domingo, 6 de março de 2016

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

As Orações Subordinadas Adverbiais exercem o papel de um adjunto adverbial na oração. São classificadas em nove tipos:

Oração Adverbial
Ideia de
Principais conjunções e locuções conjuntivas



Causal
Causa
Porque, uma vez que, como, visto que, já que, porquanto, etc.
Consecutiva
Consequência
Que, tanto... que, tamanho... que, tal... que, etc.
Condicional
Condição
Se, caso, salvo, contanto que, desde que, a menos que, etc.
Concessiva
Concessão
Embora, conquanto, mesmo que, apesar de que, não obstante, se bem que, posto que, em que pese, ainda que, etc.
Comparativa
Comparação
Como, tal qual, feito, que, mais... que, menos... que, tão... quanto, etc.
Conformativa
Conformidade
Conforme, como, segundo, consoante, etc.
Temporal
Tempo
Quando, enquanto, antes que, desde que, depois que, logo que, assim que, sempre que, até que, mal, etc.
Final
Finalidade
Para que, a fim de que, etc.
Proporcional
Proporção
À medida que, à proporção que, quanto mais, quanto menos, tanto mais, tanto menos, etc.

Cabe lembrar ao aluno que tenha bastante atenção em relação às orações adverbiais. Não basta simplesmente identificar a conjunção e já classificar a oração. É fundamental perceber o sentido da oração, pois uma mesma conjunção pode ser usada com diferentes significados.

Confira estes exemplos:

Como não sabia português, o aluno foi mal na prova.
O.S. Adverbial Causal (A causa de o aluno ter ido mal na prova foi não saber português).

Aquele aluno corre como um raio.
O.S. Adverbial Comparativa (Uma comparação pura e simples).

O aluno fez tudo como o professor determinou.
O.S. Adverbial Conformativa (O aluno fez tudo conforme o professor mandou).

EXEMPLOS:

CAUSAL

Oração Adverbial
Ideia de
Principais conjunções e locuções conjuntivas
Causal
Causa
Porque, uma vez que, como, visto que, já que, porquanto, etc.

Exemplo:

Adriana ficou apreensiva porque o professor havia dado uma prova de última hora.

CONSECUTIVA

Oração Adverbial
Ideia de
Principais conjunções e locuções conjuntivas
Consecutiva
Consequência
Que, tanto... que, tamanho... que, tal... que, etc.

Exemplo:

A chuva foi tão forte que muitos moradores ficaram desabrigados.

Note que onde há consequência, há causa; portanto, toda oração consecutiva pode se tornar causal, desde que se inverta a oração principal.

Muitos moradores ficaram desabrigados porque as chuvas foram muito fortes.

CONDICIONAL

Oração Adverbial
Ideia de
Principais conjunções e locuções conjuntivas
Condicional
Condição
Se, caso, salvo, contanto que, desde que, a menos que, etc.

Na tirinha acima, há uma Oração Subordinada Condicional no trecho:

Se você não parar, eu te dou um pescoção”.

CONCESSIVA

Oração Adverbial
Ideia de
Principais conjunções e locuções conjuntivas
Concessiva
Concessão
Embora, conquanto, mesmo que, apesar de que, não obstante, se bem que, posto que, em que pese, ainda que, etc.

Exemplo:

Meu coração, embora finja fazer mil viagens, fica batendo parado na mesma estação.

COMPARATIVA

Oração Adverbial
Ideia de
Principais conjunções e locuções conjuntivas
Comparativa
Comparação
Como, tal qual, feito, que, mais... que, menos... que, tão... quanto, etc.

Na tirinha acima, há uma Oração Subordinada Comparativa no trecho:

“Sonhos são como castelos de areia.

È importante lembrar que muitas vezes os verbos ficam subentendidos em uma oração comparativa:

José fala como um papagaio. (José fala como um papagaio fala.)

CONFORMATIVA

Oração Adverbial
Ideia de
Principais conjunções e locuções conjuntivas
Conformativa
Conformidade
Conforme, como, segundo, consoante, etc.

Exemplo:

Seguimos as instruções conforme o técnico mandou.

TEMPORAL

Oração Adverbial
Ideia de
Principais conjunções e locuções conjuntivas
Temporal
Tempo
Quando, enquanto, antes que, desde que, depois que, logo que, assim que, sempre que, até que, mal, etc.

