1. A tira é um bom exemplo da intencionalidade discursiva presente nos enunciados.
a) Qual a intencionalidade da fala do dono do cão no 1º, 2º e 4º quadrinhos?
R- O dono do cão quer que o animal vá buscar o jornal para ele.
b) Qual é o sentido da palavra indiretas, no 5º quadrinho?
R- Significa não dizer as coisas de forma direta.
2. Nos dois primeiros quadrinhos, a personagem produz falas que começam com a expressão "seria bom...", no 4º quadrinho, inicia a frase com "seria ruim".
a) O que sugere o 3º quadrinho, sem balão de fala? R- Sugere que o dono do cão espera um pouco para ver se o animal vai buscar o jornal.
b) O que pode ter feito o cão perceber a intencionalidade da fala do dono?
R- A ameaça de ser trocado por outro cão.
3. Observe e compare estes enunciados:
SERIA BOM/ MEU JORNAL SERIA BOM/ LER MEU JORNAL
a) No primeiro enunciado, há uma oração. Qual é o sujeito dela? Qual é o predicado?
R- O sujeito é meu jornal, e o predicado é seria bom
b) No segundo enunciado, há duas orações. Uma delas desempenha a função de sujeito da outra; e a outra, de predicado. Identifique-as.
R- A oração ler meu jornal desempenha a função de sujeito da oração seria bom, que é o predicado da oração ler meu jornal.
CONCEITUANDO
No 1º, no 2º e no 4º quadrinhos, temos períodos compostos por subordinação. Observe:
Seria bom / ler meu jornal agora!
or. principal or. suborndinada
seria bom / saber as notícias
or. principal or. subordinada
No dois casos, a oração subordinada equivale a um substantivo com o valor de sujeito. Observe:
Assim, as orações " ler meu jornal agora!", "saber as notícias!" e " ter que trocar de cachorro!" são subordinadas porque complementam a oração principal; são substantivas porque equivalem a um substantivo; são subjetivas por serem o sujeito da oração principal.
Oração subordinada substantiva é aquela que tem valor de substantivo e exerce, em relação à oração principal, a função de sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, complemento nominal ou aposto.
Atenção
As orações subordinadas substantivas são geralmente introduzidas pelas conjunções subordinativas integrantes que e se. Podem também, em alguns casos, ser introduzidas por um pronome indefinido, por um pronome ou advérbio interrogativo ou exclamativo. Veja:
não sei / se / vendeu sua motocicleta seminova.
quem
por que
como
quando
onde
Emprego das conjunções integrantes
Quando o verbo da oração principal exprime possibilidade, dúvida ou incerteza, emprega-se a conjunção integrante se. no trecho: " já pensou se alguém acha e lê este diário?" por exemplo, a forma verbal pensou introduz a ação em um plano hipotético; daí o emprego da conjunção integrante se.
Quando o verbo da oração principal exprime certeza, emprega-se a conjunção integrante que . Caso o enunciador quisesse expressar certeza, diria: penso que alguém achou e leu este diário".
Classificação das orações substantivas
As orações subordinadas substantivas podem desempenhar no período as mesmas funções que os substantivos podem exercer nas orações: sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, complemento nominal e aposto. Assim, de acordo com sua função, recebem as seguintes denominações: subjetiva, objetiva direta, objetiva indireta, predicativa, completiva nominal e apositiva.
SUBJETIVA
Exerce a função de sujeito da oração de que depende ou em que se insere:
OBJETIVA DIRETA
Exerce a função de objeto direto do verbo da oração principal
OBJETIVA INDIRETA
Exerce a função de objeto indireto do verbo da oração principal
PREDICATIVA
Exerce a função de predicativo de um termo que é sujeito da oração principal.
COMPLETIVA NOMINAL
Exerce a função de complemento nominal de um substantivo ou adjetivo da oração principal.
APOSITIVA
Exerce a função de aposto de um nome da oração principal.
Observação
Certos verbos (sempre na 3ª pessoa do singular) e certas expressões comumente têm por sujeito uma oração subordinada substantiva: acontecer, constar, cumprir, ocorrer, parecer, convir; sabe-se, conta-se, ficou provado; é bom, é claro, é certo.
Atenção!
Para reconhecer se uma oração é ou não substantiva, podemos utilizar um artifício que quase sempre dá certo. Quando a oração é realmente substantiva, é possível substituí-la por um substantivo ou por um pronome substantivo com isto, isso, aquilo.
