domingo, 8 de maio de 2022

Crase

 

A palavra crase é de origem grega e significa "fusão", "mistura". Na língua portuguesa, é o nome que se dá à "junção" de duas vogais idênticas.

É de grande importância a crase da preposição "a" com o artigo feminino "a" (s), com o pronome demonstrativo "a" (s), com o "a" inicial dos pronomes aquele (s)aquela (s)aquilo e com o "a" do relativo a qual (as quais). Na escrita, utilizamos o acento grave ( ` ) para indicar a crase.

O uso apropriado do acento grave, depende da compreensão da fusão das duas vogais. É fundamental também, para o entendimento da crase, dominar a regência dos verbos e nomes que exigem a preposição "a". Aprender a usar a crase, portanto, consiste em aprender a verificar a ocorrência simultânea de uma preposição e um artigo ou pronome. Observe:

Vou a   a igreja.
Vou à igreja.

No exemplo acima, temos a ocorrência da preposição "a", exigida pelo verbo ir (ir a algum lugar) e a ocorrência do artigo "a" que está determinando o substantivo feminino igreja. Quando ocorre esse encontro das duas vogais e elas se unem, a união delas é indicada pelo acento grave. Observe os outros exemplos:

Conheço a aluna.
Refiro-me à aluna.

No primeiro exemplo, o verbo é transitivo direto (conhecer algo ou alguém), logo não exige preposição e a crase não pode ocorrer. No segundo exemplo, o verbo é transitivo indireto (referir-se a algo ou a alguém) e exige a preposição "a". Portanto, a crase é possível, desde que o termo seguinte seja feminino e admita o artigo feminino "a" ou um dos pronomes já especificados.

Há duas maneiras de verificar a existência de um artigo feminino "a" (s) ou de um pronome demonstrativo "a" (s) após uma preposição "a":

1- Colocar um termo masculino no lugar do termo feminino que se está em dúvida. Se surgir a forma ao, ocorrerá crase antes do termo feminino. Veja os exemplos:

Conheço "a" aluna. / Conheço o aluno.
Refiro-me ao aluno. / Refiro-me à aluna.

2- Trocar o termo regente acompanhado da preposição a por outro acompanhado de uma preposição diferente (para, em, de, por, sob, sobre). Se essas preposições não se contraírem com o artigo, ou seja, se não surgirem novas formas (na (s), da (s), pela (s),...), não haverá crase. Veja os exemplos:

- Penso na aluna.
- Apaixonei-me  pela aluna.

- Começou a brigar.- Cansou de brigar.
- Insiste em brigar.
- Foi punido por brigar.
- Optou por brigar.

Atenção: lembre-se sempre de que não basta provar a existência da preposição "a" ou do artigo "a", é preciso provar que existem os dois.



Casos em que a crase não ocorre


Evidentemente, se o termo regido não admitir a anteposição do artigo feminino "a" (s), não haverá crase. Veja os principais casos em que a crase NÃO ocorre:

- Diante de substantivos masculinos:

Andamos cavalo.
Fomos a pé.
Passou a camisa a ferro.
Fazer o exercício lápis.
Compramos os móveis a prazo.
Assistimos a espetáculos magníficos.

- Diante de verbos no infinitivo:

A criança começou a falar.
Ela não tem nada a dizer.
Estavam a correr pelo parque.
Estou disposto a ajudar.
Continuamos a observar as plantas.
Voltamos a contemplar o céu.

Obs.: como os verbos não admitem artigos, constatamos que o "a" dos exemplos acima é apenas preposição, logo não ocorrerá crase.

- Diante da maioria dos pronomes e das expressões de tratamento, com exceção das formas senhora, senhorita e dona:

Diga a ela que não estarei em casa amanhã.
Entreguei a todos os documentos necessários.
Ele fez referência a Vossa Excelência no discurso de ontem.
Peço Vossa Senhoria que aguarde alguns minutos.
Mostrarei vocês nossas propostas de trabalho.
Quero informar a algumas pessoas o que está acontecendo.
Isso não interessa a nenhum de nós.
Aonde você pretende ir esta hora?
Agradeci a ele, quem tudo devo.

Os poucos casos em que ocorre crase diante dos pronomes podem ser identificados pelo método explicado anteriormente. Troque a palavra feminina por uma masculina, caso na nova construção surgir a forma ao, ocorrerá crase. Por exemplo:

Refiro-me à mesma pessoa. (Refiro-me ao mesmo indivíduo.)
Informei o ocorrido à senhora. (Informei o ocorrido ao senhor.)
Peça à própria Cláudia para sair mais cedo. (Peça ao próprio Cláudio para sair mais cedo.)