Na tirinha acima, há uma Oração Subordinada Temporal no trecho:

"Ele pegou esse vaso quando pilhou nosso castelo no último Natal.

FINAL

Oração Adverbial
Ideia de
Principais conjunções e locuções conjuntivas
Final
Finalidade
Para que, a fim de que, etc.

Na tirinha acima, há uma Oração Subordinada Final no trecho:

“Desejo vida longa para meus inimigos para que possam ver minha vitória.

PROPORCIONAL

Oração Adverbial
Ideia de
Principais conjunções e locuções conjuntivas
Proporcional
Proporção
À medida que, à proporção que, quanto mais, quanto menos, tanto mais, tanto menos, etc.

Exemplo:

Quanto mais estudarmos, menos dificuldades encontraremos.

Além de virem em sua forma desenvolvida, as orações adverbiais podem vir em sua forma reduzida.
Confira aqui: Orações Subordinadas Adverbiais Reduzidas.

por Prof. Maurício Fernandes da Cunha
www.veredasdalingua.blogspot.com.br
Exercícios – Identifique e classifique as orações subordinadas adverbiais abaixo.

1. Embora houvesse uma fresta, a escuridão pareceu-me total. (Jorge Luís Borges)
2. O cyberbullying é um problema crescente justamente porque os jovens usam cada vez mais a tecnologia.
3. Quanto mais conheço os ditadores, mais eu amo meu cachorro. (Zé Geraldo)
4. Se acaso me quiseres, sou dessas mulheres que só dizem sim. ("Folhetim" - Chico Buarque)
5. A fim de que todos participassem, o prazo de inscrição foi prorrogado.
6. A minh'alma chorou tanto que de pranto está vazia. (Milton Nascimento)
7. Segundo dizem os médicos, a atividade física deve ser sempre monitorada.
8. Quando tiver essa sensação de felicidade, não deixe ninguém arrancá-lo desse lugar.
9. Verdes mares que brilhais como líquida esmeralda aos raios do sol nascente. (José de Alencar)
10. Desde que o professor permita, você poderá realizar outro teste.
11.Ainda que eu salve o ratinho branco, outro terá de morrer em seu lugar. (GuimarãesRosa)
12. Conquanto tivesse dinheiro, mantinha sua vida pacata e humilde.
13. À medida que a ciência avança, nossa compreensão do universo se expande.
14. Quando levantei a cabeça, dei com a figura de Capitu diante de mim.  (Machado deAssis)
15. Visto que D. Glória concordara, ele começou a colocar em prática seu plano.
16. A pedreira erguia-se como um monstro iluminado na sua paz.  (Aluísio Azevedo)
17. Tenho de subornar um guarda para que liberte o ratinho branco da jaula da cascavel. (Guimarães Rosa)
18. Como tínhamos previsto, todos terminaram os testes no prazo adequado.
19. Ele se esforçou tanto que conseguiu passar em 3 vestibulares.
20. Se todos cooperarem, atingiremos nosso objetivo.
21. Iracema corria como a ema selvagem.
22. Quando cheguei ao apartamento, fui logo dormir.


GABARITO DOS EXERCÍCIOS SOBRE ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

1. Concessiva
2. Causal
3. Proporcional
4. Condicional
5. Final
6. Consecutiva
7. Conformativa
8. Temporal
9. Comparativa
10. Condicional
11. Concessiva
12. Concessiva
13. Proporcional
14. Temporal
15. Causal
16. Comparativa
17. Final
18. Conformativa
19. Consecutiva
20. Condicional
21. Comparativa
22. Temporal


SUBSTANTIVO – FLEXÃO DE GRAU

SUBSTANTIVO – FLEXÃO DE GRAU

O substantivo apresenta as seguintes flexões de grau:

Grau
Exemplos
Normal
Casa, chinelo
Aumentativo
Casarão, chinelão
Diminutivo
Casinha, chinelinho

Na tirinha abaixo, os substantivos rei, imperador e czar estão em seu grau normal.

São dois os modos para a expressão de grau:

Analítico – O substantivo permanece em sua forma original e são acrescentados adjetivos que denotam o grau aumentativo ou diminutivo.