A próxima postagem será com os exercícios referentes ao conteúdo.
Gênero textual é um conceito que busca compreender e explicar a materialização dos inúmeros textos que utilizamos na vida diária, desde mensagens telefônicas e posts em redes sociais até entrevistas de emprego, artigos científicos e outros.
Os gêneros e tipos textuais relacionam-se, pois aqueles se utilizam destes na sua estrutura. Além disso, outros elementos caracterizam os gêneros, como interlocutor, contexto, função social e linguagem.
Existem duas grandes categorias no estudo dos textos:
tipos textuais
gêneros textuais
Ambas existem de modo paralelo, mas partem de posicionamentos distintos, por isso contemplam aspectos diversos e complementares para categorizar e organizar a variedade de textos que existe em nossas sociedades.
A tipologia textual é uma categoria que se refere aos aspectos sequenciais e composicionais dos textos, como suas características sintáticas, lexicais e estruturais. Desse modo, o que se pretende, com essa categoria, é analisar a forma como os textos organizam-se linguisticamente para cumprirem suas funções comunicativas.
O gênero textual, por sua vez, é outra categoria que prioriza os traços comunicativos, contextuais e sociais que influenciam, também, na organização dos textos. Essa categoria classifica os textos por suas funções sociocomunicativas, considerando-se, além da estrutura linguística, os aspectos extralinguísticos.
Os gêneros textuais são fluidos e mutáveis, sempre se adequando às novas necessidades sociais, entretanto, todos eles obedecem às regras de natureza linguística e textual que se apresentam em todos os gêneros, ou seja, os tipos textuais são aplicados na construção e modificação dos gêneros textuais.
Por meio dessa relação, é possível estabelecer-se combinações entre tipos e gêneros textuais. É importante ressaltar que um único gênero pode conter diversos tipos textuais, com predominância de um ou mais. Em alguns casos, é possível encontrar gêneros com uma tipologia específica.
Segue uma lista com os principais tipos textuais e as possíveis relações entre os tipos e gêneros textuais:
Um mesmo gênero pode abarcar mais de um tipo textual, isso demonstra que utilizamos diversas sequências linguísticas para construir nossos textos, sempre as mesclando para potencializar a nossa escrita. Além disso, é importante lembrar que, a depender da intenção do autor, os tipos textuais podem ser utilizados em hierarquias e arranjos diversos.
Por exemplo, uma notícia pode ter predominância do tipo narrativo, pois conta um fato. Entretanto, a depender do fato a ser contado, o autor pode utilizar o tipo expositivo para explicar contextos prévios ao acontecimento em questão, ou ainda utilizar o tipo descritivo para apresentar uma cena do ocorrido ou acrescentar detalhes a alguma informação.
Gêneros textuais são um conceito amplo e intencionalmente vago que procura caracterizar os textos, primordialmente, pela sua função sociocomunicativa. Desse modo, ao debruçar-se nos elementos que caracterizam os gêneros, é possível identificar aspectos referentes a contexto, interlocutores, intenção comunicativa, função social e outros.
O primeiro elemento dos gêneros é a sua função social, ou seja, identificamos qual a finalidade, utilidade ou importância que determinados textos cumprem nas sociedades e suas culturas. É importante considerar que o estudo do gênero valoriza a linguagem como ação comunicativa ou ação social, logo, todo texto nasce de um intuito, de uma necessidade, pessoal ou coletiva, por isso é essencial considerar esse elemento na análise dos gêneros.
Partindo dessas considerações, o segundo elemento essencial do gênero é o que envolve os participantes da interação, ou seja, autor/locutor e leitor/ouvinte. Todo indivíduo possui uma identidade, um status, ou outros valores que marcam a sua posição social em determinada cultura, desse modo, a identidade dos sujeitos envolvidos influencia tanto na produção quanto na recepção dos textos. Os interlocutores, por isso, são elemento essencial dos gêneros textuais. É necessário considerar-se quem escreve e para quem se escreve.
Outro elemento é o contexto de uso, que se refere ao local cultural, no qual o texto está inserido. Por exemplo, uma fala dentro do contexto jurídico exige certas adequações que são próprias desse ambiente, por isso os textos sofrem essa exigência. De modo semelhante, outro exemplo é a produção de diferentes falas, nos mesmos interlocutores, a depender de estarem em um ambiente pessoal ou profissional. Sendo assim, considerar o contexto de uso é imprescindível para identificar e categorizar os gêneros.