- Diante de numerais cardinais:

Chegou a duzentos o número de feridos.
Daqui a uma semana começa o campeonato.


Casos em que a crase sempre ocorre

- Diante de palavras femininas:

Amanhã iremos à festa de aniversário de minha colega.
Sempre vamos à praia no verão.
Ela disse à irmã o que havia escutado pelos corredores.
Sou grata à população.
Fumar é prejudicial à saúde.
Este aparelho é posterior à invenção do telefone.

- Diante da palavra "moda", com o sentido de "à moda de" (mesmo que a expressão moda de fique subentendida):

O jogador fez um gol à (moda de) Pelé.
Usava sapatos à (moda de) Luís XV.
O menino resolveu vestir-se à (moda de) Fidel Castro.

- Na indicação de horas:

Acordei às sete horas da manhã.
Elas chegaram às dez horas.
Foram dormir à meia-noite.
Ele saiu às duas horas.

Obs.: com a preposição "até", a crase será facultativa. Por exemplo:

Dormiram até as/às 14 horas.

- Em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas. Por exemplo:


à tarde
às ocultasàs pressasà medida que
à noiteàs clarasàs escondidasà força
à vontadeà beçaà largaà escuta
às avessasà reveliaà exceção deà imitação de
à esquerdaàs turrasàs vezesà chave
à direitaà procuraà derivaà toa
à luzà sombra deà frente deà proporção que
à semelhança deàs ordensà beira de

Crase diante de nomes de lugar

Alguns nomes de lugar não admitem a anteposição do artigo "a". Outros, entretanto, admitem o artigo, de modo que diante deles haverá crase, desde que o termo regente exija a preposição "a".

Para saber se um nome de lugar admite ou não a anteposição do artigo feminino "a", deve-se substituir o termo regente por um verbo que peça a preposição "de" ou "em".

A ocorrência da contração "da" ou "na" prova que esse nome de lugar aceita o artigo e, por isso, haverá crase. Por exemplo:

Vou à França. (Vim da França. Estou na França.)
Cheguei à Grécia. (Vim da Grécia. Estou na Grécia.)
Retornarei à Itália. (Vim da Itália. Estou na Itália)
Vou Porto Alegre. (Vim de Porto Alegre. Estou em Porto Alegre.)
Cheguei a Pernambuco. (Vim de Pernambuco. Estou em Pernambuco.)
Retornarei a São Paulo. (Vim de São Paulo. Estou em São Paulo.)

ATENÇÃO: quando o nome de lugar estiver especificado, ocorrerá crase. Veja:

Retornarei à São Paulo dos bandeirantes.
Irei à Salvador de Jorge Amado.

Crase diante dos Pronomes Demonstrativos Aquele (s), Aquela (s), Aquilo

Haverá crase diante desses pronomes sempre que o termo regente exigir a preposição "a". Por exemplo:

Refiro-meaaqueleatentado.
PreposiçãoPronome

Refiro-me àquele atentado.

O termo regente do exemplo acima é o verbo transitivo indireto referir (referir-se a algo ou alguém) e exige preposição, portanto, ocorre a crase.

Observe este outro exemplo:

Aluguei aquela casa.

O verbo "alugar" é transitivo direto (alugar algo) e não exige preposição. Logo, a crase não ocorre nesse caso. Veja outros exemplos:

Dediquei àquela senhora todo o meu trabalho.
Quero agradecer àqueles que me socorreram.
Refiro-me àquilo que aconteceu com seu pai.
Não obedecerei àquele sujeito.
Assisti àquele filme três vezes.
Espero aquele rapaz.
Fiz aquilo que você disse.
Comprei aquela caneta.


Crase com os Pronomes Relativos A Qual, As Quais

A ocorrência da crase com os pronomes relativos a qual e as quais depende do verbo. Se o verbo que rege esses pronomes exigir a preposição "a", haverá crase.

É possível detectar a ocorrência da crase nesses casos, utilizando a substituição do termo regido feminino por um termo regido masculino. Por exemplo:

A igreja à qual me refiro fica no centro da cidade.
O monumento ao qual me refiro fica no centro da cidade.

Caso surja a forma ao com a troca do termo, ocorrerá a crase.

Veja outros exemplos:

São normas às quais todos os alunos devem obedecer.

Esta foi a conclusão à qual ele chegou.

Várias alunas às quais ele fez perguntas não souberam responder nenhuma das questões.