Exemplo: bicicleta grande, bicicleta pequena; sofá grande, sofá pequeno.

Sintético – Acrescentam-se sufixos ao substantivo em sua forma normal.

Exemplos: peixe – peixão – peixinho; boca – bocarra – boquinha.

Na tirinha abaixo,a palavra passarinho está sendo usada em seu grau diminutivo sintético.


Observe agora os vários exemplos do grau aumentativo sintético na tirinha abaixo:



Lista dos principais sufixos aumentativos e diminutivos

Sufixos aumentativos
Sufixos diminutivos
aça – barca – barcaça
acho – rio – riacho
aço – bala – balaço
ebre – casa – casebre
alha – muro – muralha
eca – sono – soneca
anzil – corpo – corpanzil
eco – jornal – jornaleco
ão – carro – carrão
ejo – vila – vilarejo
arão –casa – casarão
eta – sala – saleta
aréu – fogo – fogaréu
eto – folha – folheto
arra – boca – bocarra
inho – sapato – sapatinho
ita – cabra – cabrita
isco – chuva – chuvisco
ona – menina – meninona
ola – bandeira – bandeirola
orra – cabeça – cabeçorra
ote – caixa – caixote
zio – copo – copázio
ota – aldeia – aldeota
zão – pé – pezão
zinho – irmão – irmãozinho
zarrão – cão – canzarrão
zito – pé – pezito

Observações:
 
1. O substantivo pode mudar de gênero ao mudar de grau.

Ex.: o muro – a muralha / a bala – o balaço / a casa – o casarão, etc.

2. O diminutivo pode indicar afetividade, carinho.

Ex.: mãezinha, paizinho, amorzinho, etc.

3. O diminutivo pode ainda ser usado de uma forma depreciativa.

Ex.: velhote, mulherzinha, livreco, etc.

por Prof. Maurício Fernandes da Cunha
www.veredasdalingua.blogspot.com.br
Exercícios

1. Indique o grau diminutivo sintético dos substantivos abaixo:

Cão =
Urso =
Fio =
Escola =
Gato =
Folha =
Homem =
Menino =
Avô =
Carro =
Caderno =  
Chácara =
Café =
Corpo =
Chuva =
Filho =
Carta =
Peixe =
Gole =
Cabra =

2. Indique o grau aumentativo sintético dos substantivos abaixo:

Corpo =
Copo =
Boca =
Dedo =
Forno =
Garrafa =
Sapo=
Mesa =
Chinelo =
Problema =
Pedra =
Aumento=
Livro =
Carro =
Colher =
Chapéu=
Fogo =
Rio =
Nariz =
Dente =


Encontrei aqui:http://veredasdalingua.blogspot.com.br/

ADJUNTO ADNOMINAL E ADJUNTO ADVERBIAL GRAMÁTICA


Adjunto adnominal e adjunto adverbial são conceituados como “Termos Acessórios da Oração”, pois funcionam como complemento da mesma, não sendo indispensáveis para a compreensão do enunciado.

Especificamente, o Adjunto Adnominal é o termo que tem valor de adjetivo, servindo para especificar ou delimitar o significado de um substantivo em qualquer que seja a função sintática exercida por este.
Fazem parte do quadro dos Adjuntos Adnominais:

Adjetivos:
O dia ensolarado está contagiante.
Seu sorriso maroto é lindo.

Locuções Adjetivas:
O passeio de campo nos deixou exaustas.
A água da chuva regou todas as plantas.

Pronome adjetivo:
Minha culpa é meu segredo
Este teu olhar felino incendeia (Clarice Lispector)

Artigos:
Um novo sonho ressurgiu.
Os alunos surpreenderam os professores.

Numerais:
O primeiro candidato já se apresentou.
A décima colocada no concurso é muito esforçada.

Orações adjetivas
Não quero saber do lirismo que não é libertação.
Admiro as pessoas que persistem.

Adjunto Adverbial é o termo da oração que modifica, que funciona como advérbio, indicando a circunstância da ação do adjetivo ou de outro advérbio.
Essas circunstâncias podem expressar:

Afirmação: Hoje, com certeza, irei ao clube.

Negação: O trabalho não ficou como era esperado.