Após a identificação dos elementos anteriores, ainda é importante observar dois outros: a linguagem e o meio de divulgação. Nem todo texto utiliza a linguagem verbal, e outros ainda mesclam diversos tipos de linguagem, sendo assim, é necessário considerar também quais são os tipos de linguagem utilizados em cada gênero. Além disso, o lugar de divulgação dos textos também interfere, por exemplo: um post no Twitter possui um limite de caracteres que condensa as informações divulgadas.
Diferenças entre tipo e gênero textual
Como mencionado, as categorias tipo e gênero, no tocante aos estudos do texto, referem-se a classificações distintas e, em certa medida, complementares. É importante, assim, saber distinguir os limites que cada classificação possui para analisar melhor os textos e, com isso, amadurecer os domínios de produção e interpretação textual.
Tipo textual é uma categoria da organização estrutural dos textos, fornecendo classificações de sequências disponíveis para construir-se os variados gêneros textuais existentes. Em outras palavras, o autor, a depender do seu contexto comunicativo, vai escolher lançar mão do tipo narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo ou outro, no intuito de alcançar seu objetivo.
Os gêneros textuais, por sua vez, classificam os textos com base em suas condições de uso bem como na influência dessas condições na estrutura do texto.Sendo assim, ao falarmos de gênero textual, buscamos identificar aspectos contextuais, características dos interlocutores, função social do texto, tipo e adequação da linguagem, canal de transmissão, entre outros. Ao considerarmos esses elementos, é sempre importante estabelecermos a relação deles com a caracterização do gênero.
A seguir, um modelo de possíveis modos de analisar-se determinado gênero e relacioná-lo com seus tipos textuais.
Gêneros textuais e gêneros literários
Nos estudos dos gêneros textuais literários, existem algumas especificidades que não são comuns aos outros gêneros, por isso cabe uma análise mais específica desta categoria. A princípio os gêneros literários diferem-se, principalmente, por seu teor artístico, de modo que a estética torna-se elemento fundamental para seus diversos gêneros.
Romance, conto e filme são gêneros que possuem algumas semelhanças, como a predominância do tipo narrativo, entretanto, cada um deles possui estruturas bem diferentes. Um conto propõe-se a ser uma leitura mais rápida que um romance, logo, a condensação das informações, a redução de fatos, e as estratégias estéticas alinham-se a essa necessidade.
Além disso, é importante lembrar-se de que, diferentemente dos outros gêneros, os textos literários não possuem uma função prática na sociedade, logo, os critérios de análise diferem-se para essa categoria. É importante considerar, nos gêneros literários, os aspectos tipológicos (narração, descrição, exposição); a configuração em prosa ou poesia; e outros tópicos, como tamanho, veículos de divulgação, linguagens utilizadas, que podem demonstrar-se relevantes na estética literária.
Ao circularem socialmente, os textos realizam-se como práticas de linguagem, assumindo funções específicas, formais e de conteúdo. Considerando o contexto em que circula o texto publicitário, seu objetivo básico é
A) definir regras de comportamento social pautadas no combate ao consumismo exagerado.
B) influenciar o comportamento do leitor, por meio de apelos que visam à adesão ao consumo.
C) defender a importância do conhecimento de informática pela população de baixo poder aquisitivo.
D) facilitar o uso de equipamentos de informática pelas classes sociais economicamente desfavorecidas.
E) questionar o fato de o homem ser mais inteligente que a máquina, mesmo a mais moderna.
Resolução
Alternativa B. O enunciado priorizou o aspecto contextual, elemento dos gêneros textuais, para perguntar ao aluno qual o objetivo desse gênero, considerando-se essa informação. A questão trata do gênero publicitário, o qual tem como função apresentar marcas e produtos e convencer o seu público a adquiri-los. Sendo assim, a alternativa correta é a que afirma que a finalidade é a de influenciar e convencer os leitores a comprarem o seu produto.
Questão 2 – (Enem)
Câncer 21/06 a 21/07
O eclipse em seu signo vai desencadear mudanças na sua autoestima e no seu modo de agir. O corpo indicará onde você falha — se anda engolindo sapos, a área gástrica se ressentirá. O que ficou guardado virá à tona, pois este novo ciclo exige uma “desintoxicação”. Seja comedida em suas ações, já que precisará de energia para se recompor. Há preocupação com a família, e a comunicação entre os irmãos trava. Lembre-se: palavra preciosa é palavra dita na hora certa. Isso ajuda também na vida amorosa, que será testada. Melhor conter as expectativas e ter calma, avaliando as próprias carências de modo maduro. Sentirá vontade de olhar além das questões materiais — sua confiança virá da intimidade com os assuntos da alma.