Crase com o Pronome Demonstrativo "a"

A ocorrência da crase com o pronome demonstrativo "a" também pode ser detectada pela substituição do termo regente feminino por um termo regido masculino. Veja:

Minha revolta é ligada à do meu país.
Meu luto é ligado ao do meu país.

As orações são semelhantes às de antes.
Os exemplos são semelhantes aos de antes.

Aquela rua é transversal à que vai dar na minha casa.
Aquele beco é transversal ao que vai dar na minha casa.

Suas perguntas são superiores às dele.
Seus argumentos são superiores aos dele.

Sua blusa é idêntica à de minha colega.
Seu casaco é idêntico ao de minha colega.

A sessão à qual assisti estava vazia.


Encontrado em: https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint78.php

sábado, 16 de abril de 2022

Pontuação

 Existem muitas dúvidas a respeito do emprego desse sinal de pontuação, principalmente por causa da natureza ‘híbrida’ que ele apresenta. O que precisamos ter em mente para acertar no emprego é que seu uso não depende só da organização sintática da frase, mas também do estilo de quem produz o texto.

O gramático Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, divide os sinais de pontuação em dois conjuntos: os “essencialmente separadores (vírgula [ , ], ponto e vírgula [ ; ], ponto final [ . ], ponto de exclamação [ ! ], ponto de interrogação [?], reticências […]) e os sinais de comunicação ou ‘mensagem’ (…)”.

Assim, encontramos o nosso ponto e vírgula dentro do grupo cuja função é separar, mas separar o que, exatamente? Separar não é papel da vírgula?

Sim, separar é UM dos papéis dela, mas quando nós a empregamos para marcar outra ocorrência dentro da frase, como uma elipse, por exemplo, a separação pode ficar por conta do ponto e vírgula.

Os casos em que, a rigor, deve-se empregar o ponto e vírgula, de acordo com os gramáticos, são:

  • Para separar partes de um período, das quais uma pelo menos esteja subdividida por vírgula:
    “Chamo-me Inácio; ele, Bendito.” (M. de Assis) (ocorreu a elipse do verbo, por ser igual ao da primeira oração
  • Para separar as orações adversativas em que o contraste queira ser ressaltado:
    “Não se disse mais nada; mas de noite Lobo Neves insistiu no projeto.” (M.A)
  • Entre orações coordenadas longas (por questão de estilo, apenas):
    “Os velhos cronistas são unânimes em dizer que a certeza de que o marido ia colocar-se nobremente ao lado do alienista consolou grandemente a esposa do boticário; e notam com muita perspicácia o imenso poder moral de uma ilusão; porquanto, o boticário caminhou resolutamente ao palácio do governo e não à casa do alienista.” (M.A)
  • Para separar os diversos itens de enunciados enumerativos (em leis, decretos, portarias, regulamentos etc.), como estes do Artigo 3º da Constituição:
    “Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
    I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;
    II – garantir o desenvolvimento nacional;
    III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
    IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.”
Artigo encontrado em:
https://infoenem.com.br/ponto-e-virgula-para-que-serve-afinal/#:~:text=O%20gram%C3%A1tico%20Evanildo%20Bechara%2C%20na,ou%20'mensagem'%20(%E2%80%A6)




Fonte de imagem:
 https://comunicacaoescrita.com/voce-se-lembra-como-usar-os-sinais-de-pontuacao-corretamente/


Questões de prova de Língua Portuguesa banca Cebraspe com gabarito

 Link para o PDF com os arquivos



Prova professor de Língua Portuguesa SEED/Paraná

Gabarito SEED/Paraná

Concurso SEE-PE 2016 Questões com gabarito

A banca foi a FGV



 Avaliação Professor Língua Portuguesa SEE-PE 2016

Professor de Biologia SEE- PE tipo 1

Professor de Matemática SEE-PE

Professor de Química SEE-PE

Professor de Física SEE-PE

Professor de Educação Física SEE-PE

Gabarito preliminar todos os cargos



Estamos a um clique de termos um novo concurso.
Não deixe para estudar em cima da hora, revise todos os conteúdos, tudo o que achar relevante e até o que achar que é besteira, pois a disputa será acirrada e, apesar da desvalorização do profissional da educação, o concurso para professor do estado de Pernambuco é bastante disputado.
Saia na frente!

Analise o edital anterior, estude os tipos de questões da banca escolhida Cebraspe.


O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, anunciou que o edital do concurso SEE PE será publicado até o final de abril. A banca organizadora é o Cebraspe.

