira, 20 de maio de 2022

MATERIAL PARA ESTUDO: APOSTILAS ENEM

  

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ENEM POR ASSUNTO: BIOLOGIA
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domingo, 15 de maio de 2022