Revista Cláudia. Nº 7, ano 48, jul. 2009.
O reconhecimento dos diferentes gêneros textuais, seu contexto de uso, sua função específica, seu objetivo comunicativo e seu formato mais comum relacionam-se com os conhecimentos construídos socioculturalmente. A análise dos elementos constitutivos desse texto demonstra que sua função é:
A) vender um produto anunciado.
B) informar sobre astronomia.
C) ensinar os cuidados com a saúde.
D) expor a opinião de leitores em um jornal.
E) aconselhar sobre amor, família, saúde, trabalho.
Resolução
Alternativa E. O enunciado retoma as questões pertinentes ao estudo dos gêneros textuais e, em seguida, solicita que o aluno responda qual a função do gênero apresentado, com base nessas considerações. Desse modo, considerando-se que o gênero orienta o leitor a respeito dos seus comportamentos em nas áreas de amor, família, saúde e trabalho, a resposta correta é a E.
A prova de redação é importantíssima em qualquer vestibular. Mas, se você está se preparando para realizar alguma prova de acesso ao ensino superior, já sabe muito bem disso, né? O que talvez você não saiba são alguns segredinhos e dicas de redação rápidas e práticas para produzir um texto dissertativo-argumentativo.
Mas, por que decidimos falar sobre esse gênero textual? Nós resolvemos trazer algumas dicas importantes para o desenvolvimento de uma redação dissertativa-argumentativa porque esse é um dos textos mais cobrados nos vestibulares. Ele é, inclusive, o gênero textual cobrado no Enem, que é o maior vestibular do Brasil atualmente.
Então, conheça a seguir 10 dicas de redação para fazer um texto dissertativo-argumentativo e alcançar uma excelente nota! ?
10 dicas de redação para alcançar a nota máxima
Selecionamos 10 dicas de redação rápidas, práticas e fáceis de lembrar para que você faça um excelente texto dissertativo-argumentativo e alcance a nota máxima. Confere só:
1. Pesquise muito e conheça o vestibular da universidade que irá prestar
A primeira de nossas dicas de redação começa muito antes da prova oficial. Para saber como desenvolver um bom texto dissertativo-argumentativo, você deve pesquisar muito sobre a universidade e o vestibular que deseja prestar.
Isso porque, se você está pensando em fazer mais de um vestibular, deve conhecer profundamente a maneira como cada um deles costuma fazer a correção de suas provas de redação.
Uma dica legal é ler atentamente os editais, assim, você vai ver que eles têm especificidades diferentes e que isso também pode contar para as redações.
Alguns vestibulares, como o Enem, costumam expor no ano anterior uma cartilha sobre o modo como os textos foram corrigidos e, ainda, exibe modelos de textos nota 1000 da edição passada.
2. Leia as instruções da prova de redação com cuidado
A nossa segunda dica de redação é: leia as instruções da prova de redação com cuidado. Essa é uma dica bastante valiosa, pois é nessa parte que você vai ver se pode escrever seu texto a lápis ou se deve escrever somente com caneta.
Nessa parte, você também vai descobrir se pode rasurar sua redação e como fazer isso de maneira correta. Além de instruções para você não se identificar durante o seu texto. Todas as minúcias que podem prejudicar a sua nota serão explicitadas nas instruções, portanto, leia-as atentamente antes de iniciar a sua escrita, ok?
3. Verifique se é obrigatório ou não colocar título em sua redação
A obrigatoriedade do título também é algo que você deve verificar antes mesmo de começar a escrever. Essa é uma das dicas de redação mais legais, porque vai otimizar o seu tempo de escrita. Afinal, por que gastar um tempão pensando em um título se ele não vai ser avaliado?
A redação Enem é um exemplo claro de texto dissertativo-argumentativo que não exige título. E, se ainda assim você colocá-lo, ele não será avaliado. Porém, alguns vestibulares exigem um título e, se você não colocá-lo, será penalizado. Esse é o caso da Fuvest!
Para ter certeza sobre essa obrigatoriedade, já sabe, né? Leia atentamente as instruções e confira se o título é ou não obrigatório naquela prova específica.
4. Leia atentamente os textos de apoio
Leia atentamente os textos de apoio! Anote essa dica de redação porque ela é valiosa, ok?