Serão ofertadas 3.686 vagas, junto à Secretaria de Educação e Esportes do Estado. 
(Texto retirado do site Estratégia concursos )


Edital concurso Professor SEE-PE 2015

Edital SEE-PE 2015


quinta-feira, 14 de abril de 2022

MAPAS MENTAIS PARA AJUDAR VOCÊ A DISSERTAR

 

 ENCONTRADO EM: 
https://www.passeidireto.com/arquivo/60848598/redacao-estrutura-do-texto-dissertativo-argumentativo

ENCONTRADO EM: 
https://br.pinterest.com/pin/371335931752320712/






ENCONTRADO EM: https://br.pinterest.com/keilakastro/texto-dissertativo-argumentativo/



quarta-feira, 13 de abril de 2022

Concurso SEE Pernambuco edital prestes a ser lançado

 Nesse momento bem próximo do lançamento do edital, muito estão começando a se preparar para o tão sonhado concurso dos sonhos.
Eu já passei pelo momento e sei o quanto é excitante este momento. 
É o momento de dar tudo de si e estudar como se a prova já fosse amanhã, revisar todos os conteúdos e dar aquela reforçada nos conteúdos que ainda não conseguimos entender.

Postarei aqui algumas dicas e comentários de questões do concurso anterior, bem como tudo que encontrar referente à prova.

Vamos nessa! 

Bons estudos!!



Nesse link você poderá acessar o edital de 2015
https://conhecimento.fgv.br/concursos/see-pe/magisterioregular

 
Dessa forma poderemos analisá-lo juntos  


A banca de 2015 foi a FGV, que tem questões menos complexas, em relação à banca de 2022.

Edital retificado https://conhecimento.fgv.br/sites/default/files/concursos/seepe/Edital_Final_magisterio_regular_retificado_2016_03_01.pdf


ANEXO V – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO CONHECIMENTOS BÁSICOS


 LÍNGUA PORTUGUESA – (PARA TODOS OS CANDIDATOS, EXCETO OS QUE CONCORREM AO CARGO DE PROFESSOR NA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA): 1. Interpretação de textos. 2. Gêneros textuais. 3. Tipologia textual 4. Morfologia e estrutura da palavra. 5. Sintaxe do período e da oração. 6. Pontuação. 7. Ortografia. 8. Semântica. 9. Acentuação. 10. Concordância, regência e colocação. 11. Crase. 

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS – (PARA TODOS OS CANDIDATOS): 1. Fundamentos da Educação. 2. Concepções e tendências pedagógicas contemporâneas. 3. Relações socioeconômicas e político-culturais da educação. 4. Educação em direitos humanos, democracia e cidadania. 5. A função social da escola; inclusão educacional e respeito à diversidade. 6. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica. 7. Didática e organização do ensino. 8. Saberes, processos metodológicos e avaliação da aprendizagem. 9. Novas tecnologias da informação e comunicação, e sua contribuição com a prática pedagógica. 10. Projeto político-pedagógico da escola e o compromisso com a qualidade social do ensino. 11. Lei nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional; Lei nº 8069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente. 12. Lei nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. 13. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos – 2007. 14. Base curricular comum para as redes públicas de ensino de Pernambuco. 15. Parâmetros curriculares para a educação básica do estado de Pernambuco. 16. Parâmetros curriculares na sala de aula para a educação básica no estado de Pernambuco. 

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 

BIOLOGIA 1. A construção de competências e habilidades no ensino-aprendizagem da biologia. 2. Parâmetros curriculares para a educação básica do estado de Pernambuco. 2.1. Parâmetros curriculares de biologia – ensino médio. 2.2. Parâmetros de formação docente, ciências da natureza e matemática. 3. Evolução da vida na Terra. 4. Hereditariedade e natureza do material genético. 5. Estudo dos vírus, bactérias, protistas e fungos. 6. Características gerais e evolução dos vegetais. 7. Características gerais e evolução dos animais. 8. Estrutura básica e fisiologia dos sistemas humanos. 9. Os seres vivos e o ambiente: populações, comunidades e ecossistemas. 10. Ecologia humana: saúde do homem em seu ambiente. 11. Biotecnologia e qualidade de vida do homem. 

EDUCAÇÃO FÍSICA 1. Educação Física frente à LDB – Lei nº 9.394/96: 1.1. Lei nº 10.793/03. 2. Educação Física e os parâmetros curriculares nacionais da educação básica. 3. Educação Física na área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. 4. Educação Física como componente curricular na Educação Básica: 4.1. Função social; 4.2. Objetivos; 4.3. Características; 4.4. Conteúdos. 5. Educação Física e suas abordagens: intenção, fundamentos, objetos de estudo e função na Educação Física Escolar. 6. Planejamento e avaliação em Educação Física Escolar. 7. Esporte escolar: o processo de ensino- aprendizagem treinamento esportivo no contexto escolar. 