Intensidade: Esta é uma questão muito fácil de resolver.

Dúvida: Talvez eu vá precisar de sua ajuda.

Tempo: Durante todo o tempo ela se mostrou insatisfeita.

Companhia: Comemoraremos com os amigos o bom resultado do vestibular.

Causa: Rimos durante toda a reunião por nervosismo.


Finalidade: Eu estudo para obter boas notas.

Lugar: Estamos em Brasília desde a semana passada.


Meio ou Instrumento: Ele se feriu com a faca.

Modo: Calmamente fomos nos interagindo durante o evento.

Assunto: A matéria jornalística falava sobre o meio ambiente.


Por Vânia Duarte
Encontrei aqui: http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/adjunto-adnominal-adjunto-adverbial.htm

FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO

Frase é cada uma das unidades da fala que expressam uma ideia, uma emoção, uma ordem, um apelo, enfim, um enunciado de sentido completo que estabelece comunicação.
“Música, maestro!”
“Bem-vindas as bandas de rock e as amantes da MPB.”
“Na Paraíba nasceu Ariano Suassuna, autor de O Auto da Compadecida.”

Observe que a frase pode ou não se organizar a partir de um verbo, o que caracteriza a frase é o fato de ser uma unidade comunicativa de sentido completo.
Na fala, a frase é marcada por uma entoação: na escrita, a entoação é indicada por sinais de pontuação.
A frase sem um verbo é chamada de frase nominal.

ORAÇÃO

É o enunciado que se organiza a partir de um verbo. Ela pode ter sentido sozinha, construindo a oração absoluta de um período simples, ou fazer parte de um período mais complexo. Nesse caso, passa a ser uma das orações de um período composto, caso em que não possui, necessariamente, sentido completo.
Toda oração contém um verbo (ou locução verbal) e não poderá haver dois verbos (ou duas locuções verbais) numa única oração.
Dessa forma, “Fogo!” é uma frase, mas não é uma oração.
Já “O homem pediu fogo.”, é uma frase constituída de uma oração.

PERÍODO

Chamamos período à frase constituída de uma ou mais orações, formando um todo, com sentido completo. O período pode ser simples ou composto.
O período é simples quando constituído por apenas uma oração (oração absoluta):
O galo cantou.

O período é composto quando constituído por duas ou mais orações:
O galo cantou quando o leiteiro chegou.

Como Colocar Aviso de Uso de Cookies no Seu Blogger YOUTBE 2015

Aprendendo Português: 6º ANO - COMUNICAÇÃO - Código e linguagens


6º ANO - COMUNICAÇÃO - Código e linguagens

Leia:







comunicação ocorre quando interagimos com outras pessoas utilizando linguagem.
Para que haja comunicação, podem ser utilizados gestospalavras,expressões corporais e faciais (código). Tudo isso também é linguagem.
Linguagem é um processo comunicativo pelo qual as pessoas interagem entre si.
Código – conjunto de sinais que nos permite estabelecer comunicação com os outros indivíduos.

Linguagem verbal e linguagem não-verbal

ELEMENTOS PARA A COMUNICAÇÃO

Para que a comunicação a aconteça por meio do código verbal, são necessários seis elementos:
► Emissor – quem deseja comunicar-se.
► Receptor – a quem a mensagem se destina.
► Mensagem – a(s) informação(ões) transmitida(s).
► Referente – o assunto da mensagem.
► Contato – constituído pelo CANAL (suporte físico que transporta a mensagem) e a CONEXAO PSICOLÓGICA (o desejo de transmitir do emissor e a atenção do destinatário).
► Código – sistema de elementos linguísticos selecionados e de regras para combiná-los, conhecido tanto pelo emissor quanto pelo receptor.

Dependendo do tipo de sinal utilizado, a linguagem pode ser:
·         verbal – é uso da escrita ou da fala como meio de comunicação.









·         não-verbal - é o uso de imagens, figuras, desenhos, símbolos, dança, postura corporal, pintura, música,  escultura e gestos como meio de comunicação. 






As variedades linguísticas

Leia:
Tipos de Assaltantes

O texto de humor que segue foi veiculado na internet.