Os textos de apoio não são figurativos, eles estão em sua prova por um motivo muito importante: te orientar. Muitas vezes, quando ignoramos a leitura dos textos, porque imaginamos já conhecer muito profundamente um tema, cometemos erros graves, como o tangenciamento do tema.
Os textos de apoio vão guiar o seu texto por um caminho mais confiável, com informações sobre o recorte temático que os organizadores de sua prova esperam que você aborde. Portanto, nada de preguiça, ok? Leia os textos de apoio com muita atenção, eles são valiosíssimos!
5. Tenha algumas frases na manga para começar bem a sua introdução
Saber começar um texto é, para alguns, uma das tarefas mais difíceis de toda a redação. Portanto, a nossa quinta dica de redação é: tenha algumas frases na manga para começar sua redação e já impressionar o corretor em sua introdução.
Confira algumas frases que podem te ajudar a iniciar seu texto:
“Atualmente, … é um desafio que atinge a sociedade brasileira…”
“O advento … trouxe benefícios e desafios à sociedade…”
“Sob a perspectiva histórica…”
“Comenta-se com frequência a respeito …”
“Levando em conta o artigo X da Constituição Federal de 1988…”
6. Impressione o corretor já em sua introdução
Outra maneira de impressionar o corretor já na introdução é fazer uma alusão histórica ou mesmo trabalhar o aspecto sociocultural por trás do tema.
Essas são duas maneiras bastante interessantes de iniciar uma redação. Assim, você prende a atenção do corretor e dá uma enriquecida no seu texto, mostrando que domina o tema que está desenvolvendo.
7. Selecione argumentos de autoridade
Nossa próxima dica de redação é sobre o desenvolvimento do texto. Como você sabe, o desenvolvimento é aquela parte reservada para você expor argumentos de autoridade que fortaleçam seu ponto de vista.
comparação de um mesmo fato em épocas ou países diferentes;
dados e uma fonte segura;
causas e efeito.
É claro que você não precisar usar todas essas estratégias. Trabalhando bem dois argumentos, um em cada parágrafo, você já consegue produzir uma redação dissertativo-argumentativa e alcançar uma boa nota.
8. Utilize conectivos para deixar sua redação coesa e coerente
Essa é uma das dicas de redação mais maravilhosas que vamos te dar, então prepare a caneta e o bloquinho para não perdê-la: utilize conectivos para deixar sua redação coesa e coerente.
Em uma redação você precisa utilizar preposições e conjunções para ligar as ideias entre os períodos e os parágrafos do seu texto, como as seguintes palavrinhas:
mas;
porém;
contudo;
todavia;
entretanto;
no entanto;
não obstante,
ademais;
enquanto;
porque.
Todas elas são exemplos de conectivos e servem para ligar ideias. Uma dica preciosa é: use e abuse dos conectivos e procure não repeti-los; utilize um maior número de conjunções e preposições diferentes para enriquecer sua redação.
9. Saiba como defender sua tese
A defesa de sua tese é um dos pontos mais importantes de toda a redação dissertativa-argumentativa.
É aqui que você vai mostrar ao corretor que o seu ponto de vista tem embasamento teórico. Por isso, você deve saber como selecionar e utilizar argumentos válidos que confirmem as informações que você expõe em sua redação.
10. Finalize sua redação da maneira correta
Por fim, mas não menos importante, a última de nossas dicas de redação é: finalize seu texto de maneira correta.
Você deve ler atentamente as instruções da prova de redação do vestibular que está prestando e saber se você precisa apenas concluir ou ainda apresentar uma proposta de intervenção.
É isso mesmo, na redação do Enem, além de retomar sua tese em sua conclusão, você precisa também propor uma ação, com agente, modo, efeito e detalhamento para todos os desafios apresentados por você durante o desenvolvimento.
Espero que tenham gostado das dicas! A plataforma imaginie é ótima para quem quer se preparar para ENEM e outros objetivos, que envolvam a preparação através de redações. Tem preços ótimos e correções personalizadas. Recomendo!
A geração Z , que já nasceu imersa nos meios digitais, no imediatismo e no que é atrativo, uma sala de aula no formato tradicional deixou de ser interessante até mesmo para quem gosta de aprender. Pensando nisso, muitos procuram métodos para tornar a aula cada vez mais atrativa.