FÍSICA 1. A construção de competências e habilidades no ensino- aprendizagem da Física. 2. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio: Física. 3. Mecânica: 3.1. Dinâmica da partícula; 3.2. Dinâmica do corpo rígido; 3.3. Leis de conservação; 3.4. Momento linear, momento angular e energia;  3.5. Trabalho e energia; 3.6. Oscilações: movimento harmônico simples e amortecido; 3.7. Oscilações forçadas e ressonância; 3.8. Ondas: princípio de superposição; 3.9. Ondas estacionárias; 3.10. Ressonância; 3.11. Estática e dinâmica dos fluidos; 3.12. Gravitação. 4. Termodinâmica: 4.1. Calor, trabalho e 1ª Lei da Termodinâmica: teoria cinética dos gases; 4.2. Entropia e 2ª Lei da Termodinâmica; 4.3. Transformações reversíveis e irreversíveis; 4.4. Máquinas térmicas; 4.5. O ciclo de Carnot. 5. Eletricidade: 5.1. Campo Elétrico; 5.2. Lei de Gauss; 5.3. Potencial elétrico; 5.4. Corrente elétrica; 5.5. Campo magnético; 5.6. Fluxo de campo magnético; 5.7. Campo magnético produzido por correntes; 5.8. Força de Lorentz; 5.9. A lei de Biot-Savart; 5.10. Lei de Ampere; 5.11. Lei de Faraday; 5.12. Ondas eletromagnéticas. 6. Óptica – A natureza da luz: 6.1. Modelo corpuscular e ondulatório; 6.2. A luz e as demais radiações; 6.3. Processos luminosos de interação luz-matéria: reflexão, refração, absorção, difração, interferência e polarização da luz; 6.4. Óptica da visão. 7. Física moderna – O nascimento da teoria quântica: 7.1. Quantização e constante de Planck; 7.2. Dualidade onda-partícula; 7.3. A natureza ondulatória da matéria. 

LÍNGUA PORTUGUESA 1. Concepções de fala, língua e linguagem como discurso e processo de interação: conceitos básicos de dialogismo, polifonia, discurso, enunciado, enunciação, texto, gêneros discursivos. 2. Oralidade: concepção, gêneros orais, oralidade e ensino da língua, particularidades do texto oral. 3. Leitura: concepção, gêneros, papel do leitor, diferentes objetivos da leitura, formação do leitor crítico, intertextualidade, inferências, literatura e ensino, análise da natureza estética do texto literário. 4. Escrita: produção de texto na escola, papel do interlocutor, contexto de produção, gêneros da escrita, fatores linguísticos e discursivos da escrita, o trabalho da análise e revisão de reescrita de textos. 5. Análise linguística: o texto (oral e escrito) como unidade privilegiada na análise-reflexão da língua(gem), os efeitos do sentido provocados pelos elementos linguísticos, a norma padrão e as outras variedades linguísticas. 

MATEMÁTICA 1. Aritmética e conjuntos: Os conjuntos numéricos (naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais); operações básicas, propriedades, divisibilidade, contagem e princípio multiplicativo; proporcionalidade. 2. Álgebra: Equações de 1º e 2º graus; funções elementares, suas representações gráficas e aplicações: lineares, quadráticas, exponenciais, logarítmicas e trigonométricas; progressões aritméticas e geométricas; polinômios; números complexos; matrizes, sistemas lineares e aplicações na informática; fundamentos de matemática financeira. 3. Espaço e forma: Geometria plana, plantas e mapas; geometria espacial; geometria métrica; geometria analítica. 4. Tratamento de dados: Fundamentos de estatística; análise combinatória e probabilidade; análise e interpretação de informações expressas em gráficos e tabelas. 5. Matemática, sociedade e currículo: Currículos de Matemática e recentes movimentos de reforma; os objetivos da Matemática na Educação Básica; seleção e organização dos conteúdos para os Ensinos Fundamental e Médio; tendências em Educação Matemática (resolução de problemas, modelagem, etnomatemática, história da matemática e mídias tecnológicas). 