"Assaltante Nordestino"
-Ei bichim...Isso é um assalto...arriba os braço e não se bula num se cague e num faça munganga...Arrebola o dinheiro no mato e não faça pantim se não eu enfio a peixeira no teu bucho e boto teu fato pra fora...Perdão meu padim Ciço,mas é que eu tô com uma fome da moléstia.

"Assaltante Mineiro"
-Ô sô,prestenção...isso é um assarto,uai...levanta os braço e fica quetin que esse trem na minha mão,tá cheio de bala...Mió passa logo os trocados que eu num tô bão hoje.Vai andando, uai!!!

"Assaltante Gaúcho"
- O gurí ficas atento...Báh,isso é um assalto...levanta os braços e te aquieta,Tchê!!Passa os pila pra cá...e te manda a la cria,senão os quarenta e quatro fala!

"Assaltante Carioca"
-Seguiiiinte bicho...tu te ferrô, isso é um assalto...passa a grana e levanta os braços,rapá...não fica de boboeira que eu atiro bem pra caraca, rapá...vai andando..e se olhar pra trás vira presunto.

"Assaltante Baiano"
-Ô meu rei...(longa pausa), Isso é um assalto...(longa pausa),levanta os braços e num se avexe não....(longa pausa),se não quiser nem precisa levantar,pra não ficar cansado...(longa pausa),vai passando a grana bem devagarzinho...(longa pausa),num repara se o berro tá sem bala,é pra num ficá pesado...num esquenta irmãozinho...(longa pausa),vou deixar teus documentos na encruzilhada.

"Assaltante Paulista"
-Ôrra meu...isso é um assalto,meu...levanta os braços ,meu...passa logo a grana,meu...mais rápido,meu...que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta pra comprar o ingresso do jogo do Corinthians,meu...pô se manda,meu...

O primeiro contato que nós temos com a língua é em casa, com a família e as pessoas do convívio social. O vocabulário vai ampliando e, finalmente, nos tornamos bons usuários dela, tanto para falar ou ouvir, escrever ou ler.
O contato que temos com diferentes pessoas, em outros ambientes como no trabalho, na rua e na escola, observamos que nem todos falam como nós por diversos motivos: região diferente; por ser mais velha ou mais jovem; por possuir maior ou menor grau de escolaridade; por pertencer a diferente classe social. Essas diferenças formam as variedades linguísticas.

·         Variedade linguística é cada um dos sistemas em que uma língua se diversifica, em função das possibilidades de variação de seus elementos (vocabulário, pronúncia, morfologia, sintaxe).
·         Norma culta ou padrão é a variedade linguística de maior prestígio social.
·         Variedade não padrão ou língua não padrão  são todas as variedades linguísticas diferentes da padrão.

Há muitos preconceitos sociais em relação a variedades não padrão, mas elas são válidas e têm valor nos grupos de comunidades em que são usadas. Contudo, em situações sociais que exigem maior formalidade – como uma entrevista para obter um emprego, um requerimento, uma carta dirigida a um jornal ou uma revista, uma exposição pública, uma redação num concurso público -, a variedade linguística exigida quase sempre é a padrão. Nesse caso, não usamos abreviações, reduções de palavras, nem termos coloquiais, e, sim, uma linguagem chamada língua formal.
Se tratarmos com pessoas mais próximas, ou seja, se há maior intimidade entre os interlocutores, empregamos a linguagem informal, que se caracteriza pelo uso de termos coloquiais e de gírias.

·         Língua formal é a linguagem mais bem cuidada, falada entre pessoas de menor intimidade.
·         Língua informal é a linguagem mais familiar usada entre pessoas de menor cerimônia.

Gíria

gíria é uma das variedades que uma língua pode apresentar. É uma forma de linguagem baseada em um vocabulário especialmente criado por um determinado grupo social com o objetivo de servir de emblema para os seus membros, distinguindo-se  dos demais falantes da língua, como o dos faz de rap, de funk, de heavy metal, os surfistas, os skatistas, os grafiteiros, os policiais, etc. Quando restrita a uma profissão, a gíria é chamada de jargão. É o jargão dos jornalistas, dos médicos, dos dentistas e outras profissões. 

Encontrei aqui: http://aprendaportugueson.blogspot.com.br/2011/01/comunicacao-codigo-e-linguagens.html?spref=bl