Estudando um pouco sobre as metodologias ativas encontrei algumas que, com certeza, tornarão suas aulas bem mais interessantes. Vamos lá:
4 metodologias ativas para aplicar em sala de aula
1. Sala de aula invertida
A sala de aula invertida é uma metodologia ativa,
atual e moderna, que procura fazer do aluno ator principal de seu caminho rumo
ao conhecimento.
Para isso, o educador deve passar qual será o
conteúdo brevemente mas indicar aos alunos que pesquisem sobre o assunto em
casa pelos meios necessários. Em um terceiro momento, os alunos deverão levar o
conteúdo aprendido à sala de aula apenas para sanar suas dúvidas.
Mas o que se nota na sala de aula invertida é que
os estudantes estão por si só, de maneira autônoma, sendo completamente ativos.
Seria interessante, inclusive, que os você
sugerisse como tarefa individual ou em grupo, que os alunos ensinassem aos
demais o assunto estudado em casa. Já que de acordo com a pirâmide de
aprendizagem, aprendemos muito mais quando ensinos determinado assunto a
alguém.
A sala de aula invertida é muito prática, pois desperta o interesse do estudante naquilo que ele achou importante e não compreendeu direito. Esse tipo de metodologia desperta a participação dos estudantes durante as aulas, para que ele não seja apenas ouvinte no processo de ensino e aprendizagem.
Ensino
Híbrido
O ensino híbrido é também uma metodologia
ativa. Isso porque este ensino inovador busca unir de maneira equilibrada o
ensino a distância e o ensino presencial.
Com essa união, os alunos deverão ser muito mais ativos em seu
processo de ensino-aprendizagem, já que precisarão de disciplina e muita
concentração para aprenderem via EAD. E, além disso, o uso da tecnologia como
meio de aprendizagem vai fazer com que os alunos produzam conhecimento de
maneira mais autônoma.
O Ensino híbrido não diz respeito somente ao período de pandemia, pois muitos professores, inclusive eu, já utilizávamos esse método bem antes do início das contaminações por covid-19, e era muito aceito pelos estudantes. Lembro de um ano em que precisávamos ensaiar as falas de uma peça teatral para apresentação de um trabalho para a escola toda, então nós procuramos formas de fazermos chamadas de vídeo em grupo. Então os meus estudantes já conheciam o meet e outro aplicativo de chamada e grupo, que era o discorde. Quando houve a necessidade de ficarmos online aqueles que já haviam sido meus alunos em algum momento, ensinavam aos outros como utilizar, como entrar na plataforma do google classroom, pois lá eu deixava atividades pra eles. Então, são ferramentas que ajudam muito. O ensino híbrido já estava e continuará em nossas vidas como forma de auxílio, melhoramento, upgrade na educação.
Promoção de
seminários e discussões
Uma outra metodologia ativa superinteressante é a promoção de
seminários e discussões. Mudar a disposição das carteiras e colocar alunos e
professor em uma mesmo patamar é bem interessante e faz os estudantes se
sentirem importantes.
Além disso, eles aprendem muito mais quando apresentam e discutem
algum tipo de assunto, se posicionando sobre ele.
Inclusive, por meio de discussões e seminários, os estudantes
também desenvolvem sua argumentação, o que é fundamental para realizar textos
dissertativo-argumentativos e se posicionar frente a determinado assunto
durante sua vida.
Esse é um clássico, mas é muito utilizado e uma forma muito eficiente para que os estudantes possam memorizar, aprender de verdade aquilo que está estudando. Aposto muito nos seminários e o resultado é muito satisfatório sempre.
Gamificação
A gamificação é uma outra metodologia ativa. Ela busca trazer
jogos para a sala de aula, e assim fazer dos celulares aliados na aprendizagem
dos conteúdos das aulas.
Seria interessante que você sugerisse jogos interativos que tenham
a ver com o assunto das aulas. Essa é uma estratégia bem legal para unir alunos
e professores no desenvolvimento do conhecimento em um mundo cheio de
distrações tecnológicas.
A gamificação é interessante também para que os alunos desenvolvam
um espírito de competitividade saudável.
Vale lembrar também que os jogos não precisam ser apenas
tecnológicos, eles podem ser de qualquer espécie. Então, use sua imaginação
junto com seus alunos e criem games legais para que a aula
fique divertida e interativa.
Na gamificação o estudante desperta a competitividade saudável, naquela euforia que querer acertar e ganhar o jogo ele acaba estudando e memorizando o conteúdo. Essas brincadeiras na escola são muito interessantes e acabam despertando o interesse do estudante para o aprender a aprender, para o querer aprender, etc.