QUÍMICA 1. Propriedades gerais e específicas da matéria. 2. Estados da matéria e mudanças de estado. 3. Misturas: tipos e métodos de separação. 4. Substâncias químicas: classificação. 5. Leis ponderais e volumétricas. 6. Fórmulas químicas: mínima, centesimal e molecular. 7. Hipótese de Avogrado: estudo físico dos gases. 8. Cálculo estequiométrico. 9. Modelos atômicos. 10. Estrutura atômica. 11. Evolução dos modelos atômicos. 12. Estrutura eletrônica e tabela periódica: propriedades periódicas e aperiódicas. 13. Ligações químicas e estrutura molecular. 14. Polaridade das ligações. 15. Interações intermoleculares. 16. Compostos inorgânicos: ácidos, bases, sais e óxidos. 17. Tipos de reações químicas: classificação e balanceamento. 18. Soluções e dispersões. 19. Concentração das soluções. 20. Diluição e mistura de soluções. 21. Análise volumétrica e gravimétrica. 22. Propriedades coligativas das soluções. 23. Termoquímica: entalpia, lei de Hess, entropia e energia livre. 24. Reações eletroquímicas e suas aplicações tecnológicas. 25. Cinética, equilíbrio químico e pH. 26. Radioatividade e energia nuclear. 27. Estudo dos compostos de carbono. 28. Características gerais dos compostos orgânicos. 29. Estrutura e propriedade dos compostos orgânicos. 30. Principais funções orgânicas. Isomeria.


REQUISITOS DE FORMAÇÃO PARA INVESTIDURA POR CARGO/DISCIPLINA

 CARGO/DISCIPLINA REQUISITOS DE FORMAÇÃO PROFESSOR DE :

BIOLOGIA -Diploma, Declaração, Certidão ou Certificado de conclusão de curso de graduação em Licenciatura Plena em Biologia, ou Licenciatura Plena em Ciências Biológicas, ou Licenciatura Plena em Ciências com habilitação em Biologia, devidamente registrado e fornecido por instituição reconhecida pelo Ministério da Educação. 

PROFESSOR DE FÍSICA -Diploma, Declaração, Certidão ou Certificado de conclusão de curso de graduação em Licenciatura Plena em Física, ou Bacharelado em Física, ou Bacharelado em Engenharia, ou Engenharia, devidamente registrado, fornecido por instituição reconhecida pelo Ministério da Educação. 

PROFESSOR DE MATEMÁTICA  -Diploma, Declaração, Certidão ou Certificado de conclusão de curso de graduação em Licenciatura Plena em Matemática, ou Licenciatura Plena em Ciências com habilitação em Matemática, ou Bacharelado em Matemática, Arquitetura, Administração, Ciência da Computação, Tecnologia da Informação, Bacharel em Engenharia, Estatística, Economia ou Ciências Contábeis, devidamente registrado e fornecido por instituição reconhecida pelo Ministério da Educação, e registro no conselho da categoria para os cursos de graduação que possuem Conselho de Classe instituído.

 PROFESSOR DE QUÍMICA- Diploma, Declaração, Certidão ou Certificado de conclusão de curso de graduação em Licenciatura Plena em Química, ou Licenciatura Plena em Ciências com habilitação em Química, ou Bacharelado em Química ou em Química Industrial, Engenharia Química ou Ciências Biológicas, ou Ciências com habilitação em Biologia, devidamente registrado e fornecido por instituição reconhecida pelo Ministério da Educação, e registro no conselho da categoria para os cursos de graduação que possuem Conselho de Classe instituído. 

PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA -Diploma, Declaração, Certidão ou Certificado de conclusão de curso de graduação em Licenciatura Plena em Educação Física, devidamente registrado e fornecido por instituição reconhecida pelo Ministério da Educação. 

PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA- Diploma, Declaração, Certidão ou Certificado de conclusão de curso de graduação em Licenciatura Plena em Letras, com habilitação em Língua Portuguesa, devidamente registrado e fornecido por instituição reconhecida pelo Ministério da Educação.

 ANEXO II – ATRIBUIÇÃO DO CARGO PROFESSOR DESCRIÇÃO SINTÉTICA 

a) Planejar e ministrar aulas teóricas e práticas, em componente curricular da sua área de conhecimento do Ensino Fundamental ou do Ensino Médio, ou conforme orientação pedagógica do projeto; 

b) Participar de estudos e pesquisas da sua área de conhecimento; 

c) Participar da promoção e coordenação de reuniões, encontros, seminários, cursos, eventos da área educacional e de áreas correlatas; 

d) Participar da avaliação institucional do sistema educacional do estado; 

e) Executar outras atividades correlatas.

domingo, 26 de setembro de 2021

Produção de texto: O Texto dissertativo-argumentativo ( Introdução)

     O texto dissertativo é produzido em situações que exigem do produtor a apresentação do seu ponto de vista em relação a determinado assunto. Sua produção é comum, em especial no ambiente escolar, pera desenvolver a competência comunicativa do aluno e prepará-lo para situações de produção reais, como processos seletivos de candidatos a vagas em universidades, concursos, estágios, e a cargos em empresas públicas e privadas.

    O bom desempenho do aluno lhe possibilitará a consolidação do aprendizado e o do candidato lhe dará maior chance de ocupar a vaga.

    Nessas situações de produção, espera-se que o autor demonstre sua competência para dissertar, ou seja, para discorrer logicamente, organizando um texto com começo, meio e fim sobre determinado assunto.

No texto dissertativo, o autor precisa externar seu pensamento a respeito do assunto proposto, demonstrando senso crítico, independência de opinião e capacidade comunicativa e levando outras pessoas a concordar com a ideia ou refutá-la . Ao dissertar, o indivíduo precisa selecionar, articular e expor suas ideias, param, assim, participar efetivamente das mais diversas situações sociais em que deve apresentar seu ponto de vista.

    Como na dissertação é apresentado o ponto de vista de quem escreve, é bom evitar se prender a um modelo ou a uma forma de texto que não expresse esse ponto de vista.


O mais importante em relação a um tema é a sua progressão, isto é, como o tema se desenvolve. Convém lembrar que uma dissertação precisa ter raciocínio lógico ou encadeamento de ideias de maneira que uma implique o surgimento da seguinte. Cada uma das partes que formam um texto dissertativo-- introdução, desenvolvimento e conclusão-- tem um objetivo diferente, que exige um trabalho específico de redação.

Em relação a língua, é preciso ser claro e, para isso, o ideal é usar frases declarativas, vocabulário simples e, de preferência, objetivo. E conveniente evitar os clichês, ou seja, as frases feitas, como: "a união faz a força","E preciso saber viver", etc. DÊ preferência a ordem direta dos enunciados ( primeiro sujeito, depois verbo e, por fim, complemento). Não se pode esquecer de usar termos que articulem as partes, para a progressão do tema, como entretanto, assim, por isso, logo, que contribuem para a coesão necessárias a um texto.

A respeito do estilo, é preciso observar a presença de determinadas marcas gramaticais, como o verbo ser das orações subordinadas substantivas subjetivas, por exemplo, é comum que apareçam construções do tipo "é importante..." " é inútil..." , etc. Note que elas ajudam a apresentar a opinião do autor de forma objetiva. O tempo verbal predominante é o presente com valor atemporal, que transmite a ideia de que a opinião dada vale generalizadamente.


Como fazer a introdução


Sabendo alguns modelos de introdução para redação é possível escrever a sua do jeito correto. Isso acontece, pois muitas vezes, o início de uma redação é justamente aquele momento que a gente trava. Quem nunca teve “um branco” na hora de começar um texto e ficou vários minutos olhando para a folha de papel sem saber o que escrever?

Assim, fica muito mais fácil se você já tiver algumas ideias pensadas anteriormente para adaptar na hora de uma prova, por exemplo. Dessa forma, você não passa aperto e nem gasta tempo à toa!

E é justamente sobre isso que vamos falar hoje! Conheça agora 6 modelos de introdução para redação que você pode utilizar em suas produções. 

Melhores modelos de introdução para redação

Há inúmeras formas de iniciar uma redação. Portanto, cabe a você escolher a mais adequada ao texto, seu estilo de escrita e argumentação.

Observe, a seguir, alguns modelos de introdução para redação:

1. Citação

Se você conhecer uma citação relevante e relacionada ao tema, você pode usá-la como gancho para começar o seu texto.

Veja um exemplo dessa apresentação no tema “Desafios da educação no Brasil do século XXI”:

O educador e filósofo brasileiro Paulo Freire afirmava que “se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. Analisando o pensamento e relacionando-o à realidade da educação no Brasil, percebe-se a necessidade de um olhar mais atento para o aprimoramento do sistema de ensino, considerando sua importância para a promoção de uma sociedade mais crítica e reflexiva, que, consequentemente, tende a ser mais justa, igualitária e humanizada.”


2. Definição

Outra forma fácil e interessante de iniciar o seu texto é fazer uma definição acerca do tema, ou seja, explicar o assunto.

Veja um exemplo de introdução nesse modelo para o tema “Sedentarismo: o grande mal do século?”:

Define-se como sedentário o indivíduo que não pratica atividades físicas no seu cotidiano. Doenças como obesidade, diabetes, aumento do colesterol e problemas cardíacos são algumas das que podem aparecer como consequência deste mau hábito. (…)”

3. Exemplificação

Neste caso, você inicia o texto com algum exemplo de dado estatístico, uma notícia ou lei, por exemplo. Você também pode utilizar algum conhecimento de mundo que diz respeito ao tema.

Veja o exemplo que preparamos para você sobre o mesmo tema do tópico anterior:

Segundo a Constituição Federal de 1988, no seu artigo 196, é dever do Estado garantir o acesso à saúde, bem como é responsável pelas medidas públicas para zelar pelo bem-estar físico de todos os cidadãos brasileiros. Assim, faz-se necessário que o Poder Público atente-se para o sedentarismo enquanto situação que põe em risco a saúde de milhares de cidadãos do país.”


4. Alusão histórica

Esse é mais um dos modelos de introdução para redação. Nele, você apresenta um fato histórico que remete ao tema e compara-o à discussão na atualidade.

O Enem cobra do aluno a capacidade de demonstrar conhecimentos de mundo e um bom repertório sociocultural. Portanto, essa alternativa é uma boa forma de dar credibilidade à sua argumentação.

Veja um exemplo de introdução utilizando a alusão histórica para o tema “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”:

“A intolerância religiosa é um problema recorrente na história da humanidade. Na Idade Média, por exemplo, os Tribunais do Santo Ofício – também chamados de Inquisição – julgavam e condenavam as pessoas que não acreditavam na religião católica. Apesar de o Brasil ser um país laico, tem-se, atualmente, um contexto análogo a essa situação: ainda persistem os casos de discriminação e preconceitos sofridos por algumas religiões. Sendo assim, encontrar caminhos para combater a intolerância religiosa, no Brasil, é um desafio que precisa ser enfrentado pela sociedade civil e pelo Estado.”

5. Afirmativa

Nesse modelo, você faz uma espécie de declaração sobre o assunto logo no inícioPortanto, escolha uma frase de impacto, mas que não seja exagerada.

O objetivo é chamar a atenção do leitor, por exemplo, com uma afirmação crítica. 

Confira uma introdução para o tema “A persistência da violência contra a mulher”:

O Brasil é uma nação historicamente machista e violenta, o que é perceptível ao analisarmos a persistência das agressões contra as mulheres mesmo depois das recentes medidas legais. (…)”


6. Comparativa

Por fim, neste modelo de introdução para redação você pode comparar o tema com algo semelhante ou oposto ao que se discute.

O próximo exemplo é do tema “O histórico desafio de valorizar o professor”:

Os Estados Unidos, referência em desenvolvimento tecnológico, são um bom exemplo de que a educação de qualidade e com a valorização adequada gera bons frutos. Em contrapartida, no Brasil a realidade tem sido bem distinta. O baixo piso salarial dos professores explicita essa falta de reconhecimento aos profissionais da educação. Tal desvalorização é fruto de baixos investimentos governamentais, aliado ao passado histórico brasileiro.”



sábado, 25 de setembro de 2021

Dicas para uma redação excelente. ( dica 2)

 Para entender melhor:


Texto dissertativo 


Observe os passos para a produção de um texto dissertativo sugeridos por Antônio Suárez Abreu em seu livro A  arte de argumentar, publicado pela editora Ateliê.


1º passo: Escrever em forma de pergunta um problema relacionado ao tema sobre o qual deverá dissertar. 

Por exemplo:

Tema: Aquecimento global.

Problema: Quem ganha com o aquecimento global?


2º passo: Encontrar possíveis respostas para a pergunta. Por exemplo:

Hipótese 1: Todo mundo perde com o aquecimento global.

Hipótese 2: Muita gente já investe prevendo os lucros com o aquecimento global.


3º passo: Escolher a melhor hipótese que será a sua tese. Por exemplo:

Tese: Muita gente já investe prevendo os lucros com o aquecimento global.


Para praticar:

Tomando por base esse modelo, copie o quadro a seguir e complete-o como se fosse planejar um texto dissertativo.
Escolha temas atuais e desenvolva 2 ou 3 .


1º passo: tema/problema

2º passo: Hipóteses

3º passo: Tese

Tema: O lixo nas grandes cidades.

Problema:

Hipótese 1:

Hipótese 2:

Hipótese 3:

Tese:

Tema:.

Problema:

Hipótese 1:

Hipótese 2:

Hipótese 3:

Tese:



Dissertar é apresentar a um leitor pontos de vista, opiniões; é argumentar sobre determinado assunto, expondo uma ideia. Assim, o objetivo principal do texto dissertativo é convencer ou instruir o interlocutor por meio de argumentos convincentes.




Fonte: Projeto voaz, Língua Portuguesa: volume único Ensino Médio/ Elizabeth Marques Campos, Paula Marques Cardoso, Silvia Letícia de Andrade- 1 ed.- São Paulo: Editora Ática, 